
-
Bruno Henrique é suspenso por 12 jogos em caso de apostas
-
Exército israelense diz controlar 40% da Cidade de Gaza
-
Espanha vence Bulgária (3-0) em sua estreia nas Eliminatórias para Copa de 2026
-
Congresso argentino reverte veto de Milei a fundos para deficientes
-
Candidato de Trump para o Fed promete manter independência
-
Rubio anuncia ajuda financeira e apoio dos EUA para Equador enfrentar o tráfico
-
Portugal busca respostas após acidente que deixou 16 mortos em Lisboa
-
Mortos no pior terremoto da história recente do Afeganistão passam de 2.200
-
Daniel Levy deixa presidência do Tottenham após 25 anos no cargo
-
Secretário de Saúde Kennedy Jr. defende demissão de diretora dos CDC
-
Herdeiros argentinos de dirigente nazista são acusados de ocultar arte roubada
-
Vinte e seis países se comprometem a conceder garantias de segurança à Ucrânia após a guerra
-
Ataque israelense deixa ao menos 44 mortos em Gaza, afirma Defesa Civil
-
Macron recorre à esquerda para tentar sobreviver à crise política na França
-
David Pablos revela o lado mais terno dos 'caminhoneiros' do México no Festival de Veneza
-
Ferrari busca redenção no GP da Itália de F1; McLaren quer dar mais um passo rumo ao título
-
Diante da 'ameaça' dos EUA, qual é o poder militar da Venezuela?
-
Giorgio Armani, rei do luxo à italiana
-
Déficit comercial dos EUA sobe mais do que o esperado devido ao aumento das importações
-
Bondes de Lisboa, meio de transporte centenário que se tornou atração turística
-
Líderes europeus falam com Trump após cúpula sobre garantias de segurança à Ucrânia
-
Estilista italiano Giorgio Armani morre aos 91 anos
-
Luto nacional em Portugal após acidente que deixou 16 mortos em Lisboa
-
A história de amor de um imigrante venezuelano interrompida na prisão de Bukele
-
TEDH condena França por lacunas em normas jurídicas sobre consentimento sexual
-
Rubio se reúne com Noboa para reforçar cooperação EUA-Equador em segurança
-
Kathryn Bigelow quer incentivar o debate sobre o risco das armas nucleares com seu novo filme
-
Aliados da Ucrânia se reúnem em Paris para pressionar Trump e Rússia
-
Impulsionadas por movimentos anti-imigração, bandeiras nacionais proliferam no Reino Unido
-
Governo Trump pede à Suprema Corte uma decisão rápida sobre as tarifas
-
Microfones abertos registram conversa entre Xi e Putin sobre imortalidade
-
Presidente da Guiana, Irfaan Ali, anuncia reeleição para segundo mandato
-
Sinner atropela Musetti e chega às semifinais do US Open
-
Harvard obtém vitória contra Trump na Justiça dos EUA
-
Osaka vence Muchova e já está nas semifinais do US Open
-
Brasil testa peças contra o já eliminado Chile nas Eliminatórias
-
Tribunal peruano ordena a liberação do ex-presidente Vizcarra
-
Anisimova se vinga de Swiatek e avança às semifinais do US Open
-
Comissário da NFL sinaliza possibilidade de show de Taylor Swift no Super Bowl
-
Quadro roubado por nazistas nos Países Baixos é encontrado na Argentina
-
Messi ensaia despedida em casa diante de uma esperançosa Venezuela
-
Descarrilamento do Elevador da Glória deixa 15 mortos e 18 feridos em Lisboa
-
Ataque dos EUA no Caribe marca mudança na luta contra o narcotráfico
-
EUA vai respeitar soberania do México, mas promete manter ataques a cartéis
-
Auger-Aliassime elimina De Minaur e volta à semifinal do US Open
-
EUA apreende 13 mil barris de produtos químicos para fabricar drogas enviados da China ao México
-
Fifa inicia processo de venda de ingressos para Copa de 2026
-
Descarrilamento de funicular deixa 15 mortos e 18 feridos em Lisboa
-
Vítimas de Epstein preparam lista de abusadores sexuais
-
'Rainha da cetamina' se declara culpada da morte de Matthew Perry

Cenário no Brasil está 'muito propício' para novos incêndios, diz Marina Silva
A previsão de temperaturas altas, ventos fortes e a baixa umidade criam um "cenário muito propício" para novos incêndios no Brasil, onde as chamas já devastaram grandes áreas da Amazônia e outras regiões, declarou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Há semanas o país luta contra incêndios florestais, sobretudo no norte, na Amazônia, a maior floresta tropical do planeta (com recordes de quase duas décadas), e no Pantanal (centro-oeste), maior área úmida tropical do planeta.
E as chamas não parecem ceder, com focos registrados também na savana do Cerrado.
"Vamos ter uma semana com temperaturas ainda mais altas, com ventos ainda mais velozes e com uma umidade muito baixa. E isso é um cenário muito propício a novas combustões e novas ignições", declarou a ministra, figura emblemática da luta contra a mudança climática no Brasil.
Embora o quadro se anuncie crítico, Marina Silva afirmou que a situação seria "incomparavelmente pior", um "inferno de tanto incêndio, caso os níveis de desmatamento na Amazônia não tivessem sido reduzidos pela metade em 2023 em relação ao ano anterior.
No Brasil, os incêndios estão historicamente ligados ao uso da técnica da terra arrasada para a expansão agrícola ilegal.
- "País vulnerável" -
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em 2025 receberá a conferência climática das Nações Unidas COP30 em Belém, prevê acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, após o aumento registrado durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022).
Mas a ministra do Meio Ambiente indicou que a situação dos incêndios não mudará muito ainda que estas metas sejam cumpridas.
"É uma comprovação de que a floresta (amazônica) já está perdendo umidade. As outras regiões estão perdendo umidade. A bacia do Paraguai, no Pantanal, a cada ano ela diminui a cota de cheia por quatro anos consecutivos rios da Amazônia não conseguem atingir a cota de cheia. Essa é uma realidade que está se agravando. Nós somos um país vulnerável", declarou.
Para ela, "se o mundo não parar de fazer a emissão de CO2, a temperatura da Terra vai continuar aumentando e as florestas vão continuar sendo destruídas não só no Brasil, mas no mundo".
"É fundamental fazer a transição para o fim do uso de combustível fóssil", acrescentou.
A rápida propagação dos incêndios também tem sido favorecida pela forte seca que atinge grande parte do país, resultado de fenômenos como El Niño e "uma química perversa de mudança do clima", afirmou a ministra.
As autoridades afirmam que os focos são causados pela ação humana e foram abertas investigações sobre suspeitas de incêndios intencionais no estado de São Paulo.
"Um fenômeno estranho que aconteceu, (...) esses incêndios aconteceram num período de tempo de 90 minutos, foram praticamente simultâneos em vários municípios", adicionou.
- "Visão negacionista" -
A ministra declarou "guerra" aos incêndios e ao crime organizado, que, afirma, incendeiam propriedades para exploração ilegal de minerais, madeira ou tráfico de drogas.
Mas Marina Silva também diz que luta contra pessoas no Brasil que não adaptaram suas práticas à recorrência de fenômenos ambientais cada vez mais severos.
"É uma guerra também contra uma visão negacionista que insiste em não reconhecer o problema da mudança do clima", apontou.
As autoridades avançaram na dissipação das chamas. De acordo com dados oficiais, 52% dos incêndios na Amazônia estão controlados ou foram apagados, e 87% no Pantanal, regiões onde o governo federal enviou mais de 2.200 efetivos para combater os focos.
As nuvens de fumaça causadas pelos incêndios chegaram até Brasília, e provocaram a suspensão de voos em Rondônia.
Mais de 1.500 municípios estão em situação de emergência, segundo a ministra.
R.Fischer--VB