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Seis ministros renunciam no Peru em meio a 'Rolexgate'
A presidente do Peru, Dina Boluarte, empossou seis novos ministros, após a renúncia nesta segunda-feira de seis membros do gabinete, em meio à investigação de que Dina é alvo por suposto enriquecimento ilícito relacionado a relógios de luxo que ela não teria declarado como bens.
O ministro do Interior, Víctor Torres, foi o primeiro a entregar o cargo, seguido horas depois pelos titulares das pastas da Mulher, Educação, Produção, do Desenvolvimento Agrário e do Comércio Exterior.
O governo não informou o motivo das renúncias. Dina empossou nesta noite os novos ministros, entre eles Walter Ortiz na pasta do Interior.
"Eu coordenei com a senhora presidente e estou saindo porque pedi e a senhora concordou", disse Torres ao deixar o palácio presidencial, após participar pela última vez do conselho de ministros.
Torres, que ocupava o cargo desde 21 de novembro, alegou problemas familiares para se desvincular do governo de Dina Boluarte, investigada pelo Ministério Público.
Questionado pelo aumento da insegurança cidadã, o ministro atuava como responsável máximo pela polícia, que realizou no fim de semana, juntamente com o Ministério Público, a busca e apreensão na residência e no gabinete de Dina, no contexto do chamado "Rolexgate".
Segundo a imprensa, um setor do gabinete havia pedido a Torres para remover o coronel que liderou a operação de busca.
O governo registra, assim, seis renúncias seguidas desde que o escândalo veio à tona, em meados de março, devido a uma publicação jornalística que revelou o uso de vários relógios Rolex pela presidente, 61 anos.
"Se a senhora sai, o Peru afunda", comentou Torres, referindo-se ao pedido de destituição apresentado por grupos de oposição que não detêm a maioria no Congresso.
- Boluarte diante do Ministério Público -
Após a busca na residência e no escritório presidencial da presidente, onde não foram encontrados relógios Rolex, o Ministério Público intimou Boluarte a apresentá-los na sexta-feira.
"A presidente da República foi formalmente citada para exibir os relógios Rolex e prestar depoimento na sexta-feira, 5 de abril", disse o Ministério Público em comunicado divulgado no domingo no X.
Em resposta, Boluarte pediu para fazer sua declaração à autoridade o mais breve possível para "esclarecer os fatos" em meio à "turbulência política que vem ocorrendo".
O Ministério Público a investiga por suposto enriquecimento ilícito, pois ela não teria declarado a posse dos relógios entre seus bens. As investigações começaram em 18 de março, após uma denúncia jornalística.
A defesa da presidente havia afirmado no sábado que os policiais encontraram alguns relógios durante as operações no Palácio do Governo, mas nenhum Rolex.
- 'Ataque à democracia' -
A presidente classificou a ação do Ministério Público como "arbitrária, desproporcional e abusiva".
Boluarte afirmou que está sendo atacada sistematicamente e, portanto, "é um ataque à democracia e ao estado de governo, gerando instabilidade política, social e econômica".
Caso o Ministério Público a acuse de enriquecimento ilícito, Dina Boluarte só responderia em um eventual julgamento após julho de 2026, quando termina seu mandato, conforme estabelece a Constituição. No entanto, o escândalo pode resultar em um pedido de vacância (impeachment) pelo Congresso, alegando "incapacidade moral".
Para que isso ocorra, os partidos de direita que controlam o Parlamento unicameral e que são o principal apoio da mandatária devem apoiar os partidos de esquerda minoritários em uma aliança, teoricamente difícil de concretizar.
No último sábado, 26 dos 130 congressistas da bancada de esquerda, incluindo membros do partido ao qual Dina Boluarte pertencia, apresentaram uma "moção de vacância" contra a presidente à mesa diretora do Parlamento. Mas, para ser levada a debate, deve primeiramente ser aprovada por mais de 50 legisladores.
Dina Boluarte era vice-presidente até assumir a presidência em 7 de dezembro de 2022, depois que o Congresso destituiu o presidente de esquerda Pedro Castillo por sua tentativa de dissolver o Parlamento e governar por decreto.
L.Maurer--VB