-
'Não maltratamos' trinitenses na Venezuela, diz ministro do Interior
-
Donald, o Grande? Presidente dos EUA extrapola limites do Poder Executivo
-
Shein promete banir bonecas sexuais após ameaças da França
-
Avalanche deixa 3 mortos e 4 desaparecidos no Nepal
-
Ex-jogador da seleção francesa Ben Yedder será julgado por estupro
-
PSG-Bayern: o campeão da Europa recebe a equipe imbatível do momento
-
Detidos dois suspeitos de planejar ataque inspirado no Estado Islâmico nos EUA
-
Vitor Roque e volta de Fabinho são novidades da convocação da Seleção para data Fifa
-
EUA reduzirá auxílio alimentar para milhões de pessoas em novembro devido à paralisação orçamentária
-
Rio impressiona príncipe William, que visita o Brasil com agenda ambiental
-
Djokovic disputará ATP Finals, garante presidente da federação italiana
-
Atrocidades cometidas no Sudão podem constituir crimes de guerra, adverte TPI
-
Principal arma de Trump, tarifas vão a julgamento na Suprema Corte
-
OpenAI fecha contrato bilionário com Amazon em corrida pela IA
-
Presidente da região espanhola de Valência renuncia um ano após enchentes devastadoras
-
Microsoft anuncia US$ 15,2 bilhões em investimentos em IA nos Emirados Árabes Unidos
-
Sete países muçulmanos rejeitam tutela externa em Gaza
-
Cristãos e muçulmanos da Nigéria rejeitam ameaças de Trump de intervenção militar
-
Trabalhador fica preso sob escombros após desabamento parcial de torre medieval em Roma
-
Suspeito de ataque em trem na Inglaterra é acusado de tentativa de assassinato
-
Criadores de jogos temem que IA tome o controle
-
França ameaça banir Shein do mercado se voltar a vender bonecas com caráter pedopornográfico
-
Contratação de médicos estrangeiros nos países desenvolvidos é cada vez maior
-
Presidente da Tanzânia toma posse em meio a centenas de mortes em protestos eleitorais
-
Procurador-geral da Espanha nega acusações no primeiro dia de julgamento
-
Dezenas de milhares de civis fogem de conflito no Sudão
-
Xi faz piada sobre espionagem ao presentear presidente sul-coreano com smartphones chineses
-
Terremoto na região norte do Afeganistão deixa 20 mortos
-
Israel identifica restos mortais de três reféns
-
Trump diz que os dias de Maduro como presidente da Venezuela estão contados
-
Lens volta a ser 3º no Francês; Lille entra na zona Champions
-
Inter e Milan encostam no Napoli; Roma fica sem liderança
-
EUA anuncia ajuda milionária a Cuba após passagem do furacão Melissa
-
Flores, caveiras e memórias: assim se celebra o Dia dos Mortos no México
-
Barcelona se recupera de derrota no Clássico com vitória sobre o Elche
-
Israel recebe restos mortais de três reféns em Gaza, diz gabinete do premiê
-
Manchester City vence Bournemouth e assume vice-liderança do Inglês
-
O que se sabe sobre o ataque a faca em trem no Reino Unido
-
Governo dos EUA quer 'instrumentalizar a fome', diz líder democrata
-
Mortos pelo furacão Melissa na Jamaica sobem para 28 e balanço pode aumentar (premiê)
-
Príncipe William visita o Rio em missão climática antes da COP30
-
Prejuízos causados por Melissa serão um 'fardo' para a Jamaica por muitos anos, alerta a ONU
-
Queniano Benson Kipruto vence a Maratona de Nova York
-
Jannik Sinner é campeão do Masters 1000 de Paris e volta a ser número 1 do mundo
-
Dois dos suspeitos do roubo ao Louvre são um casal com filhos, diz promotora
-
Mamdani lidera disputa dramática pela Prefeitura de Nova York
-
Queniana Hellen Obiri vence e estabelece novo recorde na Maratona de Nova York
-
Israel ameaça intensificar ataques contra Hezbollah no sul do Líbano
-
Inter de Milão vence Verona e encosta no líder Napoli
-
Sabalenka confirma favoritismo contra Paolini e estreia com vitória no WTA Finals
Habitantes de Gaza denunciam um ano 'cheio de sofrimento' desde 7 de outubro
Foi um ano "cheio de sofrimento". Entre as ruínas, os moradores de Gaza expressam sua desolação um ano após o ataque sem precedentes do movimento islamista Hamas em Israel, que desencadeou uma guerra sangrenta no devastado território palestino.
As forças israelenses bombardearam novamente a Faixa de Gaza nesta segunda-feira (7), coincidindo com o aniversário de um ano do ataque do Hamas em 7 de outubro do ano passado.
"Parecia o primeiro dia de guerra de novo", disse Khaled al-Hawajri, de 46 anos, que afirmou ter sido deslocado dez vezes desde o início do conflito.
"Ontem à noite ficamos aterrorizados com bombardeios de quadricópteros e projéteis disparados por tanques", continuou. "Não há lugar seguro em toda a Faixa", lamentou este pai de família do norte do território sitiado, governado pelo Hamas desde 2007.
A Cidade de Gaza estava irreconhecível nesta segunda-feira, devastada por contínuos bombardeios e combates entre as forças israelenses e os milicianos do Hamas. Entre prédios destruídos ou sem fachada, alguns moradores caminhavam por estradas de terra, com montes de entulhos dos dois lados da rua.
O tráfego é quase inexistente na cidade devido à escassez de combustível. A maioria dos moradores anda a pé, de bicicleta ou se locomove com a ajuda de carroças puxadas por burros.
De acordo com as Nações Unidas, 92% das ruas de Gaza e mais de 84% das suas instalações de saúde foram danificadas ou destruídas na guerra. Mas não são as únicas coisas que faltam.
"Não há eletricidade, nem produtos derivados de petróleo. Não há sequer lenha. A comida é quase inexistente", denunciou Hussam Mansur, de 64 anos.
Em 9 de outubro de 2023, dois dias depois de lançar sua ofensiva implacável em Gaza em resposta ao ataque do Hamas, Israel impôs um cerco "completo" a este território de 360 km2, onde sobrevivem 2,4 milhões de habitantes.
- "Doença, fome, perigo e perdas" -
Mansur e os seus filhos foram deslocados, assim como a maioria da população. Segundo a ONU, quase 90% dos habitantes de Gaza tiveram que fugir pelo menos uma vez desde o início da guerra.
O apartamento de Mansur foi destruído em um bombardeio. Quando caminha pelas ruas, admite que nem as reconhece mais. Assim como Hawajri, ele enfrenta dificuldades há mais de um ano e, por enquanto, não há sinais de trégua.
O fato de Israel ter deslocado "o centro de gravidade" de suas operações para o norte do seu território, onde luta contra o movimento libanês Hezbollah, aliado do Hamas, não mudou o clima em Gaza.
"A noite passada foi uma das mais difíceis da guerra, como se a guerra tivesse acabado de começar!", concordou Muhammad al Muqayyid, um homem deslocado de 46 anos, no acampamento de refugiados de Jabaliya, no norte de Gaza.
"Nunca imaginei que a guerra duraria tanto tempo", admitiu. "Um ano se passou e vimos todo tipo de sofrimento: doenças, fome, perigo e perdas".
O conflito começou em 7 de outubro de 2023, quando milicianos do Hamas invadiram o sul de Israel e mataram 1.205 pessoas, a maioria civis, segundo um cálculo da AFP baseado em números oficiais israelenses.
Os islamistas também capturaram 251 pessoas, das quais 97 permanecem cativas em Gaza e 34 delas teriam morrido, segundo o Exército de Israel.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva implacável em Gaza, onde já morreram pelo menos 41.909 pessoas, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território, cujos dados são considerados confiáveis pela ONU.
Um ano depois, Israel ainda não alcançou seu principal objetivo: o retorno de todos os reféns capturados em 7 de outubro.
O Exército israelense continua lançando bombardeios e lutando no território, com o objetivo de recuperar os cativos e destruir o grupo islamista, classificado como organização "terrorista" por Estados Unidos, União Europeia e Israel.
O Hamas também continua sua luta. As brigadas Ezedin al Qassam, seu braço armado, afirmaram nesta segunda-feira que lançaram uma série de foguetes contra a cidade israelense de Tel Aviv.
P.Keller--VB