
-
Descoberta de último corpo encerra resgate em mina no Chile (promotoria)
-
De Minaur elimina Tiafoe e vai às quartas do Masters 1000 de Toronto
-
Chelsea anuncia contratação do zagueiro holandês Jorrel Hato
-
Madison Keys vence Karolina Muchova e vai às quartas do WTA 1000 de Montreal
-
Apoiadores de Bolsonaro vão às ruas após sanções dos EUA
-
Menos minutos em campo, mas a mesma magia: Marta ainda é a 'Rainha'
-
Equipes de resgate encontram 4 corpos dos 5 trabalhadores presos em mina no Chile
-
Tarifas de Trump são 'praticamente definitivas', diz representante comercial
-
Como pagar o aluguel, crise provocada pelas operações contra imigrantes de Trump
-
Norris vence GP da Hungria de F1 em nova dobradinha da McLaren; Bortoleto é 6º
-
Opep+ aumenta produção de petróleo em 547.000 barris diários
-
Bukele rebate críticas à aprovação da reeleição ilimitada em El Salvador
-
Equipes de resgate encontram mais dois corpos em mina do Chile
-
Jubileu dos Jovens termina com grande missa celebrada pelo papa Leão XIV
-
Netanyahu expressa 'consternação' com vídeos de reféns israelenses em Gaza
-
Neozelandesa detida por viajar com criança de dois anos em uma mala
-
Assange participa de manifestação pró-Palestina em Sydney
-
Marta brilha e Brasil vence Colômbia nos pênaltis na final da Copa América feminina
-
França anuncia 'apreensão histórica' de drogas na Polinésia
-
Rybakina vence de virada e vai às quartas do WTA 1000 de Montreal
-
Enviado dos EUA se reúne em Tel Aviv com parentes de reféns do Hamas
-
Equipes encontram restos de um dos trabalhadores presos em mina no Chile
-
Khachanov elimina Ruud e vai enfrentar Michelsen nas quartas do Masters 1000 de Toronto
-
Milhares de jovens se reúnem em Roma para vigília com o papa
-
Jogadoras da WNBA pedem mais segurança após brinquedos sexuais arremessados em quadra
-
Jovem Alex Michelsen avança às quartas de final do Masters 1000 de Toronto
-
Luka Doncic assina extensão de contrato com o Los Angeles Lakers
-
EUA: tribunal proíbe discriminação durante operações contra imigrantes
-
Sandro, neto 'influenciador' de Fidel Castro que agita as redes em Cuba
-
Leclerc faz a pole do GP da Hungria de F1; Bortoleto é 7º
-
Como Bukele conseguiu acumular tanto poder em El Salvador e tão rápido?
-
Son Heung-min anuncia que deixará o Tottenham depois de 10 anos no clube
-
Enviado americano se reúne em Tel Aviv com as famílias dos reféns israelenses
-
Jovens católicos se reúnem em Roma para vigília com o papa
-
Cápsula Crew Dragon se acopla à ISS
-
Israel afirma que sem a libertação dos reféns em Gaza, a guerra 'prosseguirá'
-
'Não há nenhum plano B': governo rejeita pedido para mudar sede da COP30
-
ONGs denunciam 'golpe de misericórdia' contra democracia em El Salvador
-
Investigação revela falhas em instrumentos de helicóptero que colidiu com avião em Washington
-
Phelps e Lochte criticam desempenho dos EUA no Mundial de Natação
-
Chile mobiliza esforços para resgatar 5 mineiros presos em mina de cobre
-
Ex-presidente da Colômbia, Uribe pega 12 anos de prisão domiciliar e diz que vai apelar
-
Trump ordena demissão de responsável por estatísticas sobre o emprego
-
Atacante Igor Paixão deixa Feyenoord e assina com Olympique de Marselha
-
Rublev, Davidovich e De Miñaur vão às oitavas do Masters 1000 de Toronto
-
Trump ordena envio de submarinos nucleares em resposta a comentários russos 'provocativos'
-
Norris lidera treinos livres do GP da Hungria de F1
-
Peru vai disputar amistosos contra Rússia e Chile em novembro
-
De Paul diz que consultou Scaloni antes de decidir jogar na MLS
-
Osaka vence Ostapenko e vai às oitavas do WTA 1000 de Montreal

Empresas de videogames veem seus atores como 'dados' para a IA, diz sindicato em greve
A inteligência artificial (IA), tema central das greves de Hollywood no ano passado, provoca agora uma segunda paralisação de atores de uma indústria muito maior e no coração da tecnologia: os videogames.
O Sindicato dos Atores de Cinema(SAG-AFTRA) começou na sexta-feira (26) sua segunda greve em nove meses, desta vez contra os gigantes dos videogames, a frente de uma indústria que movimenta mais de 100 bilhões de dólares (R$ 565 bilhões na cotação atual) por ano.
Embora várias das reivindicações sejam semelhantes, como o consentimento e a compensação dos atores, cujas vozes e movimentos são utilizados pela inteligência artificial (IA) para moldar as personagens dos jogos, as negociações mais recentes trazem desafios particulares, segundo os negociadores.
As empresas de tecnologia, por sua natureza, tendem a ver os atores como “dados” para a IA, disse Ray Rodriguez, chefe das negociações contratuais.
“As atuações são equilibradas, determinadas pela psicologia da personagem e pelas suas circunstâncias. É isso que o torna atrativo”, disse Rodriguez à AFP.
Entretanto, “o fato de se verem como empresas tecnológicas” está diretamente relacionado com “a sua falta de vontade de perceber o valor da atuação”, acrescentou.
- "Sigilo" -
As discussões englobam cerca de 2.600 artistas que dublam vozes para videogames, ou cujos movimentos físicos são gravados para animar personagens gerados por computadores.
A medida ocorre após mais de um ano e meio de negociações infrutíferas entre o sindicato e empresas do setor, como a Activision, Disney, Electronic Arts e Warner Bros. Games.
As conversas são esporádicas. As companhias não nomearam negociadores em tempo integral e estão “absolutamente obcecadas com o sigilo”, disse Rodriguez.
Os personagens de videogames muitas vezes combinam atuações. Por exemplo, um personagem pode ter a voz de um ator e os movimentos de outro.
É uma forma “realmente agradável” de colaborar, disse Sarah Elmaleh, que está à frente do comitê de negociações do sindicato.
Entretanto, as empresas de videogames exploram esta ambiguidade criando atalhos legais nas suas contrapropostas, alertou.
Isto porque estas companhias podem utilizar a IA não só para reproduzir um ator, mas para criar “novas” vozes ou movimentos corporais a partir de um compilado de atuações humanas.
Conhecida como “IA generativa”, esta técnica pode dificultar os atores de rastrear seu trabalho e sua remuneração.
“É possível tentar ser evasivo nesta área de várias maneiras”, disse Elmaleh à AFP na Comic Con, que acontece nesta semana em San Diego, Califórnia.
- "Travar esta batalha" -
No ano passado, os bloqueios na porta dos estúdios de Hollywood, com a presença de algumas celebridades, chamaram a atenção para as greves.
O protesto da indústria dos videogames pede uma abordagem mais “surpreendente e diversificada”, disse Elmaleh, que sugeriu estratégias como visar “os criadores de conteúdos e o cenário virtual, bem como o presencial”, sem entrar em detalhes.
Para os locutores e dubladores de videogames, como Lindsay Rousseau, as ações na indústria não podem esperar, uma vez que a IA absorve rapidamente o seu trabalho.
“Faço personagens auxiliares, os NPCs (non-playing characters) que te dão missões, personagens com quem lutam e morrem, muitas vozes de criaturas”, explicou. “Esse é o primeiro trabalho que vai desaparecer”, completou.
Sem proteções contra a IA, apenas os dubladores famosos, no topo da indústria, ganharão a vida, enquanto estreantes ou aqueles com menos fama serão deixados de fora, alertou Rousseau.
Para os atores em situação vulnerável, que ainda estão avaliando o impacto das greves de Hollywood, a ideia de passar mais tempo de braços cruzados é assustadora.
Entretanto, “a forma como a greve aconteceu no ano passado nos deu razão”, disse Rodriguez.
“Não nos desencorajou de ir para outra luta por causa da IA. De fato, isso realçou o direito de travar esta batalha e a necessidade de travá-la agora”, completou.
L.Maurer--VB