-
Xi faz piada sobre espionagem ao presentear presidente sul-coreano com smartphones chineses
-
Terremoto na região norte do Afeganistão deixa 20 mortos
-
Israel identifica restos mortais de três reféns
-
Trump diz que os dias de Maduro como presidente da Venezuela estão contados
-
Lens volta a ser 3º no Francês; Lille entra na zona Champions
-
Inter e Milan encostam no Napoli; Roma fica sem liderança
-
EUA anuncia ajuda milionária a Cuba após passagem do furacão Melissa
-
Flores, caveiras e memórias: assim se celebra o Dia dos Mortos no México
-
Barcelona se recupera de derrota no Clássico com vitória sobre o Elche
-
Israel recebe restos mortais de três reféns em Gaza, diz gabinete do premiê
-
Manchester City vence Bournemouth e assume vice-liderança do Inglês
-
O que se sabe sobre o ataque a faca em trem no Reino Unido
-
Governo dos EUA quer 'instrumentalizar a fome', diz líder democrata
-
Mortos pelo furacão Melissa na Jamaica sobem para 28 e balanço pode aumentar (premiê)
-
Príncipe William visita o Rio em missão climática antes da COP30
-
Prejuízos causados por Melissa serão um 'fardo' para a Jamaica por muitos anos, alerta a ONU
-
Queniano Benson Kipruto vence a Maratona de Nova York
-
Jannik Sinner é campeão do Masters 1000 de Paris e volta a ser número 1 do mundo
-
Dois dos suspeitos do roubo ao Louvre são um casal com filhos, diz promotora
-
Mamdani lidera disputa dramática pela Prefeitura de Nova York
-
Queniana Hellen Obiri vence e estabelece novo recorde na Maratona de Nova York
-
Israel ameaça intensificar ataques contra Hezbollah no sul do Líbano
-
Inter de Milão vence Verona e encosta no líder Napoli
-
Sabalenka confirma favoritismo contra Paolini e estreia com vitória no WTA Finals
-
Papa denuncia 'sofrimento inaceitável' da população no Sudão
-
O que se sabe sobre ataque com faca que deixou 10 feridos em trem no Reino Unido
-
Ex-Fla e Corinthians, técnico Vítor Pereira é demitido do lanterna da Premier League
-
Sem ajuda alimentar do governo, 'não como': o drama de milhões nos EUA
-
Alta do ouro impulsiona nova febre na Califórnia
-
Pequenos produtores de cacau temem nova lei europeia contra o desmatamento
-
Autoridades encontram vídeo de suposto estupro cometido por policiais em tribunal francês
-
Ataques russos na madrugada deixam ao menos seis mortos na Ucrânia
-
Morte se torna um negócio rentável em uma Coreia do Sul envelhecida e solitária
-
França exige cláusulas de salvaguarda antes de assinar acordo com Mercosul
-
Reino Unido investiga ataque com faca que deixou 10 feridos em um trem
-
Obama faz campanha antes de eleições importantes nos EUA
-
Milhares marcham na Argentina por direitos LGBTQ e contra políticas de Milei
-
Vários feridos e dois detidos por ataque com arma branca em trem na Inglaterra
-
Real Madrid goleia Valencia (4-0) e se mantém isolado na liderança do Espanhol
-
Juventus vence na estreia de Spalletti; líder Napoli tropeça em casa
-
Liverpool volta a vencer no Inglês após 4 derrotas; Arsenal segue firme na liderança
-
Crianças de Gaza voltam às aulas após dois anos de guerra
-
O que o futuro reserva para o ex-príncipe Andrew?
-
Bayern de Munique vence Bayer Leverkusen e segue imbatível na temporada
-
Milhares protestam na Sérvia no aniversário do desabamento de estação de trem
-
Napoli tropeça com Como no Italiano e fica com liderança ameaçada
-
PSG vence Nice com gol nos acréscimos e mantém liderança do Francês
-
Duas pessoas são indiciadas por roubo no Louvre, incluindo uma mulher de 38 anos
-
Operação policial mais letal do Brasil apreende R$ 12,8 milhões em armas
-
Google Maps elimina fronteira que separava Marrocos do Saara Ocidental
Líderes mundiais e elite tecnológica se reúnem em Paris para estabelecer regras da IA
Líderes políticos de todo o mundo, incluindo o vice-presidente dos Estados Unidos e o vice-primeiro-ministro da China, iniciaram nesta segunda-feira uma reunião de cúpula em Paris com a elite do mundo tecnológico para tentar estabelecer as regras de comportamento para a revolucionária Inteligência Artificial (IA).
Co-patrocinada por França e Índia, a reunião, que terminará na terça-feira, pretende estabelecer um pacto para promover uma IA mais ética, acessível e simples.
Porém, ao mesmo tempo, o objetivo da França e de aliados como a Alemanha, cujo chefe de Governo também estará presente na reunião com quase de 1.500 convidados, é tentar garantir que a Europa não perca o trem dos investimentos e da inovação.
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou no domingo investimentos em IA no país no valor de 109 bilhões de euros (650 bilhões de reais) "nos próximos anos".
O valor "equivale para a França ao que os Estados Unidos anunciaram com o 'Stargate'", disse Macron, em referência aos 500 bilhões de dólares (2,9 trilhões de reais) de investimentos em IA anunciados por seu homólogo americano, Donald Trump.
Entre os convidados do mundo da alta tecnologia estarão o CEO da OpenAI, Sam Altman, criador do revolucionário ChatGPT, e o CEO do Google, Sundar Pichai.
O evento não terá a presença do CEO da Tesla e do X, Elon Musk, envolvido em uma operação radical de redução da burocracia do governo americano.
- O atraso europeu -
A Europa entra com atraso na corrida dos gigantes da IA. Os 109 bilhões de euros de investimentos na França procederão na realidade dos Emirados Árabes Unidos, de "fundos de investimento americanos e canadenses importantes" e de empresas francesas, explicou Macron.
Nos Estados Unidos, uma única empresa, a Amazon, anunciou que destinaria uma quantia similar, mais de 100 bilhões de dólares, para desenvolver sua própria nuvem de armazenamento de dados e em IA este ano.
O desenvolvimento vertiginoso da IA, que está revolucionando a economia mundial, não é apenas um desafio para as nações e blocos econômicos, mas também para os próprios gigantes do setor, obrigados a reagir diante de novidades incessantes.
Uma startup chinesa, a DeepSeek, surpreendeu os analistas no mês passado ao revelar um modelo de IA que exigiu pouco mais de 5 milhões de dólares (29 milhões de reais) de investimento inicial, segundo seu criador, e que funciona com muito menos energia que os concorrentes.
No momento, a estratégia das grandes empresas e dos governos é manter sob controle os enormes centros de processamento de dados, necessários para desenvolver e executar os modelos de IA mais avançados.
"A Europa tem que encontrar uma maneira de tomar uma posição, tomar alguma iniciativa e retomar o controle", afirmou Sylvain Duranton, do Boston Consulting Group.
Uma ferramenta de IA batizada de Spinoza, destinada aos jornalistas, foi anunciada à margem do evento.
Concebida por uma aliança de mais de 120 meios de comunicação franceses, incluindo a AFP, é um instrumento de ajuda em temas como a mudança climática.
Também existe a expectativa de que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anuncie 10 supercomputadores públicos projetados para serem utilizados por pesquisadores e startups.
- Quebra-cabeças da governança global -
Longe do exibicionismo dos investimentos, um grupo de países, empresas e organizações filantrópicas anunciou no domingo que injetaria 400 milhões de dólares (2,3 bilhões de reais) em uma associação chamada Current AI, que pretende estimular abordagens de "interesse público" para a tecnologia.
A Current AI tem como objetivo arrecadar até 2,5 bilhões de dólares (14,5 bilhões de reais) para sua missão de conceder aos desenvolvedores de IA acesso a mais dados, oferecer ferramentas e infraestrutura de código aberto para que os programadores construam sobre eles, e "desenvolver sistemas para medir o impacto social e ambiental da IA".
"Vimos os danos do desenvolvimento tecnológico sem controle e o potencial transformador que tem quando está alinhado com o interesse público", afirmou o fundador da Current AI, Martin Tisne.
Na terça-feira, líderes políticos de quase 100 países participarão em uma sessão plenária, com a presença do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, do vice-presidente americano, J.D. Vance, e do vice-premiê chinês, Zhang Zhang Guoqing.
A França espera que os governos anunciem compromissos voluntários para tornar a IA sustentável e respeitosa com o meio ambiente.
Mas qualquer acordo pode ser complicado entre blocos tão diversos como União Europeia, Estados Unidos, China e Índia, cada um com diferentes prioridades no desenvolvimento e regulamentação tecnológica.
K.Hofmann--VB