
-
Único banco de leite materno do Quênia salva bebês prematuros
-
Guardiola descarta Manchester City como favorito na Champions
-
Milhares de manifestantes protestam em Londres contra visita de Trump
-
Colaborador próximo de secretário do Tesouro americano perto de ser número 2 do FMI
-
Talibãs cortam cabos no Afeganistão para bloquear acesso à internet
-
Benfica demite Bruno Lage após derrota na Champions e busca contratação de Mourinho
-
Volante Thomas Partey, do Villarreal, se declara inocente de acusações de estupro
-
Alison dos Santos se classifica para final no Mundial de Atletismo
-
Comissão Europeia propõe mais impostos a produtos de Israel e sanções contra dois ministros
-
IA pode aumentar em 40% o valor do comércio global, diz OMC
-
Bolsonaro segue internado com problema renal e anemia
-
Beleza escondida: cirurgias estéticas estão na moda no Afeganistão
-
Kast sustenta sua candidatura presidencial em plano anticrime para o Chile
-
Cofundador dos sorvetes Ben & Jerry's renuncia devido a crise de 'valores' na empresa
-
'FC 26' volta aos 'fundamentos' do FIFA para se reconciliar com seus fãs
-
Reino Unido exibe toda a sua pompa para visita de Estado de Trump
-
Imposto a super-ricos agita o debate político na França
-
Colômbia foi o país mais perigoso para ambientalistas em 2024
-
Viúva de opositor russo Navalny diz que ele morreu envenenado
-
Israel anuncia nova rota 'temporária' para acelerar fuga dos moradores da Cidade de Gaza
-
Principal suspeito do caso Madeleine McCann deixa a prisão na Alemanha
-
Governo resgata 1.600 turistas retidos em Machu Picchu por protestos
-
'Futuro melhor é possível': jovens dos EUA processam Trump por mudança climática
-
Trump afirma que EUA 'eliminou' 3 embarcações venezuelanas
-
Palmeiras visita River pela ida das quartas de final da Libertadores
-
Sentenciados por matarem seus pais, irmãos Menéndez têm novo julgamento negado
-
Jair Bolsonaro passará noite no hospital após "sentir-se mal"
-
Ativistas anti-Trump projetam fotos relacionadas com caso Epstein no castelo de Windsor
-
Nova York terá café chamado 'Central Perk' inspirado em 'Friends'
-
Promotoria quer pena de morte para suspeito de assassinar Charlie Kirk
-
YouTube anuncia novas ferramentas de IA para criadores de vídeos
-
Modi e Trump trocam mensagens cordiais em meio a negociações comerciais tensas
-
Governo resgata 1.400 turistas retidos em Machu Picchu por protestos
-
Jair Bolsonaro é levado a hospital em Brasília após "sentir-se mal"
-
Qarabag surpreende e vence Benfica (3-2) de virada na Champions
-
Com 8 gols no segundo tempo, Juventus e Borussia Dortmund empatam na Champions
-
Tottenham vence Villarreal (1-0) com falha de goleiro brasileiro na 1ª rodada da Champions
-
Real Madrid vence Olympique de Marselha (2-1) de virada na estreia na Champions
-
Gestão do canal do Panamá prevê iniciar construção de gasoduto em 2027
-
Trump anuncia que EUA e China chegaram a acordo sobre TikTok e adia proibição nos EUA
-
Líderes das Farc recebem primeira sentença por sequestros após acordo de paz na Colômbia
-
Luigi Mangione, acusado de matar CEO de seguradora, será julgado em dezembro nos EUA
-
Colômbia dá nacionalidade a ex-vice-presidente equatoriano preso Jorge Glas
-
EUA emitiu 'alguns' vistos para delegação do Brasil ir à Assembleia Geral da ONU, diz Vieira
-
Síria trabalha com os EUA para alcançar "acordos de segurança" com Israel
-
Arsenal vence Athletic (2-0) fora de casa na estreia na Champions
-
EUA oferece recompensa de US$ 5 milhões por membro do cartel de Sinaloa
-
Suspeito de assassinato de Kirk é acusado de homicídio qualificado
-
No Paraguai, Milei homenageia Kirk e rejeita "qualquer opção moderada"
-
Desemprego marca outro recorde positivo no Brasil

Conteúdo falso produzido por IA gera temores sobre presidenciais de 2024 nos EUA
Uma imagem falsa da prisão de Donald Trump. Um vídeo de um futuro distópico após a reeleição de Joe Biden. Uma 'deepfake' em áudio dos dois trocando insultos. Em rápida evolução, as tecnologias de inteligência artificial (IA) poderiam potencializar a desinformação nas campanhas políticas, alertam observadores nos Estados Unidos.
A corrida presidencial de 2024 deve ser a primeira eleição americana com o uso generalizado de ferramentas avançadas alimentadas por IA, que cada vez mais têm apagado a fronteira entre realidade e ficção.
Campanhas dos dois lados do espectro político provavelmente aproveitarão esse recurso - que é barato, acessível e avança com muito mais velocidade que as respostas regulatórias - para alcançar eleitores e gerar 'newsletters' de arrecadação de fundos em segundos.
Especialistas também alertam, porém, para atores mal-intencionados que exploram a IA para semear o caos em um momento de hiperpolarização política. Nos Estados Unidos, muitos eleitores contestam fatos como a derrota de Trump nas eleições de 2020.
Como um indicador preocupante do que pode se tornar comum na disputa de 2024, em março viralizaram imagens falsas de Trump sendo levado por policiais em Nova York, criadas por um gerador de arte com IA.
No mês passado, em reação ao anúncio de Biden de que concorrerá à reeleição, o Comitê Nacional Republicano lançou quase instantaneamente um vídeo feito com imagens produzidas por IA de um futuro sombrio caso ele vença.
Eram imagens fotorrealistas de pânico em Wall Street, a China invadindo Taiwan, imigrantes tomando conta das fronteiras e uma intervenção militar em San Francisco em meio à alta criminalidade.
E no início do ano, um áudio falso e extremamente realista de Biden e Trump - que devem se enfrentar novamente no próximo ano - trocando insultos se espalhou no TikTok.
"O impacto da IA refletirá os valores de quem a usa. Atores mal-intencionados, em particular, têm novas ferramentas para impulsionar seus esforços em alimentar ódio e suspeita, ou falsificar imagens, sons ou vídeos na tentativa de enganar a imprensa e o público", disse à AFP Joe Rospars, fundador da consultoria política Blue State, de viés esquerdista.
"Combater esses esforços exigirá vigilância por parte da mídia, das empresas de tecnologia e dos próprios eleitores", acrescentou Rospars.
- “Mentiras da IA” -
Independentemente das intenções do usuário, a eficiência da IA é evidente.
Quando a AFP instruiu o ChatGPT a criar uma newsletter de campanha a favor de Trump, fornecendo a ele as declarações falsas do ex-presidente desmascaradas por verificadores de fatos, ele produziu em segundos um documento bem elaborado que continha as mentiras.
Depois, a AFP pediu ao chatbot para tornar o boletim mais agressivos e recebeu as mesmas inverdades com um tom mais apocalíptico.
"O nível atual de mentiras da IA é muito alto", declarou Dan Woods, ex-diretor de tecnologia da campanha de Biden em 2020, à AFP.
"Se nossos adversários estrangeiros só precisarem convencer um robô já delirante a espalhar desinformação, então precisamos estar preparados para uma campanha de desinformação muito maior do que vimos em 2016", acrescentou.
Ao mesmo tempo, os avanços da IA se tornarão uma ferramenta "revolucionária" para entender os eleitores, afirmou Vance Reavie, diretor-executivo da Junction AI.
"Há uma grande parcela da população que simplesmente não vota ou vota irregularmente", disse Reavie à AFP.
"Com a IA, podemos aprender sobre o que esses eleitores em potencial se importam e por quê, em um nível muito detalhado, e a partir disso podemos entender como envolvê-los e quais políticas os motivarão", explicou.
- “Negar a realidade” -
As equipes de campanha costumavam passar horas preparando materiais para engajar eleitores, como discursos, pontos de discussão, tuítes e questionários. Mas a IA possibilitou a realização desse trabalho em uma parte desse tempo.
"A criação de conteúdo é demorada e custosa, agora imagine poder fazer 10 vezes mais sem esforço adicional de equipe", disse Reavie.
A capacidade dos americanos em concordar com verdades objetivas também será posta à prova. Grande parte da população dos EUA já desconfia profundamente da imprensa tradicional.
"A preocupação é que, à medida que se torna mais fácil manipular a mídia, também se torna mais fácil negar a realidade", disse à AFP Hany Farid, professor da Escola de Informação da UC Berkeley.
"Se, por exemplo, um candidato presidencial diz algo inadequado ou ilegal, ele ou ela pode simplesmente alegar que a gravação é falsa. Isso é particularmente perigoso", ressaltou.
Para Betsy Hoover, sócia da Higher Ground Labs e ex-diretora digital da campanha de 2012 de Barack Obama, aqueles que estão “mal-intencionados usarão qualquer ferramenta disponível para alcançar seus objetivos, e a IA não é exceção".
"Mas acho que não podemos deixar esse medo nos impedir de usar a IA a nosso favor", afirmou à AFP.
burs-ac/arp/bfm/tjj/ic/mvv
N.Fournier--BTB