-
Israel bombardeia Hezbollah no sul do Líbano e grupo xiita rejeita negociações
-
Leroy Sané volta à seleção alemã para as Eliminatórias da Copa 2026
-
Kirchner enfrenta maior julgamento por corrupção da história da Argentina
-
Ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez deixa prisão após anulação da sentença
-
Cherki, Kolo Muani e Kanté retornam à seleção francesa
-
Daniele De Rossi é o novo técnico do Genoa
-
Nancy Pelosi, 1ª mulher a presidir Câmara de Representantes dos EUA, anuncia aposentadoria
-
Turcos LGBTQIA+ temem projeto de lei considerado repressivo
-
Novas imagens de satélite sugerem 'valas comuns' na cidade sudanesa de El Fasher
-
Hezbollah insiste em 'direito' de defesa e rejeita diálogo político com Israel
-
Canadense Margaret Atwood, autora de 'O Conto da Aia', publica suas memórias
-
Kirchner enfrenta novo julgamento por corrupção em meio à crise do peronismo na Argentina
-
Cinquenta anos após sua morte, figura de Franco ganha popularidade entre jovens espanhóis
-
Escândalo no Miss Universo após discussão entre organizador tailandês e candidata mexicana
-
Tribunal critica Louvre por preferir 'operações de grande visibilidade' a investir em segurança
-
Ex-chefe de polícia da Nova Zelândia admite posse de material sexual infantil e zoofílico
-
Cúpula de líderes mundiais em Belém tenta salvar a luta pelo clima
-
Meghan Markle se prepara para voltar ao cinema
-
Gigantes tecnológicas miram no espaço para impulsionar corrida pela IA
-
'O futebol vai conquistar os Estados Unidos', garante presidente da Fifa
-
Acidente com avião de carga deixa 11 mortos nos EUA
-
EUA cancelará voos a partir de 6ª feira por fechamento do governo
-
Inter de Milão vence Kairat Almaty (2-1) e se mantém 100% na Champions
-
Barcelona evita derrota em visita ao Brugge (3-3) na Champions
-
Manchester City goleia Borussia Dortmund (4-1) na Champions
-
Trump ataca democratas por maior paralisação de governo da história nos EUA
-
Milan registra queda nos lucros apesar de bater recorde de receitas
-
Imagens de satélite ajudam a revelar atrocidades da guerra no Sudão
-
Estêvão marca e Chelsea empata com Qarabag (2-2) na Champions
-
Novo julgamento por morte de Maradona começará em 17 de março de 2026
-
Rybakina e Anisimova avançam no WTA Finals
-
França ativa procedimento para 'suspender' plataforma Shein
-
EUA quer abrir escritórios de departamento de segurança no Equador
-
Suárez é suspenso por agredir adversário e desfalcará Inter Miami nos playoffs da MLS
-
Hakimi, Dembélé e Nuno Mendes desfalcarão PSG nas próximas semanas
-
Homem atropela pedestres e deixa cinco feridos na França
-
Justiça da Bolívia anula sentença contra ex-presidente Jeanine Añez e ordena sua libertação
-
Rybakina vence Alexandrova e termina 1ª fase do WTA Finals invicta
-
Presidente do México denuncia homem que a assediou sexualmente na rua
-
Balmain anuncia saída de seu diretor artístico Olivier Rousteing
-
Putin diz que Rússia está avaliando retomar testes nucleares
-
Trump ataca democratas por maior paralisação do governo dos EUA da história
-
Primeiro-ministro belga convoca reunião de emergência após novos sobrevoos de drones
-
Pagar para preservar as florestas: Brasil promove ambicioso fundo de investimentos na COP30
-
Aos 45 anos, Venus Williams disputará WTA 250 de Aukcland
-
Acidente com avião de carga deixa 9 mortos nos EUA
-
Emmanuel Carrère ganha prêmio Médicis na França com livro sobre sua mãe
-
Os principais temas das memórias de Juan Carlos I
-
Sudaneses descrevem estupros sistemáticos ao fugir de El Fasher
-
Bortoleto e Colapinto abrem horizontes para América Latina na F1
Boris Johnson pede desculpas às vítimas da covid-19
O ex-primeiro ministro britânico Boris Johnson pediu nesta quarta-feira (6) desculpas pela "dor e perdas" causadas pela covid-19 e admitiu que se equivocou em algumas decisões, durante uma investigação pública sobre sua gestão durante a pandemia.
"Entendo os sentimentos das vítimas da covid e suas famílias e sinto profundamente pela dor, perdas e sofrimento causados", afirmou Johnson em Londres.
Enquanto pronunciava essas palavras, foi interrompido por quatro manifestantes aos gritos de "Não queremos suas desculpas!", antes de serem expulsos da sala.
Johnson, que chegou três horas antes ao gabinete do governo em Londres, será submetido a uma série de perguntas difíceis nesta quarta e quinta-feira, após ter sido alvo de fortes críticas de seus antigos assessores.
Desde o início das audiências em junho, estes colaboradores, entre eles, vários cientistas, descreveram um primeiro-ministro sobrecarregado, indeciso e pouco preocupado com as vítimas quando a pandemia eclodiu no início de 2020, com um governo dividido e caótico.
"Foi a pior crise possível para os poderes desse primeiro-ministro", declarou à comissão de investigação no final de junho Lee Cain, ex-diretor de comunicação de Downing Street, descrevendo um Johnson que não tomava decisões e mudava constantemente de opinião.
Boris Johnson demorou demais para impor um primeiro confinamento no final de março de 2020? Previa o alcance da pandemia? Entendia os dados científicos que chegavam até ele? Se mostrou indiferente com as vítimas e especialmente com os idosos?
Nesta quarta-feira, Johnson tentou se defender da enxurrada de críticas.
"Subestimamos a amplitude do desafio. Devíamos ter percebido isso coletivamente muito antes, eu deveria ter percebido", explicou Johnson nesta quarta-feira.
"O meu instinto me disse que o número (de mortes em Itália) não podia estar correto", após as informações que chegaram em fevereiro de 2020 sobre o país.
"Inevitavelmente erramos em algumas coisas", continuou, e afirmou que assume pessoalmente a responsabilidade pelas decisões tomadas.
- Defesa de Johnson -
"Um grande número de decisões, porque deviam ser tomadas muito rapidamente, foram canalizadas diretamente a mim", afirmou na audiência.
"Mas também houve um grande número de decisões, e acho que isso pode não ter sido tão comentado, que foram objeto de extensa discussão de gabinete", acrescentou.
"Pessoas muito talentosas e muito motivadas fazem o melhor que podem, mas como qualquer ser humano sob grande estresse, a tendência é criticar os outros", explicou.
Guto Harri, que foi diretor de comunicação de Johnson, defendeu seu ex-chefe nesta quarta-feira na Times Radio.
"A tragédia para mim é que três de seus assessores mais importantes tinham juntos um pequeno e patético grupo no WhatsApp. E simplesmente se queixavam do primeiro-ministro e sua esposa, quando deveriam executar as difíceis decisões tomadas por ele e os membros eleitos do gabinete", disse.
Mas as reações críticas ao discurso de Johnson não demoraram a chegar.
Aamer Anwar, advogado de uma associação escocesa de vítimas da covid, disse que "em vez de resolver a crise", Johnson "presidiu uma orgia de narcisismo totalmente repugnante".
- Mais de 232 mil mortos -
Sua própria vida esteve em perigo devido à covid em abril de 2020, uma pandemia que deixou mais de 232.000 mortos no Reino Unido.
"Temos uma população extremamente idosa e somos o segundo país mais densamente povoado da Europa. Isso não ajudou", defendeu-se Johnson nesta quarta-feira.
Em 23 de março de 2020, um primeiro confinamento foi imposto aos britânicos, seguido por outros dois, entre os mais rigorosos da Europa.
As revelações sobre as festas ilegais em Downing Street durante este período desataram um escândalo e contribuíram para a queda de Johnson, que se viu obrigado a renunciar em julho de 2022.
Os trabalhos da comissão independente de investigação, presidida pela ex-juíza Heather Hallett, podem seguir até 2026.
P.Vogel--VB