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Itália e França esfriam expectativa de assinatura do acordo UE-Mercosul no Brasil
A Itália se somou à França, nesta quarta-feira (17), e pediu para adiar o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, que a titular do Executivo europeu, Ursula von der Leyen, quer assinar no próximo sábado em Foz do Iguaçu.
Para isto, Von der Leyen precisa primeiro do aval do Conselho da UE, mas países como França e Itália alegam que é prematuro se pronunciarem esta semana, pois não estão reunidas as condições para proteger seus agricultores.
"Seria prematuro assinar o acordo nos próximos dias", declarou a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, em discurso no Parlamento.
Algumas salvaguardas que a Itália quer para proteger seus agricultores "não tinham sido concluídas", justificou a chefe do governo na véspera de uma cúpula europeia em Bruxelas.
Meloni, no entanto, se mostrou "muito confiante" de que, no começo de 2026, estarão dadas as condições para assinar este acordo entre a UE e o bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
A oposição de Roma representa um balde de água fria para a Comissão, que insistiu nos últimos dias na importância de selar o acordo antes do fim do ano.
Juntamente com França, Polônia e Hungria, a Itália pode formar uma minoria de bloqueio entre os 27 Estados-membros da UE, o que impediria que o acordo fosse examinado esta semana.
O Executivo europeu, no entanto, ainda não jogou a toalha.
"Os chefes de Estado e de governo vão debater o tema na cúpula europeia" desta quinta-feira, assegurou à AFP Olof Gill, porta-voz da Comissão.
Na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que segue esperando uma "boa notícia" e pediu a seu homólogo francês, Emmanuel Macron, e à primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que "assumam a responsabilidade" para não impedir um acordo entre os dois blocos.
- Medo dos agricultores -
Negociado desde 1999, o acordo UE-Mercosul criaria a maior zona de livre comércio do mundo e permitiria à UE exportar mais veículos, maquinário, vinhos e bebidas destiladas para a América Latina.
Ao mesmo tempo, facilitaria a entrada de carne, açúcar, arroz, mel e soja latino-americanos na Europa.
"Se houvesse uma vontade de imposição por parte das instâncias europeias, a França se oporia de forma muito firme", afirmou Macron nesta quarta-feira, segundo a porta-voz do governo francês, Maud Bregeon.
O presidente francês está sob forte pressão para deter a assinatura do acordo, pois o conjunto da classe política é unanimemente contra o acordo em seu formato atual.
A oposição também vem do setor rural. Os agricultores franceses temem o impacto de uma chegada maciça à Europa de carne, arroz, mel e soja sul-americanos, vistos como mais competitivos por suas normas de produção.
Por isso, Paris pede uma "cláusula de salvaguarda" em caso de perturbação do mercado, medidas "espelho" para que os produtos importados respeitem as normas ambientais e sanitárias da UE e controles sanitários reforçados.
- Manifestação em Bruxelas -
O líder do principal sindicato agrícola francês, FNESA, Arnaud Rousseau, pediu, nesta quarta-feira, para Macron "votar não" se o acordo for submetido à votação na quinta-feira, quando é esperada uma manifestação de 10.000 agricultores em Bruxelas.
Para tranquilizar o setor, a UE adicionou medidas de salvaguarda: um acompanhamento de produtos sensíveis como a carne bovina, as aves de criação e o açúcar, e a promessa de intervir em caso de desestabilização do mercado.
A presidente da Comissão Europeia esperava assinar o tratado durante a 67ª Cúpula do Mercosul e Estados Associados, no próximo sábado (20), em Foz do Iguaçu (PR).
Mas precisa do aval de uma maioria qualificada dos Estados-membros da UE.
"Espero que tenha um bilhete [aéreo] reembolsável", comentou uma fonte diplomática europeia.
Mesmo se Von der Leyen assinar o tratado no sábado, o jogo não terá terminado: ainda precisará ser votado no Parlamento Europeu no começo de 2026 para sua aprovação definitiva.
T.Suter--VB