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Madagascar prepara posse de coronel após golpe de Estado
Madagascar entrou nesta quarta-feira (15) em uma nova era de governo militar, depois que uma unidade de elite do Exército tomou o poder após a dramática destituição do presidente Andry Rajoelina por abandono de suas funções.
O comandante do Capsat, Michael Randrianirina, será empossado como presidente de transição durante uma "audiência solene" no Supremo Tribunal do país na sexta-feira, segundo informou a nova autoridade de fato nesta quarta-feira.
O anúncio foi feito em um comunicado atribuído ao "Conselho Presidencial para a Refundação da República de Madagascar" e assinado pelo próprio Randrianirina.
A empobrecida nação insular do Oceano Índico mergulhou em sua pior crise política em anos depois que o contingente militar Capsat assumiu o poder, após a destituição de Rajoelina, que aparentemente fugiu do país enquanto os protestos de rua se intensificavam.
Madagascar torna-se, assim, o mais recente ex-território francês a cair sob controle militar desde 2020, juntando-se aos golpes de Estado em Mali, Burkina Faso, Níger, Gabão e Guiné.
Rajoelina enfrentou mais de duas semanas de protestos de rua liderados por jovens manifestantes indignados com a elite governante.
A capital, Antananarivo, amanheceu tranquila nesta quarta-feira, embora com certa incerteza sobre o futuro.
O coronel Randrianirina afirmou na terça-feira que a transição duraria menos de dois anos e incluiria a reestruturação das principais instituições.
Ela será supervisionada por um comitê formado por oficiais do Exército, da Gendarmaria e da Polícia.
Randrianirina, um crítico aberto da administração de Rajoelina, prometeu eleições num prazo de 18 a 24 meses e disse que o comitê buscaria um "primeiro-ministro de consenso" para formar um novo governo.
O Tribunal Constitucional validou sua autoridade após aceitar o voto contra Rajoelina.
A rápida tomada de poder gerou preocupação no exterior, e França, Alemanha, Rússia e outros parceiros internacionais pediram moderação.
"Agora é essencial que sejam respeitados escrupulosamente a democracia, as liberdades fundamentais e o Estado de direito", afirmou o governo francês em um comunicado, acrescentando que "esses princípios não são negociáveis".
A ONU disse estar aguardando que "as águas se acalmem", mas expressou "preocupação com qualquer mudança inconstitucional de poder".
Por sua vez, a União Africana suspendeu o país de suas instâncias "com efeito imediato".
— "Aprenda com isso" —
Os protestos começaram em 25 de setembro devido aos constantes cortes de água e eletricidade, mas pouco a pouco passaram a incluir denúncias de corrupção, críticas a dirigentes políticos e à falta de oportunidades no país.
O movimento juvenil que iniciou as mobilizações recebeu com satisfação a intervenção de Randrianirina.
"Sinto-me realmente aliviada por Andry Rajoelina não estar mais no poder", declarou à AFP uma empresária que se identificou apenas como Muriella, na cidade de Antsiranana, no norte, onde dezenas de pessoas, em sua maioria jovens, dançavam nas ruas após o anúncio da destituição.
"Isso também é um recado para seu sucessor: aprenda com isso e não cometa os mesmos erros", acrescentou.
Por sua vez, a presidência denunciou "uma clara tentativa de golpe de Estado" e insistiu que Rajoelina, cujo paradeiro é desconhecido e que foi visto em público pela última vez há uma semana, "continua plenamente no cargo".
Nesta quarta-feira, qualificou a decisão do Tribunal Constitucional de "ilegal", afirmando que estava repleta de irregularidades processuais e corria o risco de desestabilizar o país.
Rajoelina, reeleito em 2023 em uma votação boicotada pela oposição, chegou ao poder em 2009 após um golpe de Estado apoiado pelo Exército, que foi condenado pela comunidade internacional.
Diante das informações de que teria recebido ajuda da França para deixar o país, afirmou que se encontrava em um "lugar seguro".
F.Stadler--VB