
-
Movimento das flotilhas 'vai seguir', diz ativista Thiago Ávila
-
O plano da ONU para os 60 primeiros dias após o cessar-fogo em Gaza
-
Futebol argentino se despede do técnico do Boca Juniors, Miguel Ángel Russo
-
Execução de homem autista condenado pela morte da filha é suspensa nos EUA
-
"Estou mais tranquilo em Madri" do que em Paris, admite Mbappé
-
Argélia se classifica para Copa do Mundo de 2026
-
Principais pontos da ríspida relação entre governo e indígenas no Equador
-
Djokovic vai enfrentar o surpreendente Vacherot nas semis do Masters 1000 de Xangai
-
Amistosos do Brasil contra Coreia do Sul e Japão são "oportunidade para melhorar", diz Ancelotti
-
Retrato de Mata Hari dos nazistas é descoberto por colecionadores austríacos
-
Monaco demite técnico austríaco Addi Hütter
-
Israel diz que "todas as partes" assinaram 1ª fase do plano de Trump para trégua em Gaza
-
Favoritas vencem e avançam às quartas de final do WTA 1000 de Wuhan
-
Em 'telefonema positivo', Vieira e Rubio combinam se encontrar em breve
-
Merz desafia UE sobre proibição de veículos a combustão até 2035
-
Prata registra maior valor em décadas, em meio à desaceleração da febre do ouro
-
Kate Middleton expressa preocupação com efeito dos smartphones nas relações humanas
-
Amargura, a 'mais profunda inspiração' do Prêmio Nobel de literatura László Krasznahorkai
-
Israel diz que todas as partes assinaram 1ª fase do plano de Trump para cessar-fogo em Gaza
-
Estuprador de Gisèle Pelicot condenado a 10 anos de prisão em julgamento de recurso
-
Trump acusa a mídia de apoiar o grupo de esquerda Antifa
-
Leão XIV elogia jornalismo de agências como 'barreira' contra pós-verdade
-
Nobel de Literatura vai para húngaro Laszlo Krasznahorkai, 'o mestre do apocalipse'
-
Habitantes de Gaza celebram com euforia anúncio de acordo para encerrar a guerra
-
'Eles estão voltando', comemoram israelenses em Tel Aviv após anúncio de acordo em Gaza
-
Papa prioriza amor aos pobres em sua primeira exortação apostólica
-
Nobel de Literatura vai para húngaro Laszlo Krasznahorkai
-
O que se sabe sobre o acordo para cessar-fogo em Gaza
-
Promotoria pede 12 anos de prisão para acusado de estuprar Gisèle Pelicot na França
-
Israel e Hamas concordam com cessar-fogo em Gaza e libertação dos reféns
-
Noruega vence Paraguai na prorrogação (1-0) e pega França nas quartas do Mundial Sub-20
-
Noruega vence Paraguai na prorrogação (1-0) e vai às quartas de final do Mundial Sub-20
-
Venezuela realiza exercícios militares em resposta aos EUA
-
Israel e Hamas fecham acordo para cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns
-
Espanha, França e Portugal querem acelerar rumo à Copa; Alemanha sem margem para erros
-
Ataque contra caravana de Noboa foi 'tentativa de homicídio', diz ministro no Equador
-
Morre aos 69 anos Miguel Ángel Russo, técnico do Boca Juniors
-
Congresso limita poder de Milei de governar por decreto
-
Colômbia vence África do Sul (3-1) e vai enfrentar Espanha nas quartas do Mundial Sub-20
-
Venezuela anuncia envio de tropas para aeroporto e regiões do Caribe
-
Argentina goleia Nigéria (4-0) e avança às quartas de final do Mundial Sub-20
-
Trump anuncia possível visita ao Oriente Médio em meio a negociações sobre Gaza
-
Macron nomeará primeiro-ministro na França em '48 horas'
-
Ratcliffe dá a Amorim 'três anos' para ter sucesso no Manchester United
-
Trump diz que poderia ir ao Oriente Médio no fim da semana
-
Tráfego de navios cresce no canal do Panamá apesar do tarifaço de Trump
-
Produtores europeus de plásticos pedem ajuda às autoridades
-
Luca Zidane se diz "orgulhoso" por defender seleção da Argélia
-
Último desejo de Jane Goodall: enviar Trump, Musk, Putin, Xi e Netanyahu ao espaço
-
Parlamento Europeu diz não ao 'bife' ou à 'salsicha' vegetal

Israel diz que todas as partes assinaram 1ª fase do plano de Trump para cessar-fogo em Gaza
Israel afirmou, nesta quinta-feira (9), que todas as partes assinaram a versão final da primeira fase do acordo com o Hamas para um cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns israelenses, com vistas a pôr fim a dois anos de guerra.
Este acordo entre Israel e Hamas foi elaborado a partir de um plano de 20 pontos apresentado pelo presidente americano, Donald Trump, e prevê a libertação dos reféns israelenses vivos em troca da soltura de cerca de 2.000 presos palestinos.
A porta-voz do governo israelense, Shosh Bedrosian, informou que todas as partes assinaram no Egito a versão final deste acordo para a primeira fase do plano, após negociações indiretas na cidade turística de Sharm el Sheikh, com a mediação de Estados Unidos, Catar e Turquia.
A proposta deve ser aprovada pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, às 15h GMT (12h de Brasília), após um encontro de seu gabinete de segurança uma hora antes.
Em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, território devastado e assolado pela fome extrema, segundo a ONU, os palestinos aplaudiram, gritaram de alegria e dançaram após o anúncio do acordo, segundo imagens da AFP.
"Apesar de todos os mortos e da perda de entes queridos, hoje estamos felizes com o cessar-fogo. Apesar da tristeza e apesar de tudo, estamos felizes", afirmou Aiman al Najar.
Na praça dos reféns, em Tel Aviv, as pessoas também se abraçaram e comemoraram o anúncio que dá esperança de um retorno dos cerca de 20 sequestrados que seguem vivos.
Ainda persistem dúvidas sobre outros temas propostos pelo presidente americano, como o desarmamento do Hamas e a gestão de Gaza após a guerra por uma autoridade de transição chefiada por ele mesmo.
Os reféns que permanecem vivos após dois anos de cativeiro em Gaza desde o ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra, serão libertados "em função das condições no terreno", disse uma fonte do movimento islamista palestino.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comemorou "um grande dia para Israel" e disse que Trump deveria receber o Prêmio Nobel da Paz.
- Israel espera visita de Trump no domingo -
A Presidência de Israel afirmou que espera a visita de Trump a Jerusalém no domingo.
Israel informou que o cessar-fogo começará nas 24 horas seguintes à sua aprovação pelo gabinete de segurança do governo israelense, uma frágil coalizão liderada pelo partido Likud de Netanyahu, mas dependente de outros partidos de extrema direita.
O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, um aliado crucial do partido Sionismo Religioso, já antecipou que não vai apoiar o acordo.
O pacto visa a pôr fim a dois anos de guerra em Gaza, um conflito que começou com o ataque do Hamas em Israel, em outubro de 2023, que deixou 1.219 mortos, a maioria civis, segundo um balanço da AFP a partir de dados oficiais.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que deixou pelo menos 67.183 mortos em Gaza, também civis em sua maioria, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
A porta-voz do governo israelense declarou que o preso palestino Marwan Barghuti, um prominente membro do Fatah, facção palestina rival do Hamas, não fará parte da troca.
- Bombardeios em Gaza continuam -
Após o anúncio, a Defesa Civil de Gaza informou que os bombardeios israelenses continuaram no território.
Para que o intercâmbio se concretize, o exército israelense anunciou que prepara a retirada de suas tropas na Faixa de Gaza, cujo território controla em aproximadamente 75%.
Das 251 pessoas sequestradas pelo movimento islamista no ataque de outubro de 2023, 47 permanecem em Gaza, 25 das quais teriam morrido, segundo o Exército israelense.
O Fórum das Famílias de Reféns, principal organização de familiares dos sequestrados, convidou o presidente americano a se reunir com seus representantes quando visitar Israel.
- Gaza receberá ao menos 400 caminhões diários de ajuda -
O Hamas pediu a Trump que pressione Israel para aplicar o acordo plenamente.
Segundo uma fonte do movimento islamista, está previsto que pelo menos 400 caminhões de ajuda humanitária entrem diariamente na Faixa nos primeiros cinco dias de cessar-fogo.
A organização Crescente Vermelho egípcia afirmou, nesta quinta-feira, que 153 caminhões com ajuda humanitária estão a caminho da Faixa de Gaza.
A Classificação Integrada de Segurança Alimentar (IPC), organismo apoiado pela ONU, declarou estado de fome extrema em Gaza e uma agência das Nações Unidas atribuiu a situação à "obstrução sistemática de Israel", uma afirmação desmentida pelos israelenses.
Quase uma em cada seis crianças sofrem de desnutrição aguda em Gaza por causa da guerra, segundo um estudo publicado na revista The Lancet e financiado pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA).
R.Buehler--VB