
-
Alexandre de Moraes enfrenta 'ameaças' dos Estados Unidos
-
Corte de apelação confirma condenação contra Dodik, líder dos sérvios da Bósnia
-
Ex-ator pornô será ministro de Petro na Colômbia
-
Nova tripulação internacional está a caminho da ISS
-
Promotoria francesa pede processo por estupro contra jogador do PSG Achraf Hakimi
-
Nadadora Yu Zidi, de 12 anos, comemora sua medalha de bronze no revezamento
-
Newcastle recusa oferta do Liverpool por Alexander Isak
-
Nicolás Tagliafico renova com Lyon até 2027
-
Enviado dos EUA promete mais ajuda humanitária após visita a Gaza
-
Ex-presidente condenado Uribe aguarda para saber pena na Colômbia
-
Tarifas de Trump sacodem bolsas de valores
-
Hamas divulga vídeo de refém israelense retido em Gaza
-
Rússia lançou número recorde de drones contra Ucrânia em julho, segundo análise da AFP
-
Dolores Huerta, ícone sindical nos EUA, incentiva mobilização contra Trump
-
Ministro Alexandre de Moraes diz que vai 'ignorar' sanções dos EUA
-
Seis mil caminhões com alimentos estão prontos para entrar em Gaza
-
Cientistas trazem mensagem de esperança após volta ao mundo inspirada em Darwin
-
Ex-presidente da Colômbia, Uribe recorre à 'oração' antes de apelar de sua condenação
-
Jovens católicos de países em guerra chegam a Roma em busca de esperança
-
Enviado dos EUA visita centro de distribuição em Gaza, onde crise humanitária se agrava
-
O que muda com as tarifas de Trump e quais países afetam
-
Switch 2 dispara as receitas trimestrais da Nintendo
-
Bukele, o 'ditador cool' que pode permanecer por muito tempo em El Salvador
-
Ucrânia em luto após bombardeio que deixou 31 mortos em Kiev
-
Bukele tem caminho livre para sua reeleição indefinida em El Salvador
-
Trump abala o comércio mundial com novas tarifas
-
Congresso de El Salvador alinhado a Bukele aprova reeleição presidencial indefinida
-
Trump assina decreto que eleva tarifas a produtos de dezenas de países
-
Jihadista sueco é condenado à prisão perpétua por queimar vivo piloto jordaniano
-
Criador de 'Peaky Blinders' escreverá novo filme de James Bond
-
O que muda com as tarifas de Trump e que países elas afetam
-
Gauff vence Kudermetova de virada e vai às oitavas do WTA 1000 de Montreal
-
Google perde apelação em caso Epic Games e deve abrir Android para lojas rivais
-
Real Madrid anuncia transferência do zagueiro Jacobo Ramón para o Como
-
Cerúndolo vence Etcheverry em duelo argentino e vai às oitavas do Masters 1000 de Toronto
-
Benfica vence Sporting (1-0) e conquista Supertaça de Portugal
-
Academia do Oscar elege produtora de 'Nasce uma estrela' como presidente
-
Lateral-direito português Nelson Semedo assina com Fenerbahçe
-
Operários encontram múmia pré-hispânica em Lima
-
Piastri quer disparar rumo ao título em Budapeste, palco de sua 1ª vitória na F1
-
Trump expressa 'descontentamento' por reconhecimento internacional de Estado palestino
-
Game 'Battlefield 6', rival de 'Call of Duty', será lançado em 10 de outubro
-
Jihad Islâmica publica vídeo de refém israelense
-
Justin Timberlake revela que foi diagnosticado com doença de Lyme
-
Aclamado dramaturgo americano Robert Wilson morre aos 83 anos
-
Osimhen assina em definitivo com o Galatasaray por 75 milhões de euros
-
Marchand conquista ouro após quebrar recorde mundial de natação; Summer McIntosh volta a vencer
-
Estudos sobre mundo árabe estão no centro da ofensiva de Trump contra universidades
-
Frédéric Vasseur renova como chefe da escuderia Ferrari em F1
-
Luis Díaz se diz "muito feliz" em sua apresentação ao Bayern de Munique

Trump pretende impedir táticas da China para burlar tarifas
A batalha tarifária do presidente Donald Trump tem como objetivo reduzir o déficit comercial dos Estados Unidos, mas também conter a evasão de tarifas por parte da China, segundo analistas.
As empresas chinesas são acusadas de recorrer ao transbordo, uma prática de montagem final de produtos em outro país para que eles não sejam mais considerados "fabricados na China".
"O transbordo de mercadorias para contornar as tarifas mais altas estará sujeito a uma sobretaxa adicional", alertou Trump em cartas emitidas desde segunda-feira para vários países, principalmente asiáticos.
Um anúncio feito após a conclusão de um pacto comercial com o Vietnã prevê tarifas mais altas para esses produtos.
"A cláusula não se refere tanto ao Vietnã em si, mas é um sinal para a rede de produção asiática: mexer na origem (dos produtos) significará uma penalidade", explicou Barath Harithas, pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.
Segundo ele, é uma mensagem dupla: fechar uma porta para a China e advertir os outros países asiáticos que estão sob vigilância.
Começar pelo Vietnã não é por acaso. O país é "o maior beneficiário" do "desvio da cadeia de suprimentos chinesa desde as primeiras tarifas de Trump em 2018", durante seu primeiro mandato, lembra Harithas à AFP. O governo dos EUA quer evitar que essa situação se repita.
Entre os vinte países que receberam uma carta de Donald Trump nesta semana, cerca de quinze são da Ásia e isso inclui quase todos do sudeste asiático.
"A mensagem de Washington parece ser: 'Ou nos ajudam a monitorar a evasão chinesa ou terão de arcar com tarifas mais altas'", disse Harithas.
- "Massivo" -
"Está claro que o transbordo de produtos chineses foi maciço este ano", estimou Robin Brooks, pesquisador da Brookings Institution.
Ainda que tenha havido uma queda nas exportações diretas da China para os Estados Unidos, ela é "mais do que compensada" pelas mudanças comerciais em outros lugares, disse ele à AFP.
Em um informe recente, Brooks apontou que as exportações chinesas tanto para a Tailândia como para o Vietnã começaram a crescer "anormalmente" no início de 2025, quando Trump lançou sua ameaça de impor taxas generalizadas.
Segundo este analista, enquanto Washington mantiver taxas tarifárias diferentes dependendo do país, as empresas tentarão se redirecionar para locais com as tarifas mais baixas.
Isso poderia explicar o porquê da inflação nos EUA estar moderada, apesar das tarifas generalizadas, que incluem uma taxa de 10% sobre quase todos os parceiros comerciais e até 50% sobre importações específicas em setores como aço e alumínio.
- Complicações -
Os analistas apontam que pode ser difícil determinar se há ou não a intenção de burlar os impostos alfandegários.
Ainda que Washington se preocupe que as empresas chinesas instalem fábricas em outros países, a prática é comum em muitas empresas em todo o mundo que produzem seus produtos em etapas em diferentes locais, sem necessariamente fazê-lo para contornar restrições.
Em relação ao Vietnã, as matérias -rimas provenientes da China são necessárias para o funcionamento do seu setor de manufatura.
De acordo com Emily Benson, chefe estratégica da Minerva Technology, o governo americano também tenta simplificar uma série de definições legais "mas se funcionará ou não (...) está por vir".
M.Betschart--VB