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Jovens católicos de países em guerra chegam a Roma em busca de esperança
O palestino Khader Qassis viajou 32 horas até a Cisjordânia, atravessando controles militares e cruzando três países, para se unir a outras centenas de jovens católicos em Roma para uma peregrinação de uma semana.
Na cidade, cheia de peregrinos cantando, este jovem de 20 anos sentiu um pouco de culpa por estar rodeado de tanta alegria enquanto a fome se propaga em Gaza, há meses sob a violência de Israel.
"É difícil quando tem gente em Gaza sonhando em se alimentar e eu estou viajando" disse à AFP Qassis, originário de Belém.
Ainda assim, chegar a Roma lhe deu esperança e ele disse que reza pelos cidadãos de Gaza.
O Vaticano celebra nesta semana seu Jubileu dos Jovens, para o qual se espera um milhão de participantes.
O fórum coincide com a fome em Gaza, com dezenas de milhares de mortos na guerra entre Israel e o Hamas e após três anos e meio da invasão russa à Ucrânia.
O Vaticano destacou que os peregrinos das zonas em conflito, em especial Iraque, Líbano, Síria e Ucrânia, fizeram grandes "sacrifícios" para chegar à Cidade Eterna.
"Estar aqui nos permite nos sentirmos livres", comentou Jessie Khair, uma palestina de 18 anos da Cisjordânia, "longe das fronteiras, dos postos de controle e de tudo o que pode nos trazer dano".
Na majestosa Praça de São Pedro, um grupo de peregrinos hasteia a bandeira da Síria.
O padre Fadi Siriani está acompanhado de 11 jovens, muitos dos quais é a primeira vez que saem de seu país. "É uma geração que cresceu nos anos de guerra que começaram em 2011", contou o sacerdote à AFP, falando sobre o conflito na Síria.
Os jovens cristãos deste país, uma minoria, sentiam-se "isolados", afirma ele. Muitos fugiram da guerra, onde um recente ataque a um templo em Damasco deixou 25 mortos.
- Ajuda Divina-
O encontro de jovens coincide com a intensificação dos ataques russos contra a Ucrânia, após as advertências ocidentais para dar fim à invasão.
O novo papa Leão XIV deu esperanças a muitos ucranianos, ao contrário de Francisco, seu antecessor, cujos comentários lhe valeram acusações de ceder ao imperialismo russo.
"Nos últimos meses, a comunicação tem sido melhor do que antes", afirma a ucraniana Svitlana Trihub, de 23 anos, originária da cidade de Zaporizhzhia (sul), mas que agora vive em Lviv, perto da fronteira com a Polônia.
"É importante ser equilibrado, mas também é importante ser valente e se pronunciar", disse a peregrina.
A maioria dos peregrinos ucranianos vêm do oeste do país, da parte mais religiosa e onde há uma maior quantidade de ortodoxos gregos, leais ao Vaticano.
A maioria são mulheres porque os homens em idade de servir ao exército são proibidos de sair do país.
Valerie Fabianska, uma estudante de economia de 18 anos, disse que poderia "perdoar" ou orar junto aos russos se os responsáveis pela invasão fossem detidos e o país "aceitasse seus crimes" contra a Ucrânia.
A guerra a deixou mais religiosa. "Quando o mundo à sua volta é tão instável, você encontra paz e estabilidade em Deus", comentou, ainda que tenha admitido que seja "realmente difícil".
A.Ammann--VB