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Colômbia foi o país mais perigoso para ambientalistas em 2024
Quase 150 defensores do meio ambiente foram assassinados ou desapareceram no mundo em 2024, e a Colômbia voltou a ser o país mais perigoso para esses ativistas, com quase um terço das vítimas, afirmou a ONG Global Witness em relatório publicado na terça-feira (16).
O país sul-americano registrou 48 assassinatos ou desaparecimentos em meio a uma cruzada violenta entre diferentes grupos ilegais que disputam o controle de lucrativas atividades extrativistas, como o garimpo ilegal.
Este é o terceiro ano consecutivo em que a Colômbia é o país de maior risco para esses ativistas, segundo a ONG.
"Durante anos fui ameaçada, intimidada e objeto de monitoramentos constantes", afirma no documento a ativista colombiana Jani Silva, líder social e campesina na região de Putumayo, na Amazônia colombiana, muito assolada pela violência.
"Tive que me mudar em diversas ocasiões após tomar conhecimento de um complô para me assassinar", acrescenta a ambientalista, que vive há 11 anos sob medidas de proteção do Estado, o que dificulta seu ativismo.
A América Latina foi a região com mais registros de assassinatos e desaparecimentos em 2024, com 82% de todos os casos. A Guatemala ocupou o segundo lugar na lista, com 20 assassinatos e desaparecimentos forçados, seguida por México (19), Brasil (12) e Filipinas (8).
Embora o relatório não indique os motivos específicos das agressões, o documento aponta a incursão de atores governamentais, corporativos ou do crime organizado que tentam controlar, invadir ou explorar os territórios.
As vítimas podem ser pequenos agricultores, indígenas, jornalistas, advogados, guardas florestais e outras pessoas que participam dos esforços para proteger a terra de invasores e outros danos, como a pecuária ou a mineração.
O número de vítimas na Colômbia diminuiu em comparação com as 79 de 2023, mas a organização adverte sobre o risco persistente, e denuncia a falta de proteção governamental e o medo desses ativistas de denunciar.
"A fraca presença do Estado em regiões anteriormente controladas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foi explorada pelo crime organizado e grupos armados que buscam financiar suas operações através de economias ilegais", indica a organização.
Entre os mortos, 20 eram agricultores e 19 indígenas. Além das tentativas de homicídio, enfrentam outros tipos de violência, como o assédio e a perseguição judicial por parte de empresas extrativistas.
"Estou há muito tempo oferecendo resistência à intrusão das empresas de mineração e petrolíferas, bem como dos grupos armados que tentam controlar nossos territórios e os corredores do narcotráfico do sudoeste da Colômbia", afirmou Silva.
O número recorde de plantações de cultivos ilícitos, com 253 mil hectares em 2023, segundo as Nações Unidas, e o impasse nos diálogos de paz entre o governo de Gustavo Petro e os grupos armados ilegais aumentam os riscos para os ambientalistas.
P.Vogel--VB