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Lula visita Cristina Kirchner após cúpula do Mercosul decidido a ampliar mercados
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou, nesta quinta-feira (3), em Buenos Aires, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner, sua aliada política, que cumpre prisão domiciliar por corrupção.
Lula chegou à residência de Cristina pouco depois do meio-dia, e foi ovacionado por uma centena de apoiadores da peronista. Ele permaneceu no local por quase uma hora e cumprimentou a multidão na saída, sem dar declarações.
"Viva Lula!", "Vamos, Cris!", "Venha para a varanda!", gritavam os apoiadores reunidos na rua.
"Além de prestar minha solidariedade a ela por tudo o que tem vivido, desejei toda a força para seguir lutando com a mesma firmeza que tem sido a marca de sua trajetória na vida e na política. Pude sentir nas ruas o apoio popular que tem recebido, e sei bem o quanto é importante esse reconhecimento nos momentos mais difíceis", publicou Lula no X.
Para Cristina, o encontro foi "muito mais do que um gesto pessoal: foi um ato político de solidariedade", expressou, também no X, onde criticou "a deriva autoritária" do governo de Javier Milei, do qual é uma opositora ferrenha.
A visita foi autorizada pelo tribunal que condenou a ex-presidente (2007-2015) a seis anos de prisão por corrupção e à inabilitação política perpétua.
- Relação tensa -
Essa é a primeira visita do presidente brasileiro à Argentina desde que Milei assumiu o cargo, em dezembro de 2023. No passado, o presidente argentino chamou Lula de "ladrão" e "corrupto". Os dois seguem sem se reunir pessoalmente.
Lula e Milei trocaram hoje um cumprimento breve e posaram sérios para uma foto. O brasileiro teve um café da manhã de trabalho com o colega paraguaio, Santiago Peña, e um encontro com o presidente do Panamá, José Raúl Mulino.
Em sua reunião de cúpula semestral, o Mercosul concluiu uma negociação com a Associação Europeia de Livre-Comércio (Efta), formada por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein, o que vai se traduzir em um aumento do comércio entre os dois grupos.
Em comunicado conjunto, os presidentes saudaram a aprovação de um acordo para "expandir a lista nacional de exceções à tarifa externa comum de cada Estado-parte em até 50 códigos tarifários", e consideraram que a decisão "permitirá aos Estados-Parte sua adaptação a um ambiente internacional em constante evolução".
Durante a reunião, foram debatidos passos para avançar em acordos comerciais com Emirados Árabes e Canadá, atualizar acordos com Colômbia e Equador, Panamá e República Dominicana, e promover a integração do setor de gás na região. "É hora de o Mercosul olhar para a Ásia", disse Lula.
"É natural buscar refúgio onde nos sentimos seguros. Para o Brasil, esse lugar é o Mercosul", acrescentou o brasileiro, ao receber de Milei a presidência rotativa do bloco. O argentino pediu mais abertura ao Mercosul e ameaçou novamente avançar de forma unilateral.
Milei, que vê o Mercosul como um entrave às suas ambições de um tratado de livre-comércio com os Estados Unidos, pediu "mais liberdade com urgência" para negociar. "Seguiremos o caminho da liberdade e o faremos acompanhados ou sozinhos, porque a Argentina não pode esperar", advertiu, e defendeu que o bloco avance nesse sentido no próximo semestre.
"Mas, se isso não for possível e os parceiros do bloco preferirem resistir, persistir em um caminho que não tem funcionado para nós, então teremos que insistir em flexibilizar as condições da sociedade que nos unem", acrescentou.
Flexibilizar as normas e tradições do Mercosul, que não permite acordos com outros países sem a anuência de todos os membros do bloco, também é um desejo antigo do Uruguai.
O presidente do Uruguai, Yamandú Orsi, por sua vez, considerou que "já é hora de retomar as negociações com parceiros relevantes, como a Coreia do Sul e o Canadá". Já seu colega do Paraguai, Santiago Peña, foi crítico. "Estamos sempre dizendo que celebramos os progressos, mas não conseguimos concretizá-los."
L.Maurer--VB