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Jair Bolsonaro tem prisão domiciliar decretada
O cerco judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro se fechou ainda mais nesta segunda-feira (4), quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou sua prisão domiciliar por descumprir uma proibição de uso de redes sociais.
Bolsonaro, líder incontestável da direita e da extrema direita brasileira e aliado do presidente americano, Donald Trump, está sendo julgado no Supremo acusado de conspirar para se manter no poder após perder as eleições de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Investigado por uma suposta obstrução de seu julgamento, desde meados de julho Bolsonaro está obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica, permanecer em casa durante as noites e nos fins de semana, e está proibido de se manifestar nas redes sociais, seja diretamente ou por meio de terceiros.
Nesta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo contra Bolsonaro no STF, confinou o ex-presidente em sua residência em Brasília, alegando "reiterado descumprimento das medidas cautelares impostas", especialmente a proibição de uso das redes sociais.
Com exceção de seus advogados, toda visita à sua residência foi proibida, salvo autorização prévia, segundo documento consultado pela AFP.
"A Justiça não permitirá que um réu a faça de tola, achando que ficará impune por ter poder político e econômico", ressaltou Moraes ao justificar as novas medidas.
Moraes atribui a Bolsonaro intervenções divulgadas por seu entorno próximo nas redes sociais, no domingo, durante o dia de manifestações em seu apoio em várias cidades do país.
O ex-capitão do Exército, de 70 anos, foi o grande ausente nessas mobilizações. Mas seus apoiadores compartilharam nas redes sociais imagens de uma chamada entre ele e seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), durante um ato de solidariedade na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Nesta segunda-feira, Moraes também proibiu Bolsonaro de usar celulares, tanto próprios quanto de terceiros. Em uma operação realizada na casa do ex-presidente em Brasília, vários aparelhos foram apreendidos, informou a Polícia Federal.
- "Psicopata descontrolado" -
As novas medidas de Moraes ocorrem no momento em que a situação judicial de Bolsonaro está no centro de um furacão diplomático entre Brasil e Estados Unidos.
O apoio de Trump a Bolsonaro, em retaliação ao que o republicano considera uma "caça às bruxas" contra seu aliado, teve grandes repercussões na maior economia da América Latina.
Em 30 de julho, o Departamento do Tesouro americano impôs sanções financeiras pessoais ao ministro Alexandre de Moraes. Antes, ele já havia tido revogado o visto para entrar nos Estados Unidos.
No mesmo dia, Trump autorizou tarifas de 50% a setores importantes das exportações brasileiras, que devem entrar em vigor nesta quarta-feira.
Instigador das medidas americanas, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, denunciou no X um "abuso de poder para silenciar o maior líder da oposição brasileira". Ele chamou Moraes de "psicopata descontrolado".
Segundo Moraes, a proibição de uso das redes sociais — criticada por bolsonaristas e também por especialistas e pela imprensa como confusa — já havia sido violada uma primeira vez após a imposição da tornozeleira eletrônica.
Moraes advertiu que não toleraria uma reincidência.
"A Justiça é igual para todos. O réu que descumpre deliberadamente as medidas cautelares pela segunda vez - deve sofrer as consequências legais", acrescentou o ministro do STF.
Inelegível para concorrer a eleições até 2030 por seus ataques sem provas contra as urnas eletrônicas, e possivelmente enfrentando até 40 anos de prisão pelo julgamento em curso, Bolsonaro insiste que espera ser candidato nas eleições de 2026.
Lula, de 79 anos, por sua vez, afirma que pretende disputar um quarto mandato se estiver saudável.
F.Fehr--VB