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Dalai Lama confirma que haverá um sucessor após sua morte
O Dalai Lama afirmou nesta quarta-feira(2) que um sucessor será nomeado após sua morte para garantir a continuidade de seu papel como líder espiritual da comunidade tibetana, em um comunicado divulgado por ocasião de seu 90º aniversário.
Sua idade avançada levantou preocupações sobre o futuro da liderança tibetana e uma possível tentativa da China de influenciar sua sucessão.
"Afirmo que a instituição do Dalai Lama continuará", disse ele em uma mensagem lida no mosteiro de McLeod Ganj, a cidade indiana onde vive exilado desde que deixou o Tibete em 1959, sob o controle de Pequim.
A decisão é histórica não apenas para os tibetanos, mas também para seus seguidores em todo o mundo, que veem o Dalai Lama como um símbolo da não violência, da compaixão e da luta pela identidade cultural tibetana sob o domínio chinês. Mas as autoridades chinesas o consideram um rebelde separatista.
Além disso, a China declarou nesta quarta-feira que o sucessor do Dalai Lama precisa da aprovação de Pequim.
"A reencarnação do Dalai Lama, do Panchen Lama e de outras grandes figuras budistas deve ser escolhida por sorteio em uma urna de ouro e aprovada pelo governo central", declarou Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Nascido em 6 de julho de 1935, Tenzin Gyatzo é, segundo a crença tibetana, a 14ª reencarnação do Dalai Lama.
Em sua mensagem, ele explicou que, nos últimos anos, recebeu inúmeros telefonemas da diáspora tibetana, de budistas da região do Himalaia, da Mongólia e de partes da Rússia e da China "pedindo a continuação da instituição do Dalai Lama".
"Em particular, recebi mensagens por vários canais de tibetanos no Tibete com o mesmo chamado", disse ele em um vídeo divulgado no início de uma reunião de líderes religiosos em McLeod Ganj.
- Autoridade exclusiva -
O carismático líder budista, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, havia afirmado nos últimos anos que a instituição do Dalai Lama só continuaria se houvesse demanda popular.
Ele e dezenas de tibetanos vivem exilados na Índia desde que as forças chinesas reprimiram uma revolta na capital tibetana, Lhasa, em 1959.
Muitos tibetanos no exterior temem que a China nomeie um sucessor para fortalecer seu controle sobre o vasto território que invadiu em 1951.
Mas seu líder espiritual afirmou nesta quarta-feira que a responsabilidade pela nomeação de seu sucessor "caberá exclusivamente" ao Ganden Phodrang Trust, o escritório do Dalai Lama na Índia.
"Reitero aqui que o Gaden Phodrang Trust tem autoridade exclusiva para reconhecer futuras reencarnações; ninguém mais tem autoridade para interferir neste assunto", afirmou.
Chemi Lhamo, uma ativista tibetana exilada de 30 anos, disse estar convencida de que a continuidade do papel do Dalai Lama ajudará a causa de seu povo.
"Não há dúvida de que a instituição do Dalai Lama continuará a servir ao benefício da humanidade", afirmou Lhamo.
Ela considerou o anúncio uma "oportunidade histórica" para enviar uma mensagem à China para que "rejeite inequivocamente" qualquer papel na identificação do futuro líder.
T.Zimmermann--VB