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Irã e Israel prosseguem com ataques no quarto dia de conflito
O Irã retomou nesta segunda-feira (16) o lançamento de mísseis contra várias cidades de Israel, onde pelo menos 11 pessoas morreram, segundo os serviços de emergência, em resposta aos bombardeios israelenses que atingiram o território iraniano pela quarta noite consecutiva.
O conflito começou na sexta-feira (13), quando o Exército israelense lançou um ataque sem precedentes contra o Irã com o objetivo declarado de evitar que a República Islâmica desenvolva armas nucleares.
Após décadas de guerra indireta e operações pontuais, esta é a primeira vez que os dois países se enfrentam militarmente com tamanha intensidade.
Em Tel Aviv, imagens da AFPTV mostraram edifícios destruídos, onde os bombeiros procuravam possíveis sobreviventes. Os projéteis também atingiram Petah-Tikva, Bnei-Brak, perto de Tel Aviv, e Haifa, no norte do país.
A Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irã, celebrou o "sucesso" dos ataques e anunciou que prosseguirá com "operações eficazes e mais devastadoras contra alvos vitais israelenses".
Em resposta, o ministro israelense da Defesa, Israel Katz, advertiu que os moradores de Teerã "pagarão o preço" pelos ataques iranianos contra civis de seu país.
Os ataques de Israel nesta segunda-feira visaram diversos pontos ao longo do Irã, depois de bombardeios contra a capital, a cidade sagrada de Mashhad (nordeste) e instalações militares no oeste do país.
Os bombardeios também atingiram o edifício dos bombeiros do município de Musiyan e um hospital em Kermanshah, segundo a agência Tasnim.
A Força Aérea israelense atacou centros de comando em Teerã das Forças Quds, o braço da Guarda Revolucionária iraniana responsável por operações no exterior, segundo o Exército. Os disparos destruíram "um terço" dos lançadores de mísseis terra-terra iranianos, indicou um porta-voz das Forças Armadas israelenses.
Os ataques de Israel deixaram pelo menos 224 mortos desde sexta-feira e mais de mil feridos no Irã, informou no domingo o Ministério da Saúde.
No lado israelense, o balanço de vítimas subiu para 24 mortos desde sexta-feira, informou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Nesta segunda-feira foram registradas 11 mortes.
- Grande Bazar de Teerã permanece fechado -
Com a intensificação do conflito, o presidente iraniano, Masud Pezeshkian, fez um apelo à unidade do país.
"Qualquer divergência, assunto e problema que tenha existido deve ser deixado de lado hoje. Devemos permanecer firmes contra esta agressão criminosa genocida com unidade e coerência", declarou ao Parlamento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aliado de Israel, fez um apelo no domingo para que os dois países alcancem um "acordo", mas poucas horas depois deu a entender que talvez precisem "lutar" primeiro.
O embaixador dos Estados Unidos em Israel, Mike Huckabee, declarou que um edifício da representação diplomática em Tel Aviv sofreu danos leves nos ataques iranianos.
Um funcionário de alto escalão do governo americano declarou no domingo à AFP que Trump se opôs a um plano israelense para assassinar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.
"Descobrimos que os israelenses planejavam atacar o líder supremo do Irã. O presidente Trump se opôs e dissemos aos israelenses que não fizessem", disse a fonte, que pediu anonimato.
Em Teerã, o Grande Bazar, o maior mercado da capital, permanecia fechado nesta segunda-feira. As ruas também estavam desertas, enquanto longas filas de veículos tentavam deixar a cidade.
"Não conseguimos dormir desde sexta-feira devido ao barulho terrível das explosões. Hoje, atingiram uma casa na nossa rua e ficamos muito assustados. Decidimos sair de Teerã", contou Farzaneh, uma dona de casa de 56 anos.
Em Petah Tikva, perto de Tel Aviv, Henn disse que correu para um abrigo quando ouviu as sirenes. "Alguns minutos depois, ouvimos uma explosão e, quando saímos, vimos os danos, todas as casas destruídas", relatou.
- Apelo por negociações -
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou ao homólogo do Irã que está disposto a desempenhar um "papel de facilitador" para acabar com o conflito, segundo o governo turco. Também pediu o fim "imediato" das hostilidades, assim como seu homólogo russo Vladimir Putin, segundo o Kremlin.
A campanha aérea israelense contra o Irã matou representantes de alto escalão do regime iraniano, incluindo o chefe da Guarda Revolucionária e o comandante do Estado-Maior do Exército, assim como nove cientistas do programa nuclear.
O chefe de inteligência da Guarda Revolucionária morreu no domingo, ao lado de dois oficiais, em um bombardeio, segundo a agência de notícias oficial Irna.
Israel e as potências ocidentais acusam o Irã de querer desenvolver armas nucleares, o que Teerã nega, alegando que defende seu direito de desenvolver um programa nuclear civil.
Os ataques de Israel atingiram, entre outros, o centro de enriquecimento de urânio de Natanz, no centro do país, cuja parte superficial foi destruída, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A AIEA destacou nesta segunda-feira que "não houve um ataque" na parte subterrânea da instalação, onde fica a principal unidade de enriquecimento de urânio. Teerã pediu nesta segunda-feira que a agência condene Israel.
B.Baumann--VB