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Israel lança ataque maciço contra o Irã, uma 'declaração de guerra' para Teerã

Israel afirma ter o 'apoio manifesto' de Trump em seu ataque ao Irã
Israel declarou, neste sábado (14), que quer atacar "todos os locais" do regime iraniano, alegando ter o "apoio manifesto" do presidente americano, Donald Trump, em seu segundo dia de bombardeios contra a República Islâmica, que prometeu uma resposta "mais forte".
O Irã acusou Israel de empurrar o Oriente Médio para um "ciclo perigoso de violência" e minar as negociações entre Teerã e Washington sobre o programa nuclear iraniano.
Omã, que atua como mediador entre os Estados Unidos e o Irã neste diálogo, anunciou que a nova rodada de reuniões planejada para domingo em sua capital, Mascate, entre os dois países não ocorrerá.
"Diplomacia e diálogo continuam sendo o único caminho para uma paz duradoura", disse o ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr Albusaidi, na rede X.
Pelo segundo dia consecutivo, a aviação israelense continuou seus ataques contra vários locais, particularmente sistemas de defesa aérea na região de Teerã e dezenas de lançadores de mísseis.
O objetivo: desmantelar as capacidades militares e nucleares de seu arqui-inimigo.
"Muito em breve vocês verão aviões israelenses (...) nos céus de Teerã. Atacaremos todos os locais e alvos do regime", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que afirmou ter o "apoio manifesto" do presidente Trump.
"Desferimos um golpe real no programa nuclear do Irã", acrescentou.
Israel afirma ter informações de inteligência que indicam que o Irã está se aproximando de um "ponto sem retorno" em sua busca pelo desenvolvimento de uma bomba atômica. Com isso em mente, o Exército israelense lançou uma operação aérea massiva sobre o Irã na manhã de sexta-feira, bombardeando mais de 200 instalações militares e nucleares.
O Exército israelense afirmou ter matado mais de 20 funcionários de segurança iranianos de alto escalão.
O representante do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, declarou na sexta-feira que pelo menos 78 pessoas morreram e mais de 320 ficaram feridas, a "grande maioria civis".
- "Teerã arderá" -
Em resposta, o Irã disparou mísseis contra Israel na sexta-feira, dos quais a maioria foi interceptada, segundo o Exército israelense. Os Estados Unidos ajudaram a derrubá-los, disse uma autoridade americana.
No entanto, danos significativos foram relatados na região de Tel Aviv, onde equipes de resgate relataram três mortos e dezenas de feridos.
O presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, cujo país nega desenvolver armas nucleares, alertou neste sábado que a resposta militar do Irã será "mais forte" se Israel persistir com seus bombardeios.
Na localidade de Ramat Gan, perto de Tel Aviv, o morador Eliyahu Bachar disse estar "chocado com o que aconteceu". "Ouvimos um estrondo alto, sabíamos que era grave", disse Tal Friedlander, outro morador.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, alertou que "Teerã arderá" se o Irã continuar disparando mísseis contra seu território.
Effie Defrin, porta-voz do Exército israelense, afirmou neste sábado que Israel agora tem "liberdade de ação aérea em todo o oeste do Irã, até Teerã".
Um chefe de polícia iraniano e cinco membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, morreram neste sábado em ataques no oeste e centro do país, segundo a mídia local.
Além disso, outras duas pessoas morreram em um bombardeio israelense contra uma ambulância no noroeste, segundo o Crescente Vermelho iraniano.
Um ataque de drone israelense a uma refinaria estratégica no sul do Irã causou uma "forte explosão" neste sábado, segundo uma agência de notícias iraniana.
- Suspensão de voos -
Segundo a mídia iraniana, ataques ocorreram na cidade de Tabriz, no norte, e nas províncias de Lorestan, Hamedan e Kermanshah, no oeste, onde estão localizadas bases militares importantes.
O espaço aéreo iraniano está fechado "até novo aviso", informou a agência de notícias oficial IRNA.
Em Israel, o principal aeroporto internacional, Ben Gurion, perto de Tel Aviv, está fechado até novo aviso.
Jordânia, Síria e Líbano, vizinhos de Israel, anunciaram a reabertura de seu espaço aéreo neste sábado. No entanto, a Agência Europeia para a Segurança Aérea (AESA) aconselhou as companhias aéreas a não operarem no espaço aéreo desses países, assim como do Iraque, Irã e Israel.
A escalada militar entre os dois últimos, separados por mais de 1.500 km, levanta temores de um conflito em larga escala na região, segundo especialistas.
Diante do aumento das tensões, o papa Leão XIV pediu neste sábado a ambos os países que "respeitem a responsabilidade e a razão".
O Ocidente e Israel suspeitam que o Irã, considerado por especialistas como a única potência nuclear do Oriente Médio, queira adquirir armas nucleares. Teerã nega e defende seu direito de desenvolver um programa nuclear civil.
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã possuía 408,6 kg de urânio enriquecido a 60% em meados de maio. Essas reservas, se enriquecidas a 90%, o limite necessário para projetar uma bomba atômica, permitiriam a fabricação de mais de nove dessas bombas.
O presidente americano Trump, aliado de Israel, instou Teerã na sexta-feira a chegar a um acordo sobre seu programa nuclear ou se expor a ataques "ainda mais brutais".
Apesar do apelo da comunidade internacional por uma desescalada, Netanyahu alertou que "mais" ataques virão. O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel "lançou uma guerra" que levará à "sua ruína".
- Cientistas mortos -
O Exército israelense afirmou que nove cientistas nucleares iranianos morreram em seus ataques na sexta-feira, número confirmado pela televisão estatal iraniana.
Uma importante instalação externa na usina de urânio em Natanz foi "destruída", informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), citando relatos do Irã. No entanto, a agência não registrou "nenhum aumento nos níveis de radiação" na região.
H.Gerber--VB