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Assembleia Geral da ONU pede "todas as medidas necessárias" para pressionar Israel
Após o veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU, a Assembleia Geral pediu nesta quinta-feira (12), por ampla maioria, um cessar-fogo em Gaza e que a comunidade internacional adote "todas as medidas necessárias" para pressionar Israel, que considera o texto promovido pela Espanha uma "farsa".
A resolução adotada nesta quinta-feira pela Assembleia Geral — fórum que reúne todos os países membros da ONU — "exige um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente" em Gaza e a libertação dos reféns em poder do movimento palestino Hamas, tal como previa o texto vetado na semana passada pelos Estados Unidos.
Mas o texto atual da assembleia, aprovado por 149 votos a favor, 12 contra — entre eles Estados Unidos, Israel, Argentina e Paraguai — e 19 abstenções (Índia, Equador e Panamá, por exemplo) aumenta a pressão sobre Israel para que cesse imediatamente o bloqueio à Faixa de Gaza, abra todas as passagens fronteiriças "e permita a distribuição de ajuda humanitária em quantidades suficientes" por todo o território palestino, devastado após 20 meses de guerra.
Além disso, "condena energicamente todo uso da fome contra a população civil como método de guerra e a negação ilegal do acesso à ajuda humanitária".
Diferentemente das resoluções do Conselho de Segurança, as da Assembleia Geral não são vinculativas.
Após mais de dois meses impedindo a entrada de qualquer ajuda humanitária, Israel permitiu no fim de maio a abertura de centros de distribuição gerenciados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), apoiada pelos Estados Unidos, em torno dos quais dezenas de pessoas morreram em ataques armados, segundo a Defesa Civil de Gaza.
A ONU, que denuncia a obstrução de suas próprias operações humanitárias, se recusa a trabalhar com essa organização de financiamento opaco devido a dúvidas sobre seus procedimentos e neutralidade.
A GHF acusou o Hamas de atacar seus funcionários na quarta-feira, e nesta quinta afirmou que ao menos oito deles morreram e vários ficaram feridos em um ônibus que os transportava.
A resolução pede aos Estados-membros que "adotem individual e coletivamente todas as medidas necessárias" para "garantir que Israel cumpra suas obrigações" de acordo com o direito internacional, embora não use o termo "sanções".
"É urgente que a comunidade internacional envie uma mensagem contundente sobre a situação em Gaza”, pediu o embaixador da Espanha, Héctor Gómez, ao apresentar o texto.
- "Nenhuma arma, nenhum comércio" -
Diante da paralisia do Conselho de Segurança, o embaixador palestino, Riyad Mansour, pediu aos governos que transformem seu voto "em ações". "Nenhuma arma, nenhum dinheiro, nenhum comércio deve oprimir os palestinos", apelou antes da votação.
"As medidas que forem tomadas hoje para deter a matança, o deslocamento e a fome determinarão quantas crianças palestinas morrerão de forma horrível", afirmou.
Para os Estados Unidos, o texto "é mais uma ação (...) que mina a credibilidade" da organização.
"A ONU está desperdiçando tempo, energia e recursos valiosos em mais uma resolução tendenciosa", disse a embaixadora interina dos EUA, Dorothy Shea, acrescentando que seu país não apoiará nenhum texto que "não peça que os grupos terroristas violentos se desarmem, abandonem Gaza e não reconheçam o direito de Israel de se defender".
- Dois Estados -
A poucos dias de uma conferência internacional da ONU sobre a questão palestina, o texto também reitera o "compromisso inabalável" da assembleia com uma solução de dois Estados, na qual palestinos e israelenses convivam em condições de segurança.
Foi uma resolução da Assembleia de 1947 que dividiu a Palestina, então sob mandato britânico, em dois Estados independentes, um judeu e outro árabe.
E ao longo das décadas, o organismo da ONU tem expressado firme apoio aos palestinos diante da ocupação israelense.
Essa nova resolução da Assembleia é "uma farsa, um fracasso moral, um golpe político", denunciou o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, antes da votação.
Ao criticar a Espanha por não condenar o movimento palestino Hamas, "recompensa os terroristas e abandona as vítimas", acrescentou, prometendo que Israel "fará tudo o que for necessário para trazer (todos os reféns) de volta para casa".
Em meados de maio, o exército israelense intensificou sua ofensiva na Faixa de Gaza, com o objetivo declarado de libertar os últimos reféns, tomar o controle do território e acabar com o Hamas, que tomou o poder ali em 2007.
A guerra em Gaza explodiu após o ataque do Hamas em Israel, que provocou a morte de 1.218 pessoas do lado israelense, em sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Desde então, 55.207 palestinos, em sua maioria civis, morreram na guerra, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
G.Haefliger--VB