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Alexandre de Moraes, o poderoso ministro do STF
Poderoso, divisivo e implacável, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes tornou-se uma figura emblemática no Brasil, responsável pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, ao mesmo tempo em que lidera uma cruzada contra a desinformação.
Sua cabeça calva, que brilha sob os refletores, e o olhar severo contribuem para a imagem de um juiz linha-dura. Mas, nos bastidores, esse magistrado de 56 anos é descrito como um homem simpático e bem-humorado.
Em um país extremamente polarizado, alguns acusam Moraes de censura e abuso de poder, enquanto outros elogiam sua incansável defesa da democracia diante dos repetidos ataques de Bolsonaro e seus apoiadores contra as instituições.
Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe contra Luiz Inácio Lula da Silva em 2022 e que nesta semana prestará depoimento ao ministro, o chama de "ditador".
Seu terceiro filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), que se mudou para os Estados Unidos e tenta interceder em favor do pai junto ao governo de Donald Trump, denuncia, por sua vez, as ações de Moraes, que ele chamou de um "psicopata sem limites".
O magnata Elon Musk chegou a comparar Moraes com Voldemort, o vilão (também careca) da saga Harry Potter, acusando-o de minar a liberdade de expressão.
No ano passado, os dois protagonizaram um embate prolongado que culminou na suspensão, por 40 dias, da rede social X — da qual Musk é proprietário — por descumprir uma série de decisões judiciais.
Moraes havia ordenado, entre outras medidas, o bloqueio de contas de figuras influentes dos movimentos de extrema direita brasileiros, acusadas de espalhar desinformação.
O governo dos Estados Unidos acompanha a situação de perto: o chefe da diplomacia, Marco Rubio, afirmou em maio que havia uma "grande possibilidade" de que Washington aplicasse sanções contra Moraes por "censura" e "perseguição política" à direita brasileira.
- "Animal político" -
Sua ascensão como nêmesis dos conservadores não era o destino mais esperado para esse advogado constitucionalista e professor de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
Durante sua passagem como secretário de Segurança do Estado de São Paulo, entre 2015 e 2016, foi criticado pela esquerda, que o acusava de reprimir movimentos sociais.
Chegou ao STF em 2017, nomeado pelo ex-presidente Michel Temer (2016–2018), de quem foi ministro da Justiça.
"Ele é um animal político", afirma à AFP Antônio Carlos de Freitas, especialista em direito constitucional, que menciona sua ascensão "meteórica".
"Navega bem por vários ambientes, incluindo as Forças Armadas", confidencia uma fonte que trabalhou com ele na Justiça Eleitoral.
O semblante austero de Moraes durante as sessões da corte contrasta com o sorriso que oferece aos estudantes da USP que o abordam em busca de uma foto com o juiz mais conhecido do país.
Sua área de interesse acadêmico: "democracia e limitação do poder".
- "Inimigo" do bolsonarismo -
Em junho de 2023, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Moraes declarou Bolsonaro inelegível por oito anos por propagar informações falsas sobre o sistema de urnas eletrônicas, vigente há décadas no Brasil.
Hoje ele é relator no Supremo do julgamento contra o ex-presidente, acusado de ter liderado um plano fracassado de golpe de Estado para impedir o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, após ser derrotado nas eleições de 2022.
Esse plano previa, segundo os investigadores, a prisão e até mesmo o assassinato de Moraes, além de Lula e de seu vice, Geraldo Alckmin.
Durante o tumultuado mandato de Bolsonaro, Moraes também ordenou a abertura de investigações contra aliados do Executivo. O então presidente chegou a chamá-lo de "canalha".
"O bolsonarismo encontrou nele um inimigo", disse Freitas.
- Muay-thai -
Econômico em declarações à imprensa, o magistrado prefere se expressar durante as sessões do Supremo Tribunal Federal.
Casado, pai de três filhos e praticante de muay-thai, uma arte marcial, poderá ocupar o cargo até os 75 anos.
Seu nome já foi mencionado várias vezes como possível candidato à presidência do Brasil, mas Moraes nunca abordou o tema publicamente.
H.Kuenzler--VB