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Trump e Musk consumem seu divórcio em público
Sua aliança foi espetacular e sua ruptura não deixa nada a desejar. Donald Trump e Elon Musk consumaram nesta quinta-feira (5) seu divórcio em público: o presidente acusou o empresário de estar "louco", que retrucou se queixando da "ingratidão" do republicano.
O presidente dos Estados Unidos afirmou em sua rede Truth Social que deu por encerrada a missão orçamentária de Elon Musk, que, segundo ele, "enlouqueceu" por conta de uma decisão desfavorável aos veículos elétricos.
"A forma mais fácil de economizar dinheiro no nosso orçamento, bilhões e bilhões de dólares, é rescindir os subsídios e contratos governamentais de Elon", ameaçou o chefe da Tesla e da SpaceX em outra mensagem.
Em sua rede X, Musk respondeu dizendo que a SpaceX "começará a desmontar imediatamente sua nave espacial Dragon", usada pela Nasa para transportar astronautas à Estação Espacial Internacional (ISS).
A briga, à vista de todo o mundo, afundou a cotação da Tesla, que perdeu dezenas de bilhões de dólares em valor de mercado em Wall Street e encerrou o dia com uma queda de 14,26%.
Desde que, na semana passada, Musk criticou duramente o megaprojeto de lei orçamentária de Trump, o divórcio entre o homem mais rico do mundo e o mais poderoso era apenas uma questão de tempo.
O curioso é que ele se consumou durante uma reunião no Salão Oval da Casa Branca entre Trump e o chefe de governo alemão Friedrich Merz, que presenciou, estoicamente, a disputa.
"Olha, Elon e eu tínhamos uma ótima relação. Não sei se continuaremos tendo. Fiquei surpreso", disse Trump a jornalistas, depois que Musk, até pouco tempo atrás um dos seus assessores mais próximos, classificou seu projeto de lei orçamentária como uma "abominação".
- "Muito decepcionado" -
O homem mais rico do mundo respondeu ao vivo em sua plataforma de redes sociais X, enquanto o republicano ainda dava sua versão diante das câmeras do mundo inteiro.
"Estou muito decepcionado, porque Elon conhecia os bastidores deste projeto de lei melhor do que quase qualquer um aqui sentado (...) De repente isso se tornou um problema para ele", afirmou Trump, de 78 anos.
Tudo isso menos de uma semana depois de Trump ter demitido, no Salão Oval, o rosto visível da comissão de eficiência governamental conhecida como Doge, encarregada de cortar gastos públicos.
Musk, nascido na África do Sul, respondeu com a mesma contundência. "Falso", disse ele sobre a afirmação de que teria visto o projeto de lei antecipadamente.
"Tanto faz", escreveu o homem mais rico do mundo sobre um vídeo em que Trump afirma que seu ex-assessor está irritado com a perda de subsídios para veículos elétricos.
Ele foi mais longe ao dizer que, sem sua ajuda, o republicano "teria perdido as eleições" presidenciais de novembro, para as quais Musk desembolsou quase 300 milhões de dólares (R$ 1,68 bilhão).
Musk não hesitou em dar golpes baixos, afirmando, sem provas, que o nome do presidente consta nos registros do caso Jeffrey Epstein, um financista americano acusado de crimes sexuais e que se suicidou na prisão em 2019.
- "Maquiagem?" -
Na Casa Branca, Trump explicou a situação aos repórteres em algo que parecia mais uma sessão de terapia do que uma reunião com um líder estrangeiro.
Ele falou da despedida de Musk no Salão Oval na sexta-feira, quando apareceu com um olho roxo devido, segundo o empresário, a um soco dado por seu filho durante uma brincadeira.
Isso aconteceu num momento delicado para Musk, depois que o New York Times revelou que, durante a campanha eleitoral, o empresário consumiu grandes quantidades de ketamina — um anestésico com efeitos estimulantes — além de ecstasy, cogumelos alucinógenos e medicamentos.
"Você viu um homem muito feliz quando estava de pé atrás da mesa do Salão Oval, mesmo com o olho roxo. Eu disse: 'Quer um pouco de maquiagem? Vamos te passar um pouco de maquiagem'", lembrou Trump.
"Mas ele disse: 'Não, acho que não', o que é interessante e muito legal. Ele quer ser quem ele é", prosseguiu, e comentou que podia entender o fato de Musk estar incomodado com algumas decisões, como a retirada do candidato que apoiava para dirigir a Nasa.
A raiva se deve a um megaprojeto orçamentário que Trump chama de "a grande e bela lei". Seu objetivo é continuar com os cortes de impostos do seu primeiro mandato (2017–2021).
Musk acredita que isso fará disparar o déficit dos Estados Unidos e, na quarta-feira, pediu aos republicanos que "matem o projeto de lei" e apresentem um plano alternativo.
G.Frei--VB