-
EUA expressa 'preocupação' por prisão de opositor venezuelano
-
Panamá registra protesto contra prisão de sindicalistas
-
Sistema meteorológico de aeroporto estava inoperante durante acidente na Califórnia
-
Sánchez e Vidal lideram lista de convocados do Chile para jogos contra Argentina e Bolívia
-
Armeira condenada por morte no set de 'Rust' deixa a prisão
-
Lukaku, McTominay, Anguissa, Meret, Raspadori: os destaques do título do Napoli
-
Trump aprova parceria entre US Steel e Nippon Steel
-
Venezuela avançará 'com sanções ou sem sanções', diz filho de Maduro
-
Lula e personalidades do Brasil lamentam morte do fotógrafo Sebastião Salgado
-
Trump retoma guerra comercial com UE e ameaça fabricantes de celular
-
Os dez últimos campeões italianos após o quarto título do Napoli
-
Napoli é campeão italiano pela 4ª vez em sua história
-
EUA qualifica como 'construtivas' negociações nucleares com Irã em Roma
-
Tuchel anuncia convocados da Inglaterra com volta de Ivan Toney
-
Stuttgart é favorito na final da Copa da Alemanha contra modesto Arminia Bielefeld
-
'Dólares do colchão': o tesouro dos argentinos que Milei quer desenterrar
-
Leclerc é o mais rápido nos treinos livres em Mônaco
-
Assaltantes de Kim Kardashian não voltarão à prisão por roubo milionário de 2016 em Paris
-
Ataque com faca deixa 12 feridos em estação ferroviária de Hamburgo
-
Cobolli vence Etcheverry e vai enfrentar Rublev na final do ATP de Hamburgo
-
Opositor venezuelano próximo a Machado é detido por "terrorismo" contra eleição
-
Billy Joel cancela shows por condição neurológica
-
Vini Jr. se despede de Ancelotti no Real Madrid: "Te espero no Brasil"
-
ONU diz que conflito em Gaza passa por sua 'fase mais cruel'
-
Djokovic avança à final em Genebra e vai lutar por seu 100º título
-
Ronaldo vende Valladolid a grupo de investimentos americano
-
Segurança é reforçada em Washington após morte de funcionários da embaixada israelense
-
Fim das negociações nucleares entre Irã e EUA em Roma
-
Fotógrafo Sebastião Salgado morre aos 81 anos
-
Pastor islandês e cães de filme espanhol vencem prêmios caninos em Cannes
-
Sebastião Salgado, o fotojornalismo elevado ao status de obra de arte
-
Trump ameaça UE e Apple com novas tarifas
-
Harvard processa Trump por vetar estudantes estrangeiros
-
Trump encontra compradores de sua criptomoeda, em meio a denúncias de corrupção
-
Prêmio para a primeira obra chechena em Cannes e para documentário sobre Assange
-
Cannes traz um novo olhar sobre a aids depois da covid
-
Fotógrafa mexicana Graciela Iturbide vence o Prêmio Princesa das Astúrias das Artes
-
Surto de gripe aviária em mamíferos duplicou em 2024
-
Tarifas, ameaças, delações: o quebra-cabeças de Trump para pressionar o México
-
Charles III visita Canadá em um momento tenso com Estados Unidos
-
A guerra dos microchips entre China e EUA sob o governo de Trump
-
Trump anuncia grande troca de prisioneiros entre Ucrânia e Rússia
-
Cannes traz um novo olhar sobre a aids depois do covid
-
Tribunal emite veredicto dos acusados de roubar Kim Kardashian em Paris
-
Neymar volta a jogar mas não consegue evitar eliminação do Santos na Copa do Brasil
-
Real Madrid confirma saída de Ancelotti
-
Irmãos Dardenne entram em cena no último dia da competição em Cannes
-
Irã e EUA retomam em Roma negociações sobre o programa nuclear de Teerã
-
Defesa Civil de Gaza registra 16 mortes em bombardeios israelenses
-
Maduro diz que há mais de 50 'mercenários' capturados, antes de eleições na Venezuela
Juíza suspende veto de Trump contra estudantes estrangeiros em Harvard
Uma juíza dos Estados Unidos bloqueou temporariamente a decisão do governo Donald Trump de impedir a Universidade de Harvard de matricular e aceitar estudantes estrangeiros, ao considerar a medida inconstitucional.
Na quinta-feira, a secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, revogou a autoridade da Universidade de Harvard de matricular estudantes estrangeiros, uma ameaça ao futuro de milhares de estudantes e aos valiosos recursos que eles fornecem à instituição.
No entanto, Harvard processou o governo de Trump e a juíza Allison Burroughs, do tribunal federal de Massachusetts, proibiu nesta sexta-feira "o governo Trump de implementar (...) a revogação da certificação Sevis (Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio)".
A medida do governo está suspensa até uma audiência preliminar em 29 de maio.
Mais de 25% dos estudantes de Harvard são estrangeiros.
O presidente Trump está furioso com Harvard, lar de 162 ganhadores do Prêmio Nobel, por recusar sua exigência de que a universidade se submeta à supervisão de admissões e contratações.
Para o presidente, a universidade é foco de antissemitismo e ideologia liberal progressista.
Seu governo já ameaçou revisar US$ 9 bilhões (quase R$ 51 bilhões) em financiamento governamental para Harvard, congelou uma primeira parcela de US$ 2,2 bilhões (R$ 12,4 bilhões) em subsídios e US$ 60 milhões (R$ 339 milhões) em contratos oficiais, além de ter deportado um pesquisador da Faculdade de Medicina dessa universidade.
Este é "o mais recente ato do governo em clara retaliação ao exercício dos direitos de Harvard, amparados pela Primeira Emenda, ao rejeitar as exigências do governo de controlar a governança, o currículo e a 'ideologia' de seu corpo docente e seus estudantes", afirma a ação movida no tribunal federal de Massachusetts.
Harvard apelou à Justiça para que "detenha as ações arbitrárias, caprichosas, ilegais e inconstitucionais do governo".
A perda de alunos estrangeiros pode custar caro para a instituição, que cobra dezenas de milhares de dólares por ano em mensalidades.
- "Ilegal e injustificado" -
O veto aos estudantes estrangeiros ocorreu mediante a revogação da certificação do programa Sevis, que permite a estrangeiros estudar nos Estados Unidos.
Esta medida impediria Harvard de matricular estrangeiros com visto de não imigrante F ou J para o ano letivo 2025-2026.
O presidente da instituição de ensino superior, Alan Garber, condenou nesta sexta-feira a "ação ilegal e injustificada" do governo americano.
"Coloca em perigo o futuro de milhares de estudantes e acadêmicos de Harvard e funciona como advertência para inúmeras pessoas da universidade de todo o país que vieram aos Estados Unidos para continuar sua educação e realizar seus sonhos", declarou.
- Estudantes chineses -
Noem declarou na quinta-feira que o governo "responsabiliza Harvard por fomentar a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês em seu campus".
Os estudantes chineses representam mais de 20% das matrículas internacionais da universidade, segundo seus dados internos, e Pequim afirmou que a decisão "só prejudicará a imagem e a posição internacional dos Estados Unidos".
"A parte chinesa tem se oposto sistematicamente à politização da cooperação educacional", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.
Karl Molden, um aluno austríaco de Harvard, afirmou que solicitou uma transferência para Oxford, no Reino Unido, com medo das medidas do governo americano.
"É assustador e triste", disse à AFP, na quinta-feira, o estudante de literatura clássica de 21 anos, que considerou sua admissão na instituição como o "maior privilégio" de sua vida.
Os líderes da seção de Harvard da Associação de Professores Universitários classificou a decisão como "a última de uma série de medidas abertamente autoritárias e retaliatórias contra a mais antiga instituição de ensino superior dos Estados Unidos".
H.Gerber--VB