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Israel bloqueia entrada de ajuda humanitária em Gaza
Israel afirmou, nesta quarta-feira (16), que continuará bloqueando a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, onde sua ofensiva militar transformou o território palestino em uma "vala comum", segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Israel bloqueia a entrada de ajuda humanitária desde 2 de março no território palestino, onde a ONU alerta para uma situação alarmante entre os 2,4 milhões de habitantes após 18 meses de guerra entre o Exército israelense e o movimento islamista Hamas.
"Em Gaza não entrará nenhuma ajuda humanitária. E bloquear esta ajuda é uma das principais alavancas de pressão para impedir que o Hamas a utilize como uma ferramenta com a população", disse o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, nesta quarta-feira.
O Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU alertou na segunda-feira que a situação humanitária na Faixa de Gaza era talvez "a pior" desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023.
O estreito território sofre escassez de alimentos, água, combustível e outros produtos essenciais, segundo as organizações humanitárias.
Israel acusa o Hamas de desviar a ajuda humanitária e assumir a distribuição há meses, o que o movimento nega.
A pedido da ONU, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) realizará várias audiências a partir de 28 de abril sobre as obrigações humanitárias de Israel com os palestinos.
Embora suas decisões sejam juridicamente vinculantes, o tribunal não tem meios práticos para aplicá-las.
- "Vala comum" -
"Gaza virou uma vala comum para os palestinos e aqueles que comparecem em seu auxílio", denunciou nesta quarta-feira a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Centenas de milhares de habitantes de Gaza foram forçados a se mudar novamente, após a retomada das operações militares israelenses no território em 18 de março, depois de uma trégua de dois meses, para forçar o Hamas a libertar todos os reféns.
"Assistimos em tempo real à destruição e ao deslocamento forçado de toda a população de Gaza", declarou Amande Bazerolle, coordenadora de emergências da MSF em Gaza.
A guerra eclodiu depois que o Hamas atacou o sul de Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.218 pessoas do lado israelense, a maioria civis, de acordo com os números oficiais.
Dos 251 sequestrados naquele dia, 58 ainda estão presos em Gaza, dos quais 34 estão mortos, de acordo com o Exército israelense.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, disse nesta quarta-feira que pelo menos 1.652 palestinos morreram desde 18 de março, elevando para 51.025 o número de mortes desde o início das represálias israelenses.
- Nova trégua? -
A Defesa Civil Palestina anunciou nesta quarta-feira que o último bombardeio israelense havia deixado 11 mortos, incluindo mulheres e crianças.
"Nossas equipes transferiram 10 mártires e vários feridos, incluindo várias crianças e mulheres, ao hospital Al Shifa na Cidade de Gaza", disse à AFP o porta-voz da organização de emergência, Mahmud Bassal.
"Aceitamos a fome, perder tudo, as privações, a perda de nosso pai, nossa mãe, nossos parentes, mas qual é a culpa destas crianças?", lamenta Suhair, uma mulher que perdeu sua irmã em um bombardeio.
Os esforços para restaurar o cessar-fogo parecem ter sido em vão até o momento.
O Hamas, que assumiu o poder em Gaza em 2007 e é considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, está atualmente analisando uma proposta israelense para uma trégua temporária, encaminhada por mediadores egípcios.
De acordo com uma autoridade de alto escalão do movimento, Israel exige o retorno de 10 reféns vivos em troca de uma trégua de "pelo menos 45 dias", a libertação de 1.231 prisioneiros palestinos mantidos por Israel e uma autorização para acesso humanitário à Gaza.
Até o momento, Israel não se manifestou sobre a questão.
L.Stucki--VB