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Lula promete defender o Brasil das tarifas de Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (3), que o Brasil tomará "todas as medidas cabíveis" para se defender das novas tarifas de 10% anunciadas por seu homólogo americano, Donald Trump.
Trump assinou um decreto na quarta-feira no qual impõe tarifas de 10% sobre as importações de vários países, incluindo as brasileiras, na maior ofensiva protecionista dos Estados Unidos desde a década de 1930.
"Diante da decisão dos Estados Unidos de impor uma sobretaxa aos produtos brasileiros, tomaremos todas as medidas cabíveis para defender nossas empresas e nossos trabalhadores", declarou Lula durante um evento em Brasília.
"Defendemos o multilateralismo e o livre comércio e responderemos a qualquer tentativa de impor um protecionismo que não cabe mais hoje no mundo", acrescentou.
O governo Trump implementou tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio desde 12 de março, que afetaram diretamente o Brasil, o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos.
Em sua recente visita ao Japão, Lula deixou clara a sua posição, ao afirmar que o Brasil não pode ficar "quieto" diante das medidas protecionistas de Washington.
O Congresso brasileiro aprovou por unanimidade uma "Lei da Reciprocidade Econômica" na quarta-feira, dando ao governo ferramentas para combater as barreiras comerciais.
A nova legislação permitirá ao governo implementar contramedidas, como a suspensão de concessões comerciais, investimentos e obrigações relacionadas a direitos de propriedade intelectual.
O Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços afirmaram, na quarta-feira, que "lamentam" a decisão dos EUA e apoiaram a medida parlamentar.
"A imposição unilateral de tarifa linear adicional de 10% ao Brasil com a alegação da necessidade de se restabelecer o equilíbrio e a 'reciprocidade comercial' não reflete a realidade", afirma o comunicado oficial.
O governo brasileiro acrescentou que avalia todas as ações possíveis para defender os interesses nacionais, incluindo um possível recurso à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Também manterá os canais de diálogo abertos com Washington para "reverter as medidas anunciadas e contrarrestar seus efeitos nocivos".
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou por telefone na quarta-feira com o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, para discutir a situação.
O Brasil, maior economia da América Latina é, no entanto, uma das menos afetadas pelas tarifas de Trump, que impôs uma taxa de 20% sobre as importações da União Europeia e outra de 34% sobre a China, entre outras taxas mais altas.
Segundo dados citados pelo Itamaraty, os Estados Unidos mantêm um superávit comercial com o Brasil que atingiu 28,6 bilhões de dólares em 2024 (cerca de 177 bilhões de reais, na cotação da época). Nos últimos 15 anos, o total chegou a 410 bilhões de dólares (2,29 trilhões de reais, na cotação atual).
L.Wyss--VB