Volkswacht Bodensee - OpenAI planeja construir megacentro de dados na Patagônia argentina, diz governo

OpenAI planeja construir megacentro de dados na Patagônia argentina, diz governo
OpenAI planeja construir megacentro de dados na Patagônia argentina, diz governo / foto: © AFP/Arquivos

OpenAI planeja construir megacentro de dados na Patagônia argentina, diz governo

A empresa americana OpenAI, criadora do ChatGPT, assinou uma carta de intenções para construir um megacentro de dados para a inteligência artificial na Patagônia argentina, o primeiro do tipo na América Latina, anunciou o governo do presidente Javier Milei nesta sexta-feira (10).

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O projeto, com o nome de Startgate Argentina, em sociedade com a empresa local Sur Energy, representará um investimento de 25 bilhões de dólares (R$ 136 bilhões), informou a Presidência em um comunicado.

O projeto se enquadra em uma política de incentivos ao investimento estrangeiro com amplos benefícios fiscais e aduaneiros por 30 anos, lançado por Milei em 2024 para setores estratégicos.

O anúncio se seguiu a uma reunião que o argentino manteve nesta sexta com diretores da OpenAI e da Sur Energy.

O centro de dados é projetado em uma escala suficiente "capaz de abrigar a próxima geração de computação de IA e alcançar uma capacidade de até 500 MW", afirmou a Presidência.

Nem sua localização exata, nem a data de início do projeto foram informados.

O projeto tinha sido antecipado por Sam Altman, diretor-geral da OpenAI.

O projeto Stargate Argentina, com investimentos em vários países, abrange cerca de 500 bilhões de dólares (R$ 2,7 trilhões) em investimentos em novos centros de dados.

Em entrevista à AFP, Fidji Simo, número dois da empresa OpenAI, rechaçou que os investimentos faraônicos em infraestrutura de inteligência artificial possam virar uma bolha, e as definiu como "a nova realidade" para atender à demanda dos usuários.

"Trata-se de um novo investimento maciço na potência de cálculo em um momento em que carecemos desesperadamente dela para muitos usos que as pessoas querem", disse Simo.

"Acredito que o mundo realmente vai mudar e se dar conta de que a potência de cômputo é o recurso mais estratégico", acrescentou.

H.Weber--VB