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Trump abre as portas para acordo em guerra comercial com Canadá e México
O governo americano deixou as portas abertas nesta terça-feira (4) para um compromisso na guerra comercial pelas tarifas impostas a Canadá e México, segundo o secretário de Comércio Howard Lutnick, que garante que o presidente Donald Trump "está ouvindo".
Em entrevista à Fox News, Lutnick contou que tem conversado por telefone com mexicanos e canadenses "todo o dia".
"O presidente está ouvindo [...] Assim que acredito que vai encontrar uma solução com eles. Não será uma pausa", acrescentou, dando a entender que se chegará a um ponto intermediário.
Este é um primeiro gesto de apaziguamento depois que Trump ameaçou ir ainda mais longe com as importações canadenses se Ottawa aplicasse medidas de represália.
As novas tarifas aduaneiras aumentaram o preço de alguns produtos como abacates, camisetas e automóveis, e afetam outros como a cerveja e a tequila.
Os produtos importados de Canadá e México, parceiros dos Estados Unidos no acordo de livre-comércio da América do Norte T-MEC, terão tarifas de 25%, e de 10% sobre os hidrocarbonetos canadenses.
No caso da China, a taxação adicional chega a 20%, em comparação com as tarifas que vigoravam antes de Trump retornar ao poder em janeiro. Pequim respondeu de imediato, anunciando que vai impor taxas suplementares de 10% e 15% sobre vários produtos alimentícios dos Estados Unidos como soja, trigo e frango.
Washington critica a China pelo que classifica de "incapacidade" para "combater a avalanche de fentanil", um opioide sintético que mata dezenas de milhares de pessoas por ano nos Estados Unidos.
Quanto a Canadá e México, Trump que pressionar seus vizinhos para que aumentem a vigilância de suas fronteiras em relação à entrada de drogas e de imigrantes em situação irregular.
Os dois países tomaram medidas no último mês, mas Trump as considerou insuficientes.
Segundo analistas, estas são as tarifas mais altas desde a década de 1940. E as reações não tardaram a chegar.
- T-MEC abalado -
"Decidimos responder com medidas tarifárias e não tarifárias que vou anunciar em praça pública no próximo domingo", declarou a presidente mexicana Claudia Sheinbaum em coletiva de imprensa.
"Dissemos isso de diferentes formas, cooperação e coordenação sim, subordinação e intervencionismo não. O México se respeita", enfatizou Sheinbaum, cujo governo entregou aos Estados Unidos alguns dos narcotraficantes mais conhecidos na semana passada e enviou milhares de militares para a fronteira nas últimas semanas.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, avisou que o seu país "responderá com "tarifas de 25% sobre 155 bilhões de dólares [R$ 906 bilhões] em bens americanos". Várias províncias canadenses já retiraram de venda bebidas alcoólicas americanas.
Trudeau foi muito além ao considerar que Trump busca minar "a economia canadense" para depois "falar da anexação" do país.
O líder canadense considerou que se trata de uma decisão "estúpida" do presidente americano.
- 'Todos aterrorizados' -
As tarifas vão afetar mais de 918 bilhões de dólares (R$ 5,3 trilhões) em importações americanas de Canadá e México. E a preocupação da população é evidente.
"Estamos todos aterrorizados", declarou à AFP Joel Soleski, de 26 anos, trabalhador da gigante automobilística Stellantis, que teme ser despedido.
A fabricante de veículos é uma das mais expostas a essas tarifas, segundo um relatório da Moody's: 40% de seus carros vendidos nos Estados Unidos (das marcas Ram, Fiat, Dodge e Chrysler) são fabricados em Canadá e México.
No vizinho latino-americano, na passagem fronteiriça de Otay, dezenas de motoristas de caminhões faziam fila nesta terça para entrar nos Estados Unidos, alguns com veículos carregados e outros vazios para recolher mercadorias.
"Está diminuindo o trabalho porque a maioria, 50% das empresas de Tijuana, exportam material chinês. E como as tarifas também são contra a China, diminui o trabalho para as companhias [de transporte]", disse Ángel Cervantes, de 28 anos.
"Agora, estamos apenas trazendo madeira" dos Estados Unidos, contou Jonathan Figueroa, de 26 anos, motorista de uma empresa que perdeu um de seus principais clientes, que decidiu mudar sua companhia de painéis solares para o país vizinho.
Os especialistas temem que as medidas de Trump alimentem as pressões inflacionárias nos Estados Unidos.
Os mercados de ações, sobretudo nos Estados Unidos, vêm acusando o golpe há dias. Wall Street fechou em baixa pelo segundo pregão consecutivo.
L.Wyss--VB