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'Onde me sinto melhor é na aventura', diz Karim Aïnouz em Toulouse
O cineasta brasileiro Karim Aïnouz conclui a montagem de seu último filme, "Rosebush pruning", uma nova produção internacional após "Motel Destino" (2024), uma comédia ácida e erótica, ambientada no Brasil.
Estabelecido em Berlim há cerca de quinze anos, mas sempre disposto a cruzar fronteiras, Aïnouz diz que, aos 59 anos, sente-se bem "na aventura". Ele é um dos nomes estrelados convidados do 37º festival Cinelatino de Toulouse (sudoeste da França), que apresenta uma retrospectiva de sua obra esta semana.
PERGUNTA: O senhor filmou grandes produções internacionais, como "O Jogo da Rainha" ("Firebrand", de 2023), filmes independentes como "Madame Satã" (2002) ou um documentário na Argélia sobre suas origens paternas, "Marinheiro das Montanhas" (2021). Onde se sente mais confortável?
RESPOSTA: "Não saberia dizer, para ser honesto. Talvez em todas as partes. A diferença é a língua. Falo inglês desde os dez anos, morei nos Estados Unidos durante quinze anos, então não é um problema. Mas em um platô, como me sinto melhor, é com a minha língua materna, o português.
Mas um filme não é simplesmente um platô, é todo um processo de produção. E aí me sinto mais confortável em um sistema anglo-saxão. Adoro a organização e nesse sistema tudo está muito determinado, as pessoas são supercompetentes. E, ao mesmo tempo, esse desafio de fazer um filme sem grandes meios... Talvez diria que onde me sinto melhor é na aventura".
P: Não é exaustivo?
R: "Ao contrário, é genial. Eu não estudei em uma escola de cinema. Eu estudei arquitetura. E para mim, o cinema era desde o princípio jogar em campos diferentes.
Quando fiz "Motel Destino", tudo o que foi improvisado ficou na montagem final. Tudo o que estava planejado ficou de fora. Ou seja, eu testo uma coisa aqui [no Brasil] que nos Estados Unidos não poderia funcionar... É um desafio. Construí um repertório de ferramentas, como um pintor".
P: O que pode nos dizer sobre 'Rosebush pruning'"?
R: "Estamos em plena montagem, de fato me ausentei por três dias para vir a Toulouse. É uma comédia contemporânea, sobre o mundo dos privilégios. É baseado muito livremente em um filme italiano, um grande clássico de [Marco] Bellocchio, que se chama "De Punhos Cerrados" (1965). Nós o filmamos em parte em Castellterçol, perto de Barcelona, embora o local seja um país imaginário em certa medida... É o filme mais louco que fiz na minha vida. E o elenco é fantástico: Ellen Fanning, Callum Turner, Pamela Anderson, a espanhola Elena Anaya...
É um filme sobre uma família, algo que nunca fiz até agora. É realmente uma experiência de grupo, como uma peça de teatro, de certa maneira".
P: Por que morar em Berlim?
R: "É uma cidade que adoro, é uma cidade muito, muito livre. Tenho meu pequeno estúdio ali. Fica um pouco fora da Alemanha, eu a chamo República Livre de Berlim. E é uma cidade que inspira muito".
L.Wyss--VB