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Atropelamento em massa deixa 11 mortos no Canadá
Um motorista matou 11 pessoas e deixou dezenas de feridos na noite de sábado (26) ao avançar com seu automóvel contra uma multidão em um festival filipino em Vancouver, no oeste do Canadá, informaram as autoridades, que descartaram a hipótese de "ato terrorista" durante a campanha eleitoral.
O ataque ocorreu no último fim de semana de campanha dos candidatos no país. Os canadenses vão às urnas nesta segunda-feira para uma eleição parlamentar histórica.
O agressor foi rendido pela multidão antes de ser preso pela polícia, que disse estar "convencida de que este incidente não foi um ato terrorista".
O suspeito, de 30 anos, sofria problemas de saúde mental e tinha um histórico significativo de interações com a polícia e profissionais de saúde, assinalou o chefe da polícia, Steve Rai, em entrevista coletiva.
"Embora eu não possa fazer comentários neste momento sobre uma possível motivação, posso dizer agora com confiança que as provas deste caso não nos levam a crer que se trate de um ato terrorista", acrescentou.
"Já são 11 vítimas mortais confirmadas, e acreditamos que há dezenas de feridos mais, alguns em estado grave", continuou Rai. O chefe policial advertiu que o número de vítimas fatais poderia aumentar.
Segundo Rai, "este é o dia mais sombrio da história de Vancouver".
O primeiro-ministro canadense Mark Carney classificou o incidente como "uma investida com veículo" e afirmou que "não há ameaça ativa" para a população, durante um discurso neste domingo (27).
- 'Em estado de choque' -
O incidente ocorreu pouco depois das 20h locais de sábado (meia-noite em Brasília), quando membros da comunidade filipina se reuniam para celebrar o Dia de Lapu-Lapu, um líder anticolonialista filipino do século XVI.
Abigail Andiso disse ao jornal Vancouver Sun que ouviu uma série de barulhos fortes e depois gritos: "Havia corpos. Foram esmagados. Alguns já estavam mortos no momento."
Imagens que circularam na Internet e foram verificadas pela AFP mostram um veículo 4x4 de cor preta com o capô danificado em uma rua cheia de destroços, ao lado de socorristas prestando atendimento a pessoas no chão.
Sheila Nocasa, que estava no local pouco antes do incidente, contou à AFP que estava "em estado de choque" e "desolada".
Muitas comunidades asiáticas, sobretudo chinesas, indianas e filipinas, vivem no oeste do Canadá, muitas delas nos arredores de Vancouver, a terceira maior cidade do país.
O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos, disse em um comunicado que ficou "completamente devastado ao saber deste terrível incidente".
"Ainda não conseguimos encontrar palavras para expressar a profunda angústia que esta tragédia sem sentido nos causou", disse no Instagram o grupo comunitário filipino BC, que organizou o evento de sábado.
O rei Charles III da Inglaterra, chefe de Estado do Canadá, expressou sua "profunda tristeza" neste domingo por "esta terrível tragédia".
- 'Corpos por toda parte' -
Dale Selipe, uma testemunha ocular, disse ao Vancouver Sun que viu crianças feridas na rua depois que o veículo avançou sobre a multidão.
Fotos divulgadas pela emissora canadense CBC mostram equipes de emergência no local e uma grande multidão presente na festa.
O agente de segurança do festival, Jen Idaba-Castaneto, disse ao jornal local Vancouver Is Awesome que viu "corpos por toda parte".
"Fiquei impactada ao saber da notícia", disse à AFP Julie Dunbar, uma aposentada da capital Ottawa, neste domingo pela manhã. Ela lembrou com tristeza que "um episódio semelhante ocorreu em Toronto" em 2018, quando um homem matou 11 pessoas atropeladas com uma van. "Tenho medo da sociedade em que vivemos".
O ataque de sábado acontece um ano depois que o canadense Nathaniel Veltman foi condenado à prisão perpétua por atropelar uma família muçulmana em uma rua de Ontário em 2021.
Essa decisão foi a primeira no Canadá a estabelecer uma ligação entre supremacismo branco e terrorismo em um caso de assassinato.
Os canadenses vão às urnas nesta segunda-feira após uma campanha frenética na qual os candidatos cortejaram os eleitores com questões como o aumento do custo de vida e a luta contra as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Carney é o favorito para vencer a eleição após garantir aos eleitores que pode administrar a avalanche de tarifas de Washington.
H.Weber--VB