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Quase 20.000 fiéis se despedem do papa Francisco na Basílica de São Pedro
Quase 20.000 fiéis deram seu último adeus ao papa Francisco, nesta quarta-feira (23), no primeiro dos três dias de homenagens na capela-ardente, na basílica de São Pedro, no Vaticano.
O caixão com o corpo de Jorge Mario Bergoglio foi colocado, aberto, diante do imponente baldaquino barroco da maior igreja do mundo.
Francisco está com seu inseparável rosário entre as mãos e foi vestido com casula vermelha. Seu corpo não foi depositado em um catafalco, diferentemente de seus antecessores, um pedido expresso do austero jesuíta argentino.
"O grande silêncio me aproximou dele", disse à AFP a soror Caterina, depois de vê-lo. "Tive essa emoção de sentir que temos o papa no céu, rezando por nós", acrescentou a religiosa, residente na Suíça.
Francisco morreu na manhã da última segunda-feira, um dia depois de saudar a multidão a bordo de seu papamóvel por ocasião da bênção "urbi et orbi" (para a cidade e o mundo), no Domingo de Páscoa. Nunca voltou a seus país natal como pontífice.
O Vaticano informou que 19.430 fiéis visitaram sua capela-ardente entre 11h00 e 19h30, hora local (6h00 e 14h30, no horário de Brasília). O número contradiz uma estimativa inicial das autoridades de que 20.000 pessoas formaram fila antes da abertura das portas.
"Queríamos agradecer ao mais humilde dos papas", afirmou Francisca Antunes, estudante de medicina portuguesa de 21 anos, após deixar a basílica com uma amiga. "Eu me senti muito feliz por estar ali".
- "Falar de qualquer coisa" -
O papa "do fim do mundo" liderou a Igreja católica desde 2013 com um pontificado que enfrentou críticas do setor mais conservador da Igreja.
Entre 150 e 170 delegações estrangeiras assistirão ao funeral previsto para o próximo sábado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus contrapartes americano, Donald Trump; argentino, Javier Milei; e equatoriano, Daniel Noboa, confirmaram presença, assim como o francês, Emmanuel Macron, o rei Felipe VI, da Espanha, e o secretário-geral da ONU, António Guterres.
"Com ele podíamos falar de qualquer coisa", disse a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, durante uma sessão conjunta do Parlamento em homenagem a Francisco.
"Você podia se abrir, contar sua história sem filtros, sem medo de se sentir julgado", acrescentou.
Os tradicionais nove dias de luto no Vaticano após a morte de um pontífice — os Novendiales — começarão no sábado, anunciou a Santa Sé após uma nova reunião de cardeais, que ainda não anunciaram a data do próximo conclave.
A eleição de seu sucessor na cátedra de São Pedro ocorrerá na icônica Capela Sistina dentro de 15 a 20 dias após sua morte. Mais de dois terços dos 135 cardeais eleitores foram nomeados pelo falecido papa.
- "Um membro da família" -
Uma multidão aguardou com paciência em uma longa fila neste primeiro dos três dias de homenagens na capela-ardente.
Orações e badaladas de sinos ressoaram neste ensolarado dia de primavera.
Pela manhã, o caixão com o corpo de Francisco foi levado nos ombros em procissão da residência de Santa Marta, onde faleceu na segunda-feira, aos 88 anos, até a basílica de São Pedro.
Uma multidão de fiéis avançava em meio ao som de um leve rumor, quebrado apenas pelo choro de crianças.
Francisco "representava o que a Igreja deve ser", disse Ana Montoya, uma mexicana de 33 anos, que esperava sua vez com uma cruz dourada e um rosário no pescoço. Francisco era "um membro da família", afirmou.
O Vaticano informou que, devido às longas filas, avaliava manter a capela-ardente aberta até depois da meia-noite (19h00 em Brasília), enquanto outras centenas de pessoas aguardavam a vez de dar seu último adeus ao pontífice.
O enterro do papa será no sábado na basílica de Santa Maria Maior, em Roma, o primeiro de um pontífice fora do Vaticano desde Leão XIII, em 1903.
L.Stucki--VB