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As principais medidas adotadas pelo papa Francisco
O papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos, adotou uma série de medidas importantes durante o seu pontificado, desde a reforma da Cúria Romana ao combate aos abusos sexuais de menores na Igreja.
Estas são as linhas gerais de suas principais ações como líder da Igreja Católica.
- Reformas -
O papa Francisco queria implementar uma reforma profunda na Cúria Romana - o governo central da Igreja - a fim de fortalecer o processo de anúncio do Evangelho e de ouvir as igrejas locais.
O pontífice argentino buscava descentralizar a influente Cúria Romana e dar mais espaço aos leigos e às mulheres.
Essas reformas, algumas criticadas internamente, foram concretizadas em 2022, com a vigência de uma nova Constituição, que reorganizou os dicastérios, ou seja, ministérios, e priorizou a evangelização.
Francisco também renovou o obscuro setor financeiro do Vaticano, envolvido em escândalos, com a criação, em 2014, de uma Secretaria para a Economia. Uma estrutura de investimento foi implementada e medidas anticorrupção foram tomadas. Também ordenou a limpeza do Banco do Vaticano, com o fechamento de 5.000 contas.
No entanto, as medidas foram prejudicadas pelo impacto da pandemia de covid-19 e pelo caso Becciu, um importante cardeal que foi julgado por uma transação imobiliária opaca da Santa Sé.
- Luta contra a pedofilia na Igreja -
A multiplicação de escândalos de abuso sexual de menores na Igreja, da Irlanda à Alemanha, passando por Estados Unidos e Chile, foi um dos desafios mais dolorosos que enfrentou.
Após os fracassos de uma comissão internacional de especialistas criada em 2014 e uma viagem polêmica ao Chile em 2018 que terminou em uma série de renúncias e expulsões, Francisco se desculpou publicamente por defender de maneira equivocada um bispo. Ele também multiplicou os pedidos de desculpas às vítimas e recebeu-as no Vaticano.
Em 2019, ele destituiu o cardeal americano Theodore McCarrick, condenado por abuso sexual de menores. Um gesto notável com o qual aplicou a linha de "tolerância zero" em relação a este crime.
O pontífice também criou uma comissão para a proteção de menores, que acabou sendo integrada à Cúria.
Em 2019, uma cúpula sem precedentes celebrada no Vaticano sobre a proteção de menores resultou em uma série de medidas concretas, incluindo a eliminação do sigilo pontifício sobre esses crimes, a obrigatoriedade dos religiosos relatarem todos os casos à sua hierarquia, a criação de plataformas de escuta em dioceses de todo o mundo... No entanto, o sigilo da confissão permaneceu inabalável.
- Diplomacia e "periferias" -
Em suas mais de 40 viagens ao exterior, Jorge Mario Bergoglio buscou, acima de tudo, visitar as "periferias" do mundo, especialmente os países marginalizados do Leste Europeu, da América Latina e da África.
O pontífice latino-americano foi um forte defensor do multilateralismo e denunciou consistentemente a guerra e o comércio de armas. Ele se manifestou a favor do diálogo com todas as religiões e manteve um relacionamento especial com o islã, que foi selado com uma visita histórica ao Iraque em 2021.
Durante seu pontificado, também chegou a um acordo sem precedentes com o regime comunista da China em 2018, sobre a espinhosa questão da nomeação de bispos.
A diplomacia da Santa Sé também trabalhou para a histórica reaproximação entre Cuba e Estados Unidos em 2014 e apoiou o processo de paz na Colômbia.
Além disso, a Igreja liderada por Francisco se envolveu em vários conflitos regionais na América Latina e na África, abrindo canais e aproximando as partes, e promoveu acordos na Venezuela, entre Nicarágua e Costa Rica, e entre o Haiti e a República Dominicana.
Entretanto, não conseguiu interceder no caso da guerra ucraniana, que teve início com a invasão russa em fevereiro de 2022.
Esse conflito também freou a reaproximação gradual com o patriarca ortodoxo russo Kirill, com quem Francisco realizou uma reunião histórica em 2016, a primeira entre os líderes das Igrejas Oriental e Ocidental desde o cisma de 1054.
- Migrações, meio ambiente e justiça social -
Na ilha italiana de Lampedusa, destino dos migrantes de tentam chegar à Europa, ou no acampamento grego de Lesbos, no Mar Egeu, o pontífice argentino defendeu os migrantes e pediu que eles fossem acolhidos sem distinção, visto que estariam fugindo da guerra e da miséria.
Em sua encíclica "Laudato Si" (2015), ele pediu uma "revolução verde" e criticou o "uso irresponsável dos bens que Deus colocou" na Terra, além de reiterar seu compromisso com a "ecologia integral".
Em 2020, ele escreveu uma exortação em defesa da Amazônia depois de consultar no Vaticano todos os líderes religiosos e indígenas desse imenso território, após introduzir o que chamou de "pecado ecológico".
A pandemia de covid-19 reforçou o eco de seus apelos por maior justiça social.
A.Kunz--VB