
-
Juiz de NY ordena que imigrantes detidos recebam tratamento digno
-
Moradores de Washington estão cansados da criminalidade que Trump busca combater
-
Rebeca Andrade anuncia que não competirá mais no solo para cuidar da saúde
-
Milhares de colombianos se despedem do presidenciável assassinado Miguel Uribe
-
No Rio, Vettel elogia Gabriel Bortoleto: 'Muito promissor'
-
Newcastle anuncia contratação do zagueiro alemão Malick Thiaw
-
México entrega 26 suspeitos de narcotráfico aos EUA
-
Alcaraz chega a 50 vitórias do ano e vai às oitavas do Masters 1000 de Cincinnati
-
PSG enfrenta Tottenham pelo título da Supercopa da Uefa
-
Netanyahu diz que vai 'permitir' que palestinos deixem Gaza
-
Donnarumma diz estar 'decepcionado' após perder espaço no PSG
-
Magnata das criptomoedas se declara culpado de fraude nos EUA
-
EUA condena o Brasil e elogia El Salvador em relatório sobre direitos humanos
-
Bolsonaro pede permissão a Moraes para fazer exames médicos em Brasília
-
Corte do Equador denuncia militarização de sede durante marchas do governo
-
Real Madrid goleia Tirol (4-0) em único amistoso de pré-temporada
-
Último gol de Jota pelo Liverpool teve significado 'especial' para o português
-
Evergrande anuncia que vai sair da Bolsa de Hong Kong
-
Real Madrid diz que jogo Barça-Villarreal em Miami viola 'integridade da competição'
-
Zelensky considera cúpula no Alasca uma "vitória pessoal" de Putin
-
Fred Kerley, medalhista olímpico dos 100m, é suspenso pela Unidade de Integridade do Atletismo
-
Dana White anuncia luta de MMA na Casa Branca pelo 250º aniversário da independência dos EUA
-
Como oficializa contratação de Álvaro Morata
-
Coco Gauff avança às oitavas em Cincinnati após desistência de Yastremska
-
Atleta italiano morre durante os Jogos Mundiais na China
-
Japão impõe regras mais rígidas após morte de dois boxeadores
-
PSG oficializa contratação do zagueiro ucraniano Illia Zabarnyi
-
Altitude, folhas de coca e Che: cinco destaques sobre a Bolívia
-
Jack Grealish chega ao Everton emprestado pelo Manchester City
-
Banho no Sena, o 'golpe de sorte' para enfrentar o calor em Paris
-
Israel afirma que não há 'desnutrição generalizada' em Gaza
-
Egito trabalha com Catar e EUA para relançar plano de trégua de 60 dias em Gaza
-
Perto da frente de batalha, reunião entre Trump e Putin não traz esperança
-
Julgamento por morte de 41 meninas em incêndio chega à fase final na Guatemala
-
Forças russas avançam em setor estratégico do leste da Ucrânia
-
GB: mais de 50 mil migrantes cruzaram canal da Mancha desde posse de premiê trabalhista
-
Morte de bebê em Gâmbia reacende debate sobre mutilação genital feminina
-
Inflação nos EUA se mantém estável em julho, a 2,7% em 12 meses
-
Trump diz ser favorável a levar presidente do Fed à Justiça
-
Menos promessas e mais ação, o compromisso do Brasil como anfitrião da COP30
-
Inflação do Brasil registra leve queda para 5,23% na base anual
-
Bolívia em crise comparece às urnas para guinada à direita após 20 anos
-
Possível fim das senhas digitais entra em conflito com hábitos dos usuários
-
Vítimas de pornografia criada por IA veem Hong Kong despreparada para ameaça
-
Exército israelense e o desafio de tomar a Cidade de Gaza
-
Taylor Swift anuncia 12º álbum
-
Explosão em siderúrgica na Pensilvânia deixa dois mortos e 10 feridos
-
Xi diz a Lula que China e Brasil podem dar exemplo de 'autossuficiência' no Sul Global
-
São Paulo enfrenta Atlético Nacional na Colômbia pela ida das oitavas da Libertadores
-
A Saudi Electricity Company (SEC) alcança um crescimento de 22% nos lucros líquidos no segundo trimestre de 2025

Começa a trégua de quatro dias entre Israel e Gaza
A trégua entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza entrou em vigor nesta sexta-feira(24) e deve levar à libertação de 13 reféns durante a tarde, nos primeiros sinais de distensão após semanas de guerra.
O Catar, que atua como mediador no conflito, havia anunciado na quarta-feira uma trégua de quatro dias, acompanhada de uma troca de reféns mantidos em Gaza por presos palestinos detidos em Israel. O acordo prevê trocar em quatro dias um total de 50 reféns civis por 150 palestinos.
A entrada em vigor do pacto estava prevista inicialmente para quinta-feira, mas foi adiada para sexta-feira às 07h locais (05h GMT, 02h no horário de Brasília), anunciou o Catar. A libertação de 13 mulheres e crianças deve ser às 16h.
Ao amanhecer milhares de pessoas que fugiram das regiões próximas à fronteira com o Egito se preparavam para voltar para suas casas, reunindo seus pertences em bolsas de plástico e caixas de papelão.
Entre eles, Omar Jibrin, um jovem de 16 anos, que minutos depois do início da trégua saiu de um hospital do sul do território onde havia se refugiado com oito familiares.
"Vou para casa", disse à AFP.
No céu, aviões israelenses haviam cessado os bombardeios, mas lançaram panfletos de advertência: "A guerra não acabou (…) Retornar ao norte é proibido e é muito perigoso".
No sul de Israel, quinze minutos após o início da trégua, as sirenes de alerta antiaéreo foram ativadas em várias localidades próximas à fronteira com Gaza, disse o Exército sem dar mais detalhes.
- "Incrivelmente difícil" -
Hamas anunciou "uma paralisação total das atividades militares" por quatro dias, durante a qual 50 reféns serão liberados. Para cada um deles, "três presos palestinos" serão soltos, indicou.
Na manhã desta sexta, uma fonte de segurança egípcia disse à AFP que uma delegação de segurança de seu país estará em Jerusalém e Ramallah para garantir o "respeito à lista" de presos palestinos liberados.
Funcionários de segurança israelenses, acompanhados de equipes da Cruz Vermelha e agentes egípcios foram mobilizados do lado egípcio da passagem fronteiriça de Rafah para receber os reféns liberados em Gaza, afirmou.
Uma fonte dentro do Hamas disse à AFP que a entrega destes reféns será feita "secretamente, longe da imprensa".
Maayan Zin soube na quinta-feira que suas duas filhas não estavam entre os reféns que serão libertados nesta sexta-feira.
"É incrivelmente difícil para mim", disse na rede social X, embora tenha se mostrado "aliviada por outras famílias".
Israel divulgou uma lista de 300 palestinos (33 mulheres e 267 menores de 19 anos) que podem ser soltos. Entre eles, há 49 membros do Hamas.
- Voltar à guerra? -
A comunidade internacional celebrou o acordo e confia que este seja um primeiro passo para um cessar-fogo duradouro. Porém, o governo e o Exército israelenses disseram que "continuarão" os combates para "eliminar" o Hamas quando a trégua acabar.
"Não paramos a guerra. Continuaremos até a vitória", afirmou o chefe do Estado-Maior de Israel, o general Herzi Halevi.
"Tomar o controle do norte da Faixa de Gaza é a primeira etapa de um longa guerra e nos preparamos para as fases seguintes", disse o porta-voz do Exército Daniel Hagari.
O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, declarou que a trégua "não pode ser apenas uma pausa" e pediu que a pausa seja usada para impedir a retomada dos combates em Gaza.
A guerra eclodiu com o ataque de milicianos do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro, de magnitude e violência inéditas desde a criação deste Estado.
Segundo suas autoridades, 1.200 pessoas, em sua maioria civis, foram assassinadas e cerca de 240 foram tomadas como reféns e levadas à Faixa de Gaza.
Israel lançou uma ofensiva contra Gaza, com bombardeios constantes e uma operação terrestre desde 27 de outubro, que causaram a morte de 14.854 personas, entre elas 6.150 crianças, segundo o governo controlado pelo Hamas.
- Bombardeios antes da trégua -
As hostilidades persistiram até o último momento. Duas horas antes do início da trégua, um funcionário do governo do Hamas disse que soldados israelenses "realizaram um ataque ao Hospital Indonésio" em Gaza, onde há cerca de 200 pacientes.
Na véspera, um médico palestino disse que ao menos 27 pessoas morreram e 93 ficaram feridas em um bombardeio na quinta-feira sobre uma escola da ONU no acampamento de refugiados de Jabaliya.
No sul, houve bombardeios na região de Khan Yunis, onde Israel disse ter neutralizado um comandante local do Hamas.
Os bombardeios devastaram o território palestino e deslocaram 1,7 de seus 2,4 milhões de habitantes, segundo a ONU, que denuncia uma grave crise humanitária.
A população está desde 9 de outubro sob um "assédio total" por parte de Israel, que cortou os fornecimentos de comida, água, eletricidade e medicamentos.
A trégua deve permitir a entrada de "um maior número de comboios humanitários e de ajuda, incluindo combustível", segundo o Catar.
Porém, um grupo de ONGs internacionais asseguraram que será "insuficiente" para chegar a ajuda necessária e pediu um verdadeiro cessar-fogo.
R.Kloeti--VB