
-
Noruega vence Paraguai na prorrogação (1-0) e vai às quartas de final do Mundial Sub-20
-
Venezuela realiza exercícios militares em resposta aos EUA
-
Israel e Hamas fecham acordo para cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns
-
Espanha, França e Portugal querem acelerar rumo à Copa; Alemanha sem margem para erros
-
Ataque contra caravana de Noboa foi 'tentativa de homicídio', diz ministro no Equador
-
Morre aos 69 anos Miguel Ángel Russo, técnico do Boca Juniors
-
Congresso limita poder de Milei de governar por decreto
-
Colômbia vence África do Sul (3-1) e vai enfrentar Espanha nas quartas do Mundial Sub-20
-
Venezuela anuncia envio de tropas para aeroporto e regiões do Caribe
-
Argentina goleia Nigéria (4-0) e avança às quartas de final do Mundial Sub-20
-
Trump anuncia possível visita ao Oriente Médio em meio a negociações sobre Gaza
-
Macron nomeará primeiro-ministro na França em '48 horas'
-
Ratcliffe dá a Amorim 'três anos' para ter sucesso no Manchester United
-
Trump diz que poderia ir ao Oriente Médio no fim da semana
-
Tráfego de navios cresce no canal do Panamá apesar do tarifaço de Trump
-
Produtores europeus de plásticos pedem ajuda às autoridades
-
Luca Zidane se diz "orgulhoso" por defender seleção da Argélia
-
Último desejo de Jane Goodall: enviar Trump, Musk, Putin, Xi e Netanyahu ao espaço
-
Parlamento Europeu diz não ao 'bife' ou à 'salsicha' vegetal
-
A "luta pela sobrevivência" das crianças no Haiti
-
Macron poderá nomear novo premier 'nas próximas 48 horas', diz Lecornu
-
Egito vence Djibouti (3-0) e se classifica para Copa do Mundo de 2026
-
Villarreal x Barcelona, pelo Campeonato Espanhol, será disputado em Miami no dia 20 dezembro
-
'Ainda preso', diz jornalista salvadorenho, deportado após viver 20 anos sem documentos nos EUA
-
ITIA aumenta apoio a jogadores investigados por corrupção e doping
-
Venezuela anuncia envio de tropas para principal aeroporto e regiões do Caribe
-
Ataque contra caravana de presidente do Equador foi 'tentativa de assassinato', diz ministro
-
De Minaur e Auger-Aliassime avançam em Xangai e se aproximam do ATP Finals
-
Afeganistão restringe acesso a redes sociais em celulares
-
A dupla façanha de vencer a Vendée Globe lutando contra um câncer
-
Mobilização na Cisjordânia recorda jornalistas vítimas de ataques de Israel em Gaza
-
Mãe de Maddie relata 'ansiedade' por assédio de jovem que dizia ser sua filha
-
Associação de Clubes Europeus passa a se chamar Clubes Europeus de Futebol
-
Ex-chefe do FBI James Comey se declara 'não culpado' em caso impulsionado por Trump
-
Real Madrid confirma lesão na panturrilha de Huijsen, cortado da seleção espanhola
-
Líder dos conservadores britânicos, em crise, promete retomar valores do partido
-
Embora resistente, economia global mostra sinais de alerta, diz chefe do FMI
-
Victoria Beckham será protagonista de documentário da Netflix
-
Cidade mexicana presa entre o medo e a sede de justiça pela extorsão
-
Israel intercepta nova flotilha para Gaza
-
Trump diz que prefeito de Chicago e governador de Illinois deveriam estar presos
-
Trump tem poucas chances de ganhar Nobel da Paz, dizem especialistas
-
Incerteza na França a poucas horas do fim do prazo fixado por Macron
-
De refugiado a Nobel: Omar Yaghi celebra o poder da ciência para promover a igualdade
-
Preço do ouro supera US$ 4 mil por onça pela primeira vez
-
'Inside Gaza': o dia a dia dos jornalistas da AFP em Gaza
-
UE detalha como protegerá agricultores europeus no acordo com o Mercosul
-
Nobel de Química premia trio por pesquisas sobre novas estruturas moleculares
-
França aguarda a decisão de um Macron sob pressão
-
Gisèle Pelicot diz que 'nunca' deu consentimento ao acusado de estuprá-la

Imagem de soldado gay em Gaza relança debate sobre 'pinkwashing' em Israel
Em meio às ruínas de Gaza, um soldado israelense exibe uma bandeira do arco-íris e relança o debate sobre um suposto "pinkwashing" feito em Israel, acusado por militantes de direitos LGBTQIA+ de usar esta causa em sua guerra contra o Hamas.
"A primeira bandeira do orgulho LGBTQIA+ içada em Gaza", publicou a conta oficial do Estado de Israel em 13 de outubro, fazendo viralizar uma foto (16 milhões de visualizações) que a AFP não pôde verificar.
Segundo a conta oficial do Ministério das Relações Exteriores, o militar se chama Yoav Atzmoni, um homossexual que quer "enviar uma mensagem de esperança à população de Gaza que vive sob o jugo do Hamas".
Seu gesto, segundo esta mensagem, é um "chamado à paz e à liberdade". A bandeira traz a inscrição em inglês "em nome do amor".
Tanto esta foto como uma na qual outro soldado, apresentado também como Atzmoni, aparece em frente a um tanque com a bandeira de Israel com as cores do arco-íris nas extremidades, foram publicadas na plataforma X pelo roteirista britânico Lee Kern.
O Exército israelense "é a única força armada que outorga aos gays a liberdade de ser quem somos", disse Atzmoni, citado por este roteirista.
Nem Atzmoni nem Kern responderam aos contatos da AFP.
- "Cavalo de Troia" -
Estas afirmações indignaram os militantes dos direitos LGBTQIA+ dentro e fora do mundo árabe.
A bandeira arco-íris "não tem absolutamente nada a ver com esta guerra", protestou à AFP Nas Mohamed, fundador da Alwan, que milita pelos direitos LGBTQIA+ nos países do Golfo.
Para este ativista refugiado nos Estados Unidos, "nunca devemos aproveitar a evolução dos direitos de um grupo de pessoas", neste caso os israelenses, "para usá-los como arma contra aqueles" que não se beneficiam deles, em referência aos palestinos.
Reivindicar esta "primeira vez" significa dizer que "os queer palestinos não existem" ou que "podem ser livres apenas se dependerem de Israel", disse Ahmad Nawwas, um militante LGBTQIA+ palestino, sob pseudônimo.
Em resposta ao ataque sem precedentes do movimento palestino Hamas de 7 de outubro, que causou 1.200 mortos, em sua maioria civis, segundo as autoridades do país, Israel realiza há semanas ataques incessantes sobre a Faixa de Gaza, onde o governo do Hamas contabiliza mais de 13.300 palestinos mortos.
Israel utiliza "os direitos LGBTQIA+ como um cavalo de Troia", estima Rasha Younes, pesquisadora dos direitos LGBTQIA+ da Human Rights Watch no Oriente Médio, para apresentar-se como "um reduto dos direitos humanos na região" enquanto o país opera uma "repressão sistemática dos palestinos".
Estas práticas são conhecidas como "lavagem rosa" ou "pinkwashing", ou seja, lavar a imagem de um país ou organização com uma suposta postura de sensibilidade aos direitos LGBTQIA+.
- "Questão de princípios" -
Israel, onde as minorias sexuais têm obtido direitos crescentes nas últimas décadas, conta com uma importante comunidade gay, especialmente em Tel Aviv, chamada "a capital gay do Oriente Médio".
Apesar de apenas os casamentos religiosos (ou seja heterossexuais) serem reconhecidos pela lei, as uniões entre pessoas do mesmos sexo realizadas no exterior são aceitas. Já na sociedade palestina, a homossexualidade é um grande tabu.
Em uma tribuna publicada no início de novembro no New York Daily News, o presidente da ONG LGBT Network pediu às pessoas LGBTQIA+ que "apoiem Israel".
"É uma questão de princípios e de sobrevivência", defendeu David Kilmnick, afirmando que o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, "persegue, tortura e assassina pessoas LGBTQIA+".
"É inegável que a Autoridade Palestina restringe os direitos das pessoas LGBTQIA+" na Cisjordânia, disse Rasha Younes.
"Porém, isso não apaga nem silencia os abusos cometidos pelo governo israelense", que "privou muitos palestinos do acesso a serviços básicos e a toda liberdade, sejam homossexuais ou não", afirma a pesquisadora.
J.Sauter--VB