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Na Amazônia, Biden pede proteção à floresta e desafia Trump
Rodeado pelas enormes árvores verdes da Amazônia brasileira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu neste domingo (17) a proteção da maior floresta tropical do mundo e disse duvidar que seu sucessor, Donald Trump, possa reverter a "revolução da energia limpa" em seu país.
Durante sua visita a Manaus, a primeira à Amazônia de um presidente americano em exercício, Biden desafiou Trump, que prometeu reverter as políticas ambientais da administração democrata.
"A floresta amazônica foi construída ao longo de 50 milhões de anos... 50 milhões de anos. A história nos observa literalmente agora. Então, vamos preservar este lugar sagrado para o nosso tempo e para sempre, em benefício de toda a humanidade", declarou Biden à imprensa.
Esse ecossistema tropical, que se estende por nove países da América do Sul, com 60% de sua extensão no Brasil, é uma das áreas mais vulneráveis às mudanças climáticas e à degradação ambiental.
Um estudo recente da rede de monitoramento RAISG revelou que a Amazônia perdeu, em quatro décadas, uma área equivalente à da Colômbia.
- Críticas a Trump -
A visita histórica acontece enquanto o mundo se prepara para o retorno de Donald Trump à Casa Branca, em 20 de janeiro.
Descrente em relação à crise ambiental, o ex-presidente republicano (2017-2021) prometeu durante a campanha eleitoral "perfurar, perfurar, perfurar" e aumentar a extração de combustíveis fósseis.
Especialistas alertaram que sua segunda presidência frearia a transição para a energia verde que Biden tem impulsionado, esmagando as esperanças de alcançar objetivos climáticos cruciais nos próximos anos.
No entanto, o presidente em fim de mandato, de 81 anos, afirmou neste domingo que "ninguém" pode reverter a "revolução da energia limpa" em seu país.
"Não quando tantas pessoas, independentemente do partido ou da política, estão se beneficiando dela. Não quando países de todo o mundo estão aproveitando a revolução da energia limpa para avançar", disse.
"Amigos, não precisamos escolher entre meio ambiente e economia. Podemos fazer as duas coisas. Já demonstramos isso em casa", acrescentou.
- Ajudas para a floresta -
O governante democrata chegou a Manaus acompanhado de sua filha Ashley e de sua neta Natalie. Imediatamente, partiu em um passeio aéreo pelo Amazonas, antes de visitar o Museu da Amazônia.
Lá, entrou em uma pequena fração da floresta tropical de árvores altas, dominadas por barulhentas araras, e conversou com líderes indígenas, defensores do meio ambiente e empresários.
O museu está localizado dentro da Reserva Florestal Adolpho Ducke, considerada por muitos o ponto de partida do rio Amazonas e a porta de entrada para a Amazônia.
A visita foi precedida por um anúncio simbólico: a Casa Branca informou que o governo dos Estados Unidos aumentou sua contribuição bilateral para financiar a luta contra as mudanças climáticas a 11 bilhões de dólares (R$ 63,6 bilhões) anuais em 2024.
O valor faz de Washington "o maior contribuinte bilateral em financiamento climático no mundo", afirmou o governo americano em um comunicado.
O anúncio acontece no momento em que os participantes da conferência do clima COP29 de Baku discutem sobre quem deve financiar a luta contra a crise ambiental.
"Nenhum país deveria se vangloriar de ser o maior financiador bilateral. O que importa é a contribuição total, e os Estados Unidos nunca alcançaram sua parte justa", reagiu, em declaração à AFP, Friederike Roder, da ONG Global Citizen.
- Próxima parada: G20 -
Entre outras medidas, Biden anunciou que os Estados Unidos dobrarão, até 100 milhões de dólares (R$ 579 milhões), sua contribuição para o Fundo Amazônia, que gerencia recursos de países e organizações internacionais para preservar a floresta amazônica, considerada crucial para deter o aquecimento global.
Após sua passagem pela Amazônia, Biden segue para o Rio de Janeiro, onde participará, na segunda e terça-feira, da reunião de cúpula do G20, onde a volta de Trump e a COP29 de Baku marcarão a agenda.
No Rio, o americano tem previsto ainda um almoço com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu o compromisso de acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030.
B.Baumann--VB