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Moda sustentável brilha no tapete vermelho do cinema mexicano
María Centeno canta "Bésame mucho" nos prêmios Ariel do cinema mexicano, girando em um vestido preto confeccionado anos atrás, que ganhou vida nova graças a um projeto que reusa peças de produções cinematográficas anteriores.
Assim como ela, cerca de 20 indicados vestiram na cerimônia roupas adaptadas pela estilista Gabriela Fernández, artífice desta proposta de moda sustentável, que se alimenta de milhares de peças doadas por diferentes diretores desde os anos 1990.
"É um tapete vermelho sustentável", diz à AFP Fernández, que levou seu quarto Ariel com o filme "Heroico" na edição realizada no último sábado na cidade de Guadalajara (oeste).
Fernández, de 53 anos, recebeu o prêmio de melhor figurino usando um maxivestido amarelo tirado do baú das lembranças, acompanhado de colete preto.
Sua inspiração foram prêmios como os Bafta britânicos ou os Goya espanhóis, que recorrem a materiais usados em eventos anteriores.
"É uma grande oportunidade para gerar consciência nos tapetes vermelhos", acrescentou, em alusão ao esbanjamento que caracteriza as passarelas dos grandes eventos do cinema.
De fato, os indicados nesta edição "se aproximaram porque sua ética já não combina com comprar e não voltar a usar, ou vestir roupa de uma marca muito cara", acrescentou.
- Moda com sentido -
É o caso de Cassandra Ciangherotti, indicada ao prêmio de melhor atriz, que foi à cerimônia com uma peça azul-marilho, confeccionada nos anos 1950 e usada no filme de sucesso "Cantinflas" (2014).
"É um vestido de frente única estruturado com várias camadas de tule e rendas, que se usava muito nessa época", explicou Fernández, que ganhou um Ariel de melhor figurino por este filme.
Ao longo de três décadas como figurinista de cinema e televisão, a mexicana participou de outros filmes nacionais reconhecidos, como "Los Nobles: Quando os Ricos Quebram a Cara" e "Ya no estoy aquí".
Fernández trabalha em um bairro do centro da capital, onde guarda cerca de 50.000 peças, entre roupas, sapatos e acessórios, a grande maioria usada em produções cinematográficas.
As roupas estão perfeitamente separadas por modelo, cores e tamanhos.
Ela admite que em algum momento acreditou ser uma "acumuladora" e pensou em se desfazer do seu inventário, mas no final da pandemia, descobriu o impacto ambiental da moda.
Confeccionar roupas "consome água, eletricidade, depois a transportam de um lugar para outro (...) e não sei quantas toneladas de roupas são jogadas fora", assinala.
Então, decidiu lançar o projeto "Con_Sentido", que tem uma abordagem de sustentabilidade e inclui o aluguel de peças para diretores e algumas clientes que as usam em seu cotidiano.
- Sorte e estilo -
Na sessão de prova de seu vestido da década de 1980, María Centeno, de 29 anos, diz que "adora a ideia de poder ir a eventos" como os prêmios Ariel, "vestir coisas iradas sem ter que contaminar ou ter que procurar uma coisa nova ou um estilista caríssimo".
Ela conta que também costuma visitar com amigas os bazares da capital mexicana em busca de peças de segunda mão com estilo. "Te dão um 'look' mais original", ressalta.
As roupas recicladas não deram apenas ares de originalidade ao tapete vermelho dos Ariel, mas também trouxeram sorte para seus modelos.
Ivonne Fuentes, vestindo calças curtas de pele e camisa clara com transparências, ganhou o prêmio em design de arte pelo filme "Heroico", enquanto Adam Zoller, com um sóbrio terno escuro, arrematado com lenço na cor granada, foi contemplado pelos efeitos especiais de "Desparecer por completo".
P.Staeheli--VB