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O que se sabe sobre o novo plano de paz de Trump para Gaza?
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou esta semana um novo plano de paz para Gaza a dirigentes de países árabes e muçulmanos durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
A iniciativa, exposta a Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Catar, Egito, Jordânia, Turquia, Indonésia e Paquistão, deveria responder, segundo Washington, às preocupações de Israel e de países de todo o Oriente Médio.
Mas, após quase dois anos de uma guerra devastadora na Faixa de Gaza, o que se sabe sobre o último plano de Trump?
– Como encerrar a guerra? –
Uma fonte diplomática a par da reunião disse à AFP que o plano contempla um cessar-fogo permanente em Gaza, a libertação dos reféns israelenses mantidos no território palestino, a retirada das tropas israelenses e a entrada de ajuda humanitária.
Segundo a fonte, os dirigentes árabes e muçulmanos receberam positivamente o plano, mas pediram, durante a reunião, o fim das operações israelenses em Gaza e de qualquer tentativa de ocupar o território.
O enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, declarou na quarta-feira que os Estados Unidos apresentaram um “plano de 21 pontos para a paz no Oriente Médio e em Gaza”.
“Acredito que responde às preocupações de Israel, assim como às de todos os vizinhos da região”, disse, em uma reunião paralela à Assembleia Geral.
Um funcionário da Casa Branca afirmou à AFP que Trump quer “pôr fim rapidamente” ao conflito.
– O que aconteceria com o Hamas? –
A fonte diplomática, que falou sob a condição do anonimato, afirmou que o plano americano propõe uma nova iniciativa de governança para Gaza que exclui o Hamas.
Desde o início da guerra em Gaza, deflagrada após o ataque do Hamas no sul de Israel em outubro de 2023, Israel prometeu eliminar o movimento islamista palestino, considerado incapaz de ter qualquer papel futuro no governo do território.
Os líderes árabes e muçulmanos também expressaram na reunião sua oposição a medidas que possam obstruir a reforma da Autoridade Palestina ou impedir que ela governe tanto Gaza quanto a Cisjordânia, ocupada por Israel, acrescentou a fonte.
Segundo o portal Axios, o plano de Trump inclui um papel para a Autoridade Palestina, a criação de uma força de segurança composta por palestinos e tropas de países árabes e muçulmanos, e financiamento de Estados regionais para apoiar a reconstrução e a nova administração em Gaza.
O veículo também apontou que as propostas americanas são variações de ideias discutidas nos últimos seis meses, atualizadas a partir de planos anteriores do genro de Trump, Jared Kushner, e do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
– Garantias sobre anexação –
Os dirigentes árabes e muçulmanos exigiram garantias contra a anexação de partes da Cisjordânia (ocupada por Israel desde 1967) ou contra qualquer medida que altere o status legal e histórico dos locais sagrados de Jerusalém, segundo a fonte diplomática.
Eles também pediram garantias contra o deslocamento da população de Gaza, contra obstáculos ao retorno dos palestinos e contra qualquer tentativa de ocupar o território.
De acordo com o Axios, Trump assegurou a líderes do Oriente Médio e de outros países muçulmanos que não permitiria a Israel anexar partes da Cisjordânia.
Trump provocou indignação no mundo árabe — e entusiasmo em Israel — em fevereiro, ao sugerir a ideia de transformar Gaza na “Riviera do Oriente Médio”, desalojando os palestinos e colocando o território sob controle dos Estados Unidos.
– O que dizem EUA e seus aliados? –
Os Estados Unidos estão “esperançosos, eu diria até confiantes, de que nos próximos dias poderemos anunciar algum tipo de avanço”, afirmou Witkoff na quarta-feira.
Os dirigentes de países árabes e muçulmanos presentes na reunião de terça-feira indicaram, em comunicado conjunto, que “reiteraram seu compromisso de cooperar com o presidente Trump e sublinharam a importância de sua liderança para pôr fim à guerra”.
O Axios citou autoridades árabes que afirmaram ter deixado o encontro “muito otimistas”. “Pela primeira vez sentimos que havia um plano sério sobre a mesa”, disseram.
L.Wyss--VB