
-
Sánchez reitera sua 'profunda admiração' pelos protestos pró-palestinos na Volta da Espanha
-
Charles III e Trump, duas personalidades opostas
-
Colômbia pode perder certificação dos EUA por combate às drogas
-
Privada de financiamento público, rádio local americana luta pela sobrevivência
-
Estrelas da televisão brilham no tapete vermelho do Emmy
-
Principais pontos do novo acordo da OMC sobre pesca
-
Alison dos Santos vai às semifinais dos 400m com barreiras no Mundial de Atletismo
-
Doações para crianças, política, operações migratórias e Gaza marcam a noite do Emmy
-
EUA e China muito perto de acordo sobre TikTok
-
Flotilha para Gaza segue da Tunísia em direção ao território palestino
-
Julgamento de ex-soldado britânico que participou do 'Domingo Sangrento' de 1972 começa em Belfast
-
Rubio aborda com Netanyahu as consequências do ataque ao Catar e a situação em Gaza
-
Bombas de fragmentação deixaram mais de 1.200 mortos e feridos na Ucrânia desde 2022
-
EUA e China retomam negociações comerciais em Madri
-
Atividade industrial e consumo desaceleram na China em meio a dificuldades econômicas
-
Vencedores das principais categorias do Emmy
-
'Adolescência' é o grande destaque do Emmy
-
Com primeiro gol de Modric, Milan vence Bologna no Italiano
-
Suspensão da última etapa da Volta da Espanha provoca batalha política
-
Barcelona atropela Valencia (6-0) e sobe para vice-liderança do Espanhol
-
Romênia alerta que intrusão de drone russo representa 'novo desafio' à segurança
-
PSG vence Lens antes de estreia na Champions; irmão de Mbappé marca em vitória do Lille
-
Última etapa da Volta da Espanha é suspensa por manifestações pró-Palestina
-
Operações anti-imigração assustam funcionários e clientes de restaurantes no Texas
-
City bate United em clássico na estreia de Donnarumma; Liverpool mantém liderança
-
Julgamento de Bolsonaro 'não foi caça às bruxas', responde Lula à Trump
-
Mais de 50.000 pessoas protestam na Turquia antes de audiência crucial para principal partido de oposição
-
Milhares de palestinos fogem da Cidade de Gaza a pé ou amontoados em caminhonetes
-
'Adolescência' e 'O Estúdio' cotadas para ganhar em grande estilo no Emmy
-
Morre o britânico Ricky Hatton, ex-campeão mundial de boxe, aos 46 anos
-
Netanyahu afirma que visita de Rubio mostra 'força' da relação entre EUA e Israel
-
Jamaicano Oblique Seville é ouro nos 100m rasos do Mundial de atletismo
-
Nova primeira-ministra interina do Nepal promete acabar com a corrupção
-
Bolsonaro deixa prisão domiciliar para realizar exame médico após ser condenado
-
Homem morto é encontrado nos escombros de bar que sofreu explosão em Madri
-
Papa Leão XIV celebra seus 70 anos com milhares de fiéis no Vaticano
-
Hermeto Pascoal, ícone da música brasileira, morre aos 89 anos
-
Netanyahu afirma que se todos os dirigentes do Hamas fossem eliminados, a guerra em Gaza acabaria
-
Monaco vence Auxerre antes da estreia na Champions
-
Nova incursão de drone russo no espaço aéreo de um país da Otan, desta vez na Romênia
-
Reforços garantem vitórias de Newcastle e Arsenal no Inglês
-
Juventus vence Inter em virada espetacular e se mantém 100% no Italiano
-
Venezuela denuncia que EUA reteve barco pesqueiro em águas venezuelanas
-
Novo premiê francês revoga supressão de feriados e faz aceno à esquerda
-
Bayern goleia Hamburgo e se isola na liderança do Alemão
-
Juventus vence Inter em virada espetacular e assume liderança do Italiano
-
Exército israelense afirma que mais de 250 mil palestinos deixaram a Cidade de Gaza
-
O assassino de Charlie Kirk, um ex-estudante brilhante e solitário
-
Mais de 100 mil pessoas participam de protesto em Londres convocado por ativista de extrema direita
-
Real Madrid sofre, mas vence Real Sociedad no Espanhol

Principais pontos do novo acordo da OMC sobre pesca
O acordo da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre subsídios à pesca, o primeiro a abordar o meio ambiente, entrou em vigor nesta segunda-feira (15), após anos de negociações complexas e em meio a tensões comerciais internacionais intensas.
"Este é um grande dia", disse a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, à AFP antes de uma cerimônia na sede da organização em Genebra, Suíça.
O pacto, aceito por mais de 100 membros da OMC, incluindo Estados Unidos, União Europeia (UE) e China, estabelece regras vinculativas que exigem que os governos considerem a legalidade e a sustentabilidade das atividades pesqueiras que subsidiam.
"Este passo histórico é como um sonho, esperamos muito tempo por este dia", disse Okonjo-Iweala aos diplomatas.
Estes são os principais pontos do acordo, que proíbe os tipos mais prejudiciais de subsídios públicos para o setor pesqueiro:
- Proibições -
O pacto, finalizado em 2022 após mais de 20 anos de debate, foi finalmente implementado após ser aceito por dois terços dos membros da OMC.
"Todos os anos, os governos gastam cerca de 22 bilhões de dólares (R$ 118 bilhões, na cotação atual) em subsídios prejudiciais que contribuem para a sobrepesca e o esgotamento dos recursos marinhos", denunciou Okonjo-Iweala.
O texto proíbe subsídios para a pesca "ilícita, não declarada e não regulamentada (INDNR)", assim como aqueles destinados à captura de bancos de peixes superexplorados.
No entanto, um país pode continuar fornecendo esses subsídios se seu objetivo for "reconstituir a população a um nível biologicamente sustentável".
O acordo também proíbe subsídios à pesca não regulamentada em alto-mar, como a pesca em áreas fora da jurisdição de países costeiros, oferecendo assim proteção em casos em que não haja medidas de gestão das populações.
Sua entrada em vigor "representa um avanço significativo para os oceanos e as comunidades costeiras que dependem deles", comentou Megan Jungwiwattanaporn, da ONG The Pew Charitable Trusts.
Segundo um estudo frequentemente citado, os subsídios globais à pesca totalizaram 35,4 bilhões de dólares em 2018 (cerca de R$ 137 bilhões na cotação da época), dos quais 22 bilhões de dólares (R$ 85,2 bilhões na mesma cotação) contribuíram para aumentar a capacidade das frotas pesqueiras.
- Obrigações e solução de controvérsias -
O pacto insta os países a exercerem "especial cuidado e moderação" ao conceder subsídios a embarcações que não exibem sua bandeira ou ao lidar com populações de peixes cujo status é desconhecido.
Os países são obrigados a reportar informações sobre a implementação do acordo à OMC. Em particular, devem fornecer dados sobre a situação das reservas pesqueiras e sobre embarcações que se beneficiam de subsídios, além de compartilhar listas de navios e operadores envolvidos na pesca INDNR.
Em caso de desacordo, os Estados podem recorrer ao mecanismo de solução de controvérsias da OMC, embora seu órgão de apelação permaneça paralisado devido à recusa dos Estados Unidos em nomear juízes.
- Países em desenvolvimento -
O acordo leva em consideração as necessidades dos países em desenvolvimento e dos países menos desenvolvidos (PMDs), concedendo-lhes uma "cláusula de graça": os subsídios que fornecem dentro de suas zonas econômicas exclusivas ficam isentos do cumprimento das proibições por dois anos.
E aqueles cuja participação anual no volume global de capturas de pescado não exceda 0,8% podem enviar suas notificações à OMC a cada quatro anos, em vez de a cada dois.
Eles também se beneficiam do apoio técnico da OMC. Um fundo voluntário foi criado para apoiá-los e recebeu 18 milhões de dólares (R$ 96,6 milhões na cotação atual) até o momento.
- O acordo pode naufragar -
Este acordo "não será suficiente para deter os bilhões em subsídios que alimentam a sobrepesca e o excesso de capacidade", alertou Rashid Sumaila, especialista da ONG Oceana, nesta segunda-feira.
Se a segunda parte das normas, relativa à sobrecapacidade e à sobrepesca, não for finalizada dentro de quatro anos após a entrada em vigor do primeiro acordo, este último será "imediatamente revogado", a menos que os membros da OMC decidam o contrário.
E.Burkhard--VB