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Colômbia recebe 600 cidadãos deportados que estavam presos no Equador
A Colômbia recebeu, neste sábado (26), 600 de seus cidadãos que estavam presos no Equador e que foram deportados a pé através de uma ponte na fronteira, o que causou protesto diplomático de Bogotá por considerar que a operação foi realizada de forma "unilateral" e sem aviso prévio.
O governo equatoriano tomou essa medida para descongestionar as prisões, que estão sob controle militar para evitar confrontos entre gangues narcotraficantes rivais que disputam o poder em massacres sangrentos. Desde 2021, cerca de 500 presos morreram em confrontos entre grupos criminosos.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, tem esvaziado as prisões do país desde que tomou posse, em novembro de 2023. Antes de sua chegada, as penitenciárias tinham 39 mil detentos; em janeiro deste ano, eram apenas 31 mil.
"Durante a madrugada, chegaram 603 pessoas - 60 mulheres, 543 homens - e cumpriu-se o processo de recepção" na ponte Rumichaca, principal conexão entre os dois países, disse a chanceler interina da Colômbia, Rosa Villavicencio, que chegou ao local para lidar com a situação.
"Tivemos uma presença não planejada, não informada por parte do governo equatoriano, a quem havíamos solicitado em notas verbais um diálogo para estabelecer um retorno ordenado desses compatriotas", acrescentou a funcionária em um vídeo divulgado por sua pasta.
- "Morreu de fome" -
Sob a vigilância de dezenas de policiais e militares do Equador, os prisioneiros com uniformes laranja tiveram que formar fila em Rumichaca para cruzar para seu país, observou a AFP.
Na madrugada, alguns deles, que vestiam calções e camisetas, fizeram exercícios físicos para combater o frio andino. "Queremos passar, queremos passar", gritavam enquanto aguardavam que as autoridades colombianas os recebessem.
No município colombiano de Ipiales, onde está a ponte, Juan Ramírez relatou à AFP que passou 15 meses em uma cela na penitenciária de Latacunga, onde a alimentação para os presos é precária.
"Foi difícil essa odisseia lá dentro. Mais de um dos meus colegas morreu de fome", afirmou.
"Nos expulsaram para a Colômbia e aqui estamos. Pelo menos nos trouxeram, nos jogaram aqui. Nem sequer a Migração da Colômbia sabia que estávamos vindo para cá, foi algo totalmente inesperado."
O prefeito de Ipiales, Amilcar Pantoja, indicou na sexta-feira que os presos ficarão livres se não tiverem processos judiciais pendentes na Colômbia.
O Ministério das Relações Exteriores colombiano também afirmou que outros 500 deportados chegarão entre quarta e quinta-feira, portanto, insistirá com Quito em um calendário e um processo organizado.
- Deportações anunciadas -
O organismo estatal responsável pelas prisões equatorianas (SNAI) informou em um comunicado que está sendo processada a deportação de 1.000 colombianos. Nos presídios do país, estima-se que havia cerca de 1.500 pessoas dessa nacionalidade.
Na sexta-feira, a chancelaria colombiana apresentou uma nota de protesto diplomático a Quito por considerar que a deportação foi realizada de "maneira unilateral" e "descumprindo" o direito internacional.
Destacou em um comunicado que Quito iniciou a deportação "ignorando os respeitosos e reiterados" pedidos para estabelecer previamente um protocolo. Além disso, qualificou a medida como um "gesto pouco amistoso".
A chancelaria equatoriana declarou neste sábado, em comunicado, que as deportações foram anunciadas a Bogotá desde 8 de julho, que estão sendo realizadas com "respeito aos direitos humanos" e após a revisão individual do caso de cada preso, razão pela qual "rechaça (...) a alegação de uma suposta deportação coletiva".
Noboa expressou em 2024 o desejo de deportar presos colombianos para descongestionar as prisões. Em abril, pequenos grupos começaram a ser transferidos para a fronteira.
Seu par Gustavo Petro mostrou sua discordância e disse que deveria ser estabelecido um plano conjunto para respeitar seus direitos.
K.Hofmann--VB