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Camboja pede cessar-fogo com Tailândia após confrontos na fronteira
O enviado do Camboja para a ONU disse nesta sexta-feira (25) que seu país deseja "um cessar-fogo imediato" com a Tailândia, após dois dias de confrontos na fronteira, uma proposta sobre a qual Bangcoc disse estar disposta a dialogar.
Uma disputa territorial de décadas resultou ontem em confrontos armados - com a mobilização de aviões de combate, artilharia, tanques e infantaria - entre os dois reinos do Sudeste Asiático.
O Conselho de Segurança da ONU convocou hoje uma reunião de emergência para discutir a crise, a pedido do primeiro-ministro do Camboja, Hun Manet.
"O Camboja pediu um cessar-fogo imediato e incondicional, e também fazemos um apelo por uma solução pacífica da disputa", disse o embaixador cambojano na ONU, Chhea Keo, após a reunião do Conselho, que aconteceu a portas fechadas. "O Conselho pediu a ambas as partes moderação máxima e que recorram a uma solução diplomática. É o que também estamos pedindo."
Salvas de artilharia foram ouvidas hoje no lado cambojano da fronteira, onde o número de mortos subiu para 13, entre eles cinco soldados e oito civis, e mais de 35 mil pessoas tiveram que deixar suas casas, segundo o Ministério da Defesa do país.
No lado tailandês, mais de 138.000 civis das quatro províncias fronteiriças, incluindo 428 pacientes hospitalizados, foram levados para abrigos temporários.
O Ministério da Saúde da Tailândia registrou 15 mortos, entre eles 14 civis e um soldado. Outras 46 pessoas ficaram feridas, incluindo 15 soldados. O primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, alertou que um agravamento da situação poderia resultar em guerra.
Os confrontos recomeçaram em três áreas por volta das 4h locais de hoje, com armamento pesado das forças do Camboja, disparos de artilharia e sistemas de foguetes BM-21, segundo o Exército tailandês, que informou que a resposta foi com "fogo de apoio apropriado".
- 'Prontos' -
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Tailândia, os confrontos diminuíram na tarde de hoje e Bangcoc estava disposta a dialogar. "Estamos prontos. Se o Camboja quiser resolver esta questão por via diplomática, bilateralmente ou até mesmo por meio da Malásia, estamos prontos para isso. Mas não recebemos nenhuma resposta até agora", disse o porta-voz da chancelaria à AFP.
A Malásia ocupa a presidência temporária da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), da qual Tailândia e Camboja fazem parte.
O enviado do Camboja questionou na ONU a afirmação tailandesa de que seu país havia iniciado o conflito. A Tailândia acusa o Camboja de atacar infraestrutura civil, incluindo um hospital atingido por bombardeios e um posto de gasolina que foi alvo de um foguete.
"Moro muito perto da fronteira. Estamos com medo", disse Pro Bak, de 41 anos, à AFP. Ele levava a mulher e os filhos para um templo budista, em busca de refúgio. "Não sei quando poderemos voltar para casa", comentou.
- Conflito de longa data -
Os combates de ontem se concentraram em seis áreas, segundo o Exército tailandês. Dezenas de quilômetros da fronteira, que abriga vários templos antigos, continuam em disputa. Entre 2008 e 2011, confrontos deixaram 28 mortos e dezenas de milhares de deslocados.
Uma decisão da Corte Internacional de Justiça da ONU em favor do Camboja resolveu a crise por uma década, mas a tensão ressurgiu em maio, com a morte de um soldado cambojano em um novo confronto na região.
Os Estados Unidos e a França, antiga potência colonizadora do Camboja, pediram o fim imediato das hostilidades. Já a União Europeia e a China expressaram preocupação com os confrontos e apelaram ao diálogo.
"Esse problema tem suas raízes nas sequelas dos colonizadores ocidentais e deve ser abordado agora com calma e de forma adequada", disse hoje o chanceler da China, Wang Yi.
burs-pdw/tym/dbh/atm/dbh/zm/mmy/zm-an/eg/cjc/dga/lb
A.Kunz--VB