
-
Betis contrata zagueiro argentino Valentín Gómez
-
Rússia contorna sanções dos EUA com uma nova criptomoeda, afirmam especialistas
-
Lando Norris (McLaren) conquista pole do GP da Bélgica; Bortoleto é 10º
-
China diz que equilíbrio entre IA e segurança 'requer consenso urgente'
-
Defesa Civil de Gaza reporta 25 mortos em operações israelenses
-
Milan vence Liverpool (4-2) em amistoso em Hong Kong
-
Nasa perde 20% de seus funcionários desde a volta de Trump à presidência
-
Esquerda francesa insta Macron a frear plano dos EUA de destruir anticoncepcionais
-
Golfe e protestos na visita de Trump à Escócia
-
Número de mortos aumenta em confrontos entre Tailândia e Camboja, que pediu cessar-fogo
-
Verstappen vence corrida sprint do GP da Bélgica de F1; Bortoleto é 9º
-
Washington condena investigação criminal contra o X na França
-
Comic-Con tem prévia de nova série da franquia 'Alien'
-
Ex-congressista George Santos é preso após se entregar nos EUA
-
Número dois do Departamento de Justiça dos EUA interrogou cúmplice de Epstein pelo segundo dia
-
Atlético de Madrid anuncia saída de Rodrigo De Paul para o Inter Miami
-
Trump diz que Hamas 'quer morrer', após fracasso de conversas sobre Gaza
-
Saúl Níguez celebra reencontro com Filipe Luís no Flamengo
-
Nasdaq e S&P 500 fecham semana com novos recordes
-
Atacante Pau Víctor deixa o Barça e assina com o Braga de Portugal
-
Messi e Jordi Alba são suspensos por um jogo por ausência no All-Star Game da MLS
-
Trump afirma que Hamas 'quer morrer' após o fracasso das conversas sobre Gaza
-
Número dois do Departamento de Justiça dos EUA segue interrogatório de cúmplice de Epstein
-
Mbappé nega ter exigido ser o último a carregar a chama olímpica dos Jogos de Paris-2024
-
Piastri faz a pole para corrida sprint do GP da Bélgica de Fórmula 1
-
Trump diz que anúncio do reconhecimento do Estado palestino pela França 'não tem peso'
-
Tailândia alerta para risco de guerra com Camboja, após combates com mais de 138 mil deslocados
-
Trump avalia que há 50% de chances de alcançar acordo comercial com UE
-
Energia solar comunitária é alternativa para os apagões em Porto Rico
-
Meta suspenderá a propaganda política na UE e culpa as regulamentações atuais
-
Como o tarifaço de Trump afeta o Brasil?
-
Ativista pró-palestino volta ao Líbano após 40 anos preso na França
-
Cães terapeutas ajudam soldados feridos em hospital da Colômbia
-
Escócia implementa medidas de segurança para viagem de Trump que mistura diplomacia com golfe
-
Irã e países europeus retomam negociações sobre programa nuclear em Istambul
-
Tailândia alerta para risco de guerra com Camboja no segundo dia de combates mortais
-
Por que a população de Gaza não está recebendo a ajuda de que tanto precisa?
-
Venezuelano exige US$ 1,3 mi do governo Trump por deportá-lo a El Salvador
-
Organizações humanitárias alertam sobre desnutrição infantil em Gaza
-
Funcionários públicos retornam ao teletrabalho por surto de covid-19 em Honduras
-
Visita de Trump ao Fed acontece em clima de tensão
-
Departamento de Justiça dos EUA interroga cúmplice de Epstein
-
França anuncia que reconhecerá Estado palestino e irrita Israel
-
Casa Branca critica 'South Park' por episódio que satiriza Trump
-
Tailândia e Camboja se atacam em disputa que deixa 12 mortos
-
Reguladores americanos aprovam compra da Paramount pela Skydance
-
Cúmplice de Epstein responde a 'todas as perguntas' do Departamento de Justiça dos EUA
-
Suspeito de querer matar Trump poderá se defender sozinho no julgamento
-
Ex-Real Madrid e PSG, Keylor Navas é apresentado como reforço do Pumas do México
-
STF descarta prisão preventiva de Bolsonaro

Irã e países europeus retomam negociações sobre programa nuclear em Istambul
Uma delegação iraniana retomou as negociações sobre o programa nuclear iraniano em Istambul nesta sexta-feira (25) com representantes da Alemanha, França e Reino Unido, que ameaçam restabelecer sanções contra Teerã.
Este é o primeiro encontro entre esses quatro países desde a guerra de 12 dias entre Israel e Irã, que o Estado israelense iniciou em meados de junho sob o pretexto de impedir a República Islâmica de adquirir armas nucleares.
Os Estados Unidos se juntaram ao seu aliado israelense na ofensiva, bombardeando três instalações nucleares iranianas na noite de 21 para 22 de junho.
A televisão estatal iraniana informou que as negociações começaram às 9h30 locais (3h30 em Brasília), no consulado iraniano em Istambul, e devem durar até aproximadamente 12h30.
Esses três países europeus, juntamente com os Estados Unidos, a China e a Rússia, assinaram um acordo com o Irã em 2015 que previa restrições ao desenvolvimento de seu programa nuclear em troca do levantamento gradual das sanções da ONU.
Mas em 2018, durante o primeiro mandato de Donald Trump, os Estados Unidos retiraram-se unilateralmente do pacto e restabeleceram sanções contra Teerã.
Alemanha, França e Reino Unido reafirmaram seu compromisso com o acordo de 2015 e sua intenção de continuar o comércio com o Irã. Por isso, as sanções da ONU e da Europa não foram restabelecidas.
Mas agora os três acusam Teerã de não honrar seus compromissos e ameaçam restabelecer todas as sanções previstas em uma cláusula do acordo que expira em outubro. O Irã quer evitar isso a todo custo.
Antes do início das negociações, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmail Baqai, disse que esta reunião é "um teste de realismo para os europeus e uma oportunidade valiosa para corrigir sua posição sobre a questão nuclear iraniana", segundo declarações da agência de notícias oficial Irna.
- "Totalmente ilegal" -
Uma fonte europeia garantiu à AFP que "a omissão do E3 (como esses três países são conhecidos) não é uma opção" diante do Irã.
Os europeus estão se preparando para ativar esse mecanismo "na ausência de uma solução negociada", disse a fonte, que instou o Irã a retomar sua cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), suspensa por Teerã após a guerra com Israel.
O vice-ministro das Relações Exteriores iraniano, Kazem Qaribabadi, que deve participar da reunião em Istambul, disse na terça-feira que recorrer ao chamado "snapback" seria "totalmente ilegal".
O Irã ameaçou se retirar do Tratado de Não Proliferação Nuclear, que garante o uso pacífico da energia atômica, se as sanções da ONU forem restabelecidas. Mas a República Islâmica quer evitar essa possibilidade, pois agravaria seu isolamento internacional e aumentaria a pressão sobre sua economia, já enfraquecida pelas sanções.
O Irã acredita que a AIEA tem alguma responsabilidade pelo início dos ataques israelenses e americanos, por isso suspendeu oficialmente toda a cooperação com a agência da ONU no início de julho.
- "Orgulho nacional"-
A suspensão oficial da cooperação com a AIEA provocou indignação em Israel, que instou os três países europeus a "restaurar todas as sanções contra o Irã".
Após a guerra, o Irã reiterou que não abandonará seu programa nuclear, um "orgulho nacional", nas palavras do ministro das Relações Exteriores, Abbas Araqchi. "É importante que (os europeus) saibam que as posições do Irã permanecem inabaláveis e que o enriquecimento de urânio continuará", disse na quinta-feira.
Inspetores da AIEA deixaram o país, mas uma equipe técnica deve visitá-lo em breve, embora não tenha acesso às instalações nucleares.
Araqchi afirmou que o enriquecimento de urânio está atualmente "suspenso" devido aos "graves" danos causados pelos ataques dos Estados Unidos e de Israel.
Essa questão foi um dos principais pontos de desacordo entre Washington e Teerã durante as várias rodadas de negociações que mantiveram antes da guerra com Israel.
O Irã considera o enriquecimento de urânio um direito "inegociável" para o desenvolvimento de um programa nuclear civil, mas, para os Estados Unidos, trata-se de uma "linha vermelha" à qual se recusam a consentir.
Segundo a AIEA, o Irã é o único país sem armas nucleares que enriquece urânio a 60%. Essa porcentagem excede em muito o limite de 3,67% estabelecido pelo pacto de 2015, mas ainda fica aquém dos 90% necessários para a fabricação de uma bomba atômica.
D.Schaer--VB