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Iranianos temem outra guerra, um mês após cessar-fogo com Israel
O cessar-fogo que acabou com a guerra de 12 dias entre Irã e Israel já dura um mês, mas muitos temem que seja apenas uma trégua antes de um novo confronto.
"Não acho que este cessar-fogo vá durar muito", diz Peyman, um morador de 57 anos de Shiraz, uma das muitas cidades atingidas no mês passado pela ofensiva israelense contra o programa nuclear iraniano.
Durante os 12 dias, com início em 13 de junho, Israel atacou instalações nucleares e prédios governamentais, matou cientistas do programa atômico e comandantes militares e semeou o caos em áreas residenciais. Pouco mais de 1.000 pessoas morreram no total, segundo a televisão estatal.
O Irã respondeu lançando ondas de mísseis e drones contra alvos militares e civis em Israel, matando 29 pessoas, segundo as autoridades.
Mas, após o cessar-fogo de 24 de junho, Israel alertou que poderia agir novamente se o Irã reconstruísse suas instalações nucleares ou realizasse atividades consideradas ameaçadoras, como o enriquecimento de urânio para a fabricação de uma bomba atômica, objetivo que a República Islâmica nega veementemente.
A diplomacia nuclear buscada pelos Estados Unidos — que em 22 de junho se juntaram à ofensiva israelense bombardeando as instalações de Natanz, Fordo e Isfahan — estagnou. E o Irã promete que, se for atacado novamente, responderá com firmeza.
"Temo que a guerra recomece", confessa Hamid, um funcionário público de 54 anos que prefere não revelar o sobrenome. "Mais inocentes morrerão e a infraestrutura do país será destruída."
- "Não quero fugir de novo" -
Muitos moradores de Teerã fugiram para outras partes do país, escapando do bombardeio à capital, onde as forças aéreas israelenses operavam livremente.
"Esta guerra me assustou de verdade", diz Golandam Babaei, uma mulher de 78 anos da província de Kermanshah, no oeste do país.
Babaei lembra bem da guerra de 1980-1988 contra o Iraque, um trauma para uma geração inteira. "Continuo pedindo a Deus que não permita que o passado se repita", disse à AFP.
Desde aquele conflito, que começou com uma invasão do Iraque de Saddam Hussein, o Irã conseguiu manter seu território praticamente a salvo de conflitos, mas a recente guerra com Israel deixou seus moradores profundamente vulneráveis.
"Não quero fugir de novo; não temos para onde ir. Não posso me refugiar nas montanhas, como fiz no passado", diz Babaei.
- Futuro incerto -
Para Ali Khanzadi, um veterano de guerra de 62 anos, o conflito com Israel marca uma mudança significativa em relação à década de 1980, "quando não tínhamos equipamento militar avançado" para combater os iraquianos.
Khanzadi, que foi ferido em combate em 1983, afirma que a guerra com Israel, embora incomparavelmente mais curta, tem um tom mais sinistro.
Ao contrário daquele conflito, onde o componente terrestre era fundamental, a tecnologia militar moderna significa que "podem matar uma criança enquanto dorme, usando um drone operado remotamente", observa.
Diante das ameaças israelenses, as autoridades iranianas têm insistido na unidade nacional.
O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que a ofensiva tinha como objetivo derrubar o sistema clerical que domina a República Islâmica e instou as forças militares e diplomáticas a agirem com "cuidado e precisão".
O chanceler iraniano, Abbas Araqchi, reiterou na segunda-feira que o país manterá seu programa nuclear, particularmente o de enriquecimento de urânio.
O Irã dialogará sobre seu programa nuclear com a Rússia e a China nesta terça-feira, e na sexta-feira com a França, o Reino Unido e a Alemanha, em Istambul.
C.Koch--VB