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Cresce embate entre Trump e Lula por julgamento de Bolsonaro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quarta-feira (9) o Brasil com tarifas de 50% em retaliação ao julgamento de Jair Bolsonaro, pouco depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocar o encarregado de negócios de Washington.
Trump é conhecido por demonstrar solidariedade aos aliados, como o ex-presidente Bolsonaro, com quem manteve uma relação estreita durante seu primeiro mandato na Casa Branca (2017–2021), e por atacar aqueles que considera seus rivais.
A relação entre o presidente republicano e Lula, no entanto, é tensa.
O governo brasileiro convocou Gabriel Escobar, atual número um da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, para pedir explicações sobre uma nota da missão diplomática que descreve Bolsonaro, julgado por tentativa de golpe de Estado, como vítima de "perseguição política".
O Itamaraty afirmou que a manifestação da embaixada é "uma intromissão indevida em assuntos internos" do Brasil, declarou à AFP uma fonte da chancelaria.
A milhares de quilômetros de Brasília, Trump contra-atacou com uma de suas armas prediletas: as tarifas, em uma carta destinada a Lula e publicada em sua plataforma Truth Social.
"A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro (...) é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar acontecendo", escreveu Trump.
– "Caça às bruxas" –
"É uma caça às bruxas que deve terminar IMEDIATAMENTE", acrescentou.
"Devido em parte aos ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos (...) cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todos e quaisquer produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos", acrescentou.
Após o anúncio, o Real despencou mais de 2% em relação ao dólar.
A sobretaxa é independente das tarifas setoriais, como os 50% já impostos ao aço e ao alumínio. O Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos.
Se o Brasil retalhar, o percentual subirá.
"O valor que escolherem será somado aos 50% que já cobramos", advertiu o presidente republicano, que também ordenará a seu representante comercial, Jamieson Greer, que abra "imediatamente uma investigação" sobre o Brasil.
Ele o faz, diz, pelos "ataques contínuos do Brasil às atividades de comércio digital de empresas americanas, bem como por outras práticas comerciais desleais".
Trump parece fazer alusão a uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que ordenou o bloqueio da plataforma Rumble.
O magistrado criticou essa plataforma de compartilhamento de vídeos, popular entre grupos conservadores, por se recusar a bloquear a conta de um usuário residente nos Estados Unidos procurado por disseminar desinformação.
Na segunda-feira, Trump já havia recorrido às redes sociais para afirmar que Bolsonaro é alvo de "uma caça às bruxas" e pedir às autoridades brasileiras que deixassem o ex-presidente "em paz".
– "Interferência" –
Lula, que derrotou Bolsonaro por margem estreita nas eleições de 2022, rejeitou a "interferência" de Trump e afirmou que o Brasil é "um país soberano".
O ex-presidente Bolsonaro é acusado de liderar uma "organização criminosa" que planejou um golpe de Estado para se manter no poder após a derrota nas urnas.
Bolsonaro, que nega as acusações de golpismo, pode ser condenado a até 40 anos de prisão se for considerado culpado.
O ex-mandatário, que já está inelegível até 2030 por ter questionado sem provas a confiabilidade do sistema eleitoral, disse ter recebido "com grande alegria a nota do presidente Trump".
Trump tem o Brasil na mira por outros motivos.
O republicano acusa o Brics — grupo do qual o Brasil é fundador — de manter "políticas antiamericanas" e ameaça impor tarifas adicionais de 10% aos países que se alinharem ao bloco.
Lula rejeitou essas declarações durante uma cúpula do bloco de países emergentes realizada na segunda-feira no Rio de Janeiro. "Não queremos imperador", afirmou.
Considerados um contrapeso ao poder dos Estados Unidos e da Europa Ocidental, o Brics expressou sua "séria preocupação" com medidas tarifárias unilaterais que "distorcem o comércio" mundial.
O grupo evitou, no entanto, mencionar Trump ou os Estados Unidos.
H.Kuenzler--VB