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Ruanda e RD do Congo assinam acordo em Washington para encerrar conflito
Ruanda e a República Democrática do Congo assinaram nesta sexta-feira (27), em Washington, com os auspícios dos Estados Unidos, um acordo para acabar com um conflito na região fronteiriça entre os dois países que causou milhares de mortes.
O acordo, firmado pelos ministros das Relações Exteriores Thérèse Kayikwamba Wagner, da República Democrática do Congo, e Olivier Nduhungirehe, de Ruanda, na presença do chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, inclui a promessa de que Kigali encerrará suas medidas defensivas no país vizinho, onde os rebeldes tomaram grande parte do território.
"Toda a região inicia um novo capítulo de esperança e oportunidade, harmonia, prosperidade e paz", disse o presidente Donald Trump durante uma reunião pela tarde com os chanceleres de ambos os países na Casa Branca. "Este é um dia lindo", acrescentou.
Os rebeldes do M23, que segundo especialistas da ONU e Estados Unidos receberam apoio militar de Ruanda, têm ganhado território no leste da República Democrática do Congo desde janeiro, conquistando cidades estratégicas como Goma e Bukavu. Milhares de pessoas morreram.
Durante a cerimônia de assinatura do acordo que ocorreu no Departamento de Estado em Washington, Massad Boulos, principal assessor de Trump para a África, garantiu que o pacto inclui a suspensão das medidas defensivas por parte de Ruanda.
Em uma declaração conjunta antes da assinatura, os três países e o Catar, como mediador, informaram que o acordo incluiria "disposições sobre o respeito à integridade territorial e a proibição de hostilidades" no leste da República Democrática do Congo, bem como o "desarmamento e integração condicional de grupos armados não estatais".
Um "mecanismo conjunto de coordenação em segurança" será instituído.
- Possível cúpula -
O comunicado também mencionou um quadro de integração econômica regional e uma futura cúpula em Washington que reunirá Trump e seus homólogos de Ruanda, Paul Kagame, e da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi. O encontro deve acontecer em julho.
O governo de Kinshasa denuncia há muito tempo que o M23, composto majoritariamente por tútsis, recebe apoio militar de Ruanda.
Kigali negou apoiar diretamente os rebeldes. Mas afirma que sua segurança tem sido ameaçada por grupos armados que permaneceram no leste da República Democrática do Congo durante décadas, em particular as Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda, criadas por ex-líderes hutus vinculados ao genocídio de tútsis em Ruanda em 1994.
O ministro ruandês afirmou na cerimônia que a República Democrática do Congo aceitou encerrar o apoio aos militantes hutus.
"Este é apenas o começo, não o fim", disse sua contraparte ruandesa, enquanto Rubio afirmou que "este é um momento importante após 30 anos de guerra", acrescentando, entretanto, que ainda há muito a ser feito.
Enquanto Washington "conduziu as negociações entre os governos de Ruanda e do Congo", o Catar cuidou das "negociações entre o governo congolês e o M23", disse à AFP uma fonte próxima das conversas.
- Minerais críticos -
O leste da República Democrática do Congo, rico em recursos naturais e fronteiriço com Ruanda, é assolado pela violência há mais de 30 anos.
Múltiplas tréguas foram acordadas, e depois violadas, desde que o M23 retomou suas operações na região em 2021, e os enfrentamentos com o governo e as forças aliadas provocaram o êxodo de centenas de milhares de pessoas e uma grave crise humanitária.
Em abril deste ano, Félix Tshisekedi e Massad Boulos, que realizava uma visita a Kinshasa, discutiram sobre a possibilidade de um acordo sobre minerais entre a República Democrática do Congo e os Estados Unidos.
Principal produtor mundial de cobalto e segundo maior país da África, a República Democrática do Congo detém pelo menos 60% das reservas mundiais de coltan, um mineral estratégico para o setor de eletrônicos, fato que é de particular interesse para Trump.
A.Ruegg--VB