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Líder supremo do Irã diz que Trump 'exagerou' o impacto de ataques dos EUA
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou, nesta quinta-feira (26), que o presidente americano, Donald Trump, "exagerou" o impacto dos ataques dos Estados Unidos contra as instalações nucleares iranianas, em sua primeira declaração pública desde que entrou em vigor um cessar-fogo entre Irã e Israel, na terça-feira.
Os Estados Unidos, que bombardearam o Irã na madrugada de domingo em apoio a Israel, seu aliado, "não ganhou nada" com seus ataques, avaliou o aiatolá que, em tom triunfal, comemorou a "vitória" do Irã.
Khamenei também afirmou que seu país deu uma "bofetada contundente" nos Estados Unidos e que Israel "quase colapsou" com os ataques lançados por Teerã.
O governo dos Estados Unidos se envolveu diretamente na ofensiva iniciada em 13 de junho por Israel contra o Irã, com um bombardeio no último domingo contra três centros cruciais do programa atômico de Teerã: Fordo, Natanz e Isfahan.
Israel justificou o ataque ao Irã alegando que a República Islâmica estava prestes a desenvolver uma bomba atômica.
Com o frágil cessar-fogo entre Irã e Israel entrando no terceiro dia após 12 dias de guerra e com a expectativa da retomada das negociações entre Teerã e Washington sobre o programa nuclear iraniano, as atenções se voltam para a eficácia desta ação.
Khamenei também afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "exagerou" o impacto dos bombardeios que, segundo ele, "não foi importante".
Trump afirmou que as instalações iranianas bombardeadas ficaram "totalmente destruídas", e nesta quinta-feira, o presidente americano disse que o Irã não pôde tirar nada das instalações nucleares antes dos bombardeios.
"Teria levado tempo demais, seria muito perigoso, pesado e difícil de mover!", assegurou ele em sua plataforma, Truth Social.
Segundo especialistas, é possível que o Irã tenha retirado parte de sua reserva de 400 quilos de urânio altamente enriquecido e a tenha escondido em algum lugar em seu vasto território.
De acordo com um documento confidencial do governo americano, revelado pela emissora CNN, o ataque não destruiu componentes fundamentais do programa nuclear iraniano, cujo desenvolvimento teria sido atrasado em alguns meses e não décadas, como Trump insiste em dizer.
A Casa Branca reconheceu que o documento divulgado pela CNN é autêntico, mas "totalmente equivocado".
O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, insistiu, nesta quinta-feira, em que os ataques americanos contra o Irã foram um "sucesso histórico" e atacou a mídia por questioná-lo.
"O presidente Trump criou as condições para pôr fim à guerra. Dizimando, aniquilando, destruindo - escolham a palavra - as capacidades nucleares do Irã", reforçou Hegseth durante uma coletiva de imprensa.
"Por buscar escândalos constantemente (...), estão perdendo momentos históricos", afirmou, em um ataque direito à imprensa.
- Cooperação do Irã com AIEA chegou ao fim? -
O Irã respondeu aos ataques dos Estados Unidos disparando mísseis contra Israel e uma base americana no Catar, antes da entrada em vigor do cessar-fogo.
Segundo o aiatolá Khamenei, o presidente americano busca minimizar o impacto do ataque iraniano contra a base aérea de Al Udeid, a maior instalação militar americana no Oriente Médio.
Em declarações na quarta-feira, ao final de uma cúpula da Otan, em Haia, Trump disse que os Estados Unidos vão manter diálogos com o Irã "na próxima semana".
"Poderíamos assinar um acordo, ainda não sei", disse o presidente americano.
Teerã, que defende seu direito a desenvolver um programa nuclear com fins civis e desmente querer fabricar uma bomba atômica, se disse disposto a retomar as negociações com Washington.
Antes da intervenção dos Estados Unidos, Israel havia lançado centenas de ataques contra estas instalações e matado alguns dos principais cientistas responsáveis pelo programa nuclear.
O Exército israelense considerou que a guerra representou um "golpe duro" para o desenvolvimento atômico do Irã, mas que "ainda é cedo para avaliar os resultados da operação", segundo seu porta-voz, o general de brigada Effie Defrin.
Na mesma linha, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) considera impossível calcular os danos e pediu acesso às instalações nucleares iranianas.
A agência da ONU "perdeu a visibilidade" sobre as reservas de urânio enriquecido "desde que começaram as hostilidades", afirmou seu diretor-geral, o argentino Rafael Grossi.
O Conselho de Guardiões do Irã, órgão encarregado de garantir que a legislação se ajuste à Constituição, ratificou, nesta quinta-feira, um projeto de lei que suspende a cooperação com a AIEA.
A Alemanha considera que se trata de um "péssimo sinal" e pediu que Teerã não suspenda a cooperação, enquanto a França instou o Irã a retomar "sem demora a via do diálogo" e da cooperação com a agência das Nações Unidas.
Apesar das pressões ocidentais e das ameaças diretas dos Estados Unidos e de Israel, antes do conflito o Irã enriquecia urânio a 60%, próximo do nível de 90% necessário para produzir uma arma atômica.
Segundo o balanço oficial mais recente do Irã, que considera apenas as vítimas civis, a campanha militar israelense deixou 627 mortos e mais de 4.870 feridos. Os mísseis e drones lançados por Teerã em retaliação mataram 28 pessoas em Israel, segundo as autoridades.
T.Zimmermann--VB