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Espanha lamenta 'situação catastrófica' em dia letal em Gaza por ataques israelenses
O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, denunciou nesta quinta-feira (26) a "situação catastrófica de genocídio" que sofre a Faixa de Gaza, onde os socorristas palestinos denunciaram que as forças israelenses mataram 56 pessoas.
Após mais de 20 meses de conflito, os mais de dois milhões de habitantes do estreito território palestino enfrentam condições próximas da fome, denunciam grupos de defesa dos direitos humanos.
Israel intensificou recentemente sua campanha de bombardeios em Gaza, em uma ofensiva que afirma buscar "aniquilar" o movimento islamista palestino Hamas, que desencadeou a guerra após seu ataque no sul de Israel em outubro de 2023.
Após dois meses de bloqueio, Israel começou a permitir a entrada limitada de ajuda no final de maio, mas a distribuição foi marcada por cenas caóticas e notícias quase diárias de forças israelenses atirando em pessoas que esperavam para pegar comida.
De Bruxelas, onde está para uma cúpula europeia, o líder socialista espanhol - muito combativo em suas críticas a Israel por sua ofensiva em Gaza - instou a União Europeia a suspender imediatamente o acordo de associação do bloco com Israel.
Para isso, invocou um relatório recente - não divulgado - do representante especial da UE para os Direitos Humanos "sobre a situação catastrófica de genocídio que está sendo vivida em Gaza", apresentado aos ministros das Relações Exteriores do bloco.
O texto, entre outros, cita o bloqueio israelense à ajuda humanitária, o elevado número de vítimas civis, os ataques contra jornalistas e os deslocamentos e destruição massivos causados pela guerra.
- Apenas duas garotas sobreviveram" –
A Defesa Civil de Gaza relatou a morte de 56 pessoas nas mãos das forças israelenses. Entre os mortos, seis morreram enquanto esperavam por ajuda em dois locais diferentes.
O exército israelense disse que suas tropas dispararam “tiros de advertência” para evitar que “suspeitos se aproximassem deles” perto do corredor de Netzarim, no centro de Gaza, onde os palestinos estão esperando para receber comida.
O conflito eclodiu em 7 de outubro de 2023 com o ataque do Hamas no sul de Israel, que resultou na morte de 1.219 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma avaliação da AFP baseada em dados oficiais.
Naquele dia, milicianos islamistas sequestraram 251 pessoas, 49 das quais ainda estão presas em Gaza, incluindo 27 reféns que, de acordo com o exército israelense, morreram em cativeiro.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva implacável em Gaza, onde pelo menos 56.259 pessoas, a maioria civis, já foram mortas, de acordo com o Ministério da Saúde do território, governado pelo Hamas. A ONU considera esses números confiáveis.
Imagens obtidas pela AFP na quarta-feira em um hospital no centro de Gaza mostraram palestinos chorando sobre sacos ensanguentados contendo os corpos de seus entes queridos.
"Eles mataram o pai, a mãe e os irmãos, apenas duas meninas sobreviveram. Uma delas é um bebê de um ano e dois meses e a outra tem cinco anos de idade", contou uma pessoa chorando para seus parentes.
- Entrega de material médico -
Além dos bombardeios, o Ministério da Saúde de Gaza denunciou que, desde o final de maio, quase 550 pessoas morreram perto dos centros de ajuda enquanto buscavam socorro.
Desde o final de maio, a distribuição de ajuda está a cargo da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), uma organização opaca apoiada por Israel e os Estados Unidos.
As agências da ONU e as principais ONGs que trabalham em Gaza se recusam a colaborar com essa fundação que, segundo elas, militariza a ajuda.
As operações do organismo têm sido marcadas por cenas caóticas, mortes e problemas de neutralidade. A GHF nega que tenham ocorrido incidentes fatais nas proximidades de seus pontos de distribuição.
As restrições impostas por Israel aos meios de comunicação em Gaza e as dificuldades de acesso a algumas áreas impedem que a AFP verifique de forma independente os números dos serviços de resgate e das autoridades do território palestino.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), por outro lado, anunciou que realizou na quarta-feira sua primeira entrega de suprimentos médicos em Gaza desde 2 de março, data em que Israel impôs seu bloqueio ao território palestino.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta quarta-feira que há "grandes avanços" para um cessar-fogo entre Israel e Hamas em Gaza.
Catar, um dos mediadores, anunciou na terça-feira que impulsionará novas conversas para alcançar um cessar-fogo.
O.Schlaepfer--VB