
-
Europa discute plano de paz para a Ucrânia após cúpula Trump-Putin
-
Bolívia inicia eleições para presidente e Congresso com direita como favorita
-
Furacão Erin, rebaixado para categoria 3, atinge o Caribe com chuvas
-
Manifestantes em Israel pedem libertação dos reféns em Gaza
-
Trump entrega a Putin uma 'carta da paz' de sua esposa Melania
-
Alcaraz supera um debilitado Zverev e fará final em Cincinnati contra Sinner
-
Confrontos eclodem em cidades da Sérvia em nova noite de protestos
-
Aniversariante do dia, Sinner vence Atmane e vai à final do Masters 1000 de Cincinnati
-
Bayern vence Stuttgart (2-1) e é campeão da Supercopa da Alemanha
-
Bolsonaro volta à prisão domiciliar após exames médicos a semanas de veredicto
-
Barcelona estreia no Espanhol com vitória tranquila sobre o Mallorca
-
Governo do Canadá intervém para deter greve da Air Canada
-
Com Pogba na torcida, Monaco estreia no Francês com vitória sobre o Le Havre
-
Russos estão otimistas após cúpula Trump-Putin
-
Haaland faz 2 e City goleia Wolverhampton na estreia no Inglês
-
Erin se torna furacão de máxima potência enquanto se aproxima do Caribe
-
Após cúpula de alto risco, Trump parece ter cedido a Putin
-
O que se sabe após a cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia
-
Com 2 gols de Richarlison, Tottenham estreia com vitória no Inglês
-
Trump quer plano de paz na Ucrânia após fracasso em garantir cessar-fogo
-
O que se sabe da cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia
-
Rússia reivindica mais duas localidades; Ucrânia diz que repeliu avanço russo
-
Polícia abre investigação por insultos racistas a atacante do Bournemouth no estádio do Liverpool
-
Ucranianos desiludidos após cúpula Trump-Putin porque 'não há paz'
-
Furacão Erin se intensifica para categoria 4 enquanto se aproxima do Caribe
-
Bolsonaro deixa prisão domiciliar para fazer exames médicos
-
Trump quer plano de paz após fracasso em garantir cessar-fogo
-
Monção causa mais de 340 mortes no Paquistão em 48 horas
-
Líderes europeus estão dispostos a facilitar uma cúpula Trump-Zelensky-Putin
-
Trump e Putin encerram cúpula sem anunciar plano para a Ucrânia
-
Trump e Putin encerram cúpula sem revelar um plano para a Ucrânia
-
Zverev atropela Shelton e vai enfrentar Alcaraz nas semis de Cincinnati
-
Trump e Putin evitam revelar seu plano para a Ucrânia
-
Processo de Washington contra governo Trump por controle da polícia termina em acordo
-
Cazorla volta à LaLiga com derrota do Oviedo em visita ao Villarreal
-
Starship, megafoguete de Musk, tentará decolar novamente em 24 de agosto
-
Arminia Bielefeld volta a vencer Werder Bremen (1-0) na Copa da Alemanha
-
Putin volta à cena diplomática no tapete vermelho de Trump
-
Liverpool abre Premier League com vitória no fim sobre Bournemouth (4-2)
-
Alcaraz sofre mas vence Rublev e vai às semifinais em Cincinnati
-
Olympique de Marselha perde no fim para o Rennes com dez jogadores na abertura da Ligue 1
-
Coman deixa Bayern de Munique e assina com saudita Al Nassr, de CR7
-
Incêndios causam primeira morte em Portugal, Espanha fica em alerta
-
Investigação inocenta fundador do Fórum Econômico Mundial de conduta indevida
-
Cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia começa com um aperto de mãos
-
Jules Koundé renova com Barcelona até 2030
-
Sabalenka é eliminada por Rybakina nas quartas de final em Cincinnati
-
Liverpool contrata zagueiro italiano Leoni, de 18 anos
-
Cidade de Washington processa governo de Trump por tomar controle da polícia
-
Swiatek se classifica para suas terceiras semifinais seguidas de Cincinnati

Israel prevê 'campanha prolongada' contra o Irã
Israel disse nesta sexta-feira (20) que prevê uma "campanha prolongada" de bombardeios no Irã, cujo chanceler se encontrou com seus homólogos das potências europeias em Genebra para tentar buscar uma saída diplomática para a guerra, à qual o governo dos Estados Unidos cogita se juntar.
Israel, potência atômica não oficial, iniciou em 13 de junho uma campanha de ataques aéreos contra o Irã alegando que Teerã estava prestes a conseguir uma arma nuclear. Os iranianos responderam com lançamentos de mísseis e drones.
O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, afirmou que o último relatório de sua agência não contém nenhuma indicação de que o Irã esteja atualmente desenvolvendo uma arma atômica.
"Estamos lançando a campanha mais complexa da nossa história [...] Devemos nos preparar para uma campanha prolongada", disse o chefe do Estado-Maior do Exército israelense, tenente-general Eyal Zamir.
"Apesar do progresso significativo, dias difíceis nos aguardam. Estamos nos preparando para muitas eventualidades", acrescentou.
As hostilidades deixaram até agora pelo menos 224 mortos no Irã e 25 em Israel, que também matou vários comandantes militares e cientistas iranianos, além de ter provocado vários danos em sua infraestrutura nuclear.
No oitavo dia de guerra, as sirenes de alerta foram acionadas nesta sexta-feira no sul de Israel após novos disparos de mísseis iranianos. No norte, o Hospital Rambam de Haifa relatou ter atendido 19 feridos, um deles em estado grave.
O Exército israelense também bombardeou lançadores de mísseis no sudoeste do Irã. Ataques também foram relatados em Teerã, a capital.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na quinta-feira, por meio da porta-voz da Casa Branca, que decidirá "nas próximas duas semanas" se envolverá o país na ofensiva israelense.
Somente os Estados Unidos possuem a bomba GBU-57, a única, em tese, com capacidade de atingir o núcleo do programa nuclear iraniano, localizado a grande profundidade em Fordo, ao sul de Teerã.
- Parar a "agressão" israelense -
Em meio à troca de ataques diários entre os dois países, os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França e Reino Unido instaram o Irã nesta sexta-feira a "continuar as negociações com os Estados Unidos" sobre seu programa nuclear.
O apelo foi feito durante uma reunião em Genebra com o chanceler iraniano, Abbas Aragchi, que também contou com a participação da chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas.
O chanceler iraniano classificou a ofensiva israelense como uma "traição" ao processo diplomático.
"Fomos atacados no meio de um processo diplomático. Deveríamos nos reunir com os americanos em 15 de junho para elaborar um acordo muito promissor", disse ele pouco antes de entrar na reunião.
Teerã está disposta a "considerar" a diplomacia "assim que a agressão israelense parar", disse Araqchi.
O Conselho de Segurança da ONU também se reunirá nesta sexta-feira, em uma sessão solicitada pelo Irã com o apoio da Rússia, China e Paquistão.
Sobre a eventual participação dos Estados Unidos, Araghchi reiterou em uma entrevista exibida nesta sexta-feira que não negociará com Washington enquanto Israel prosseguir com os ataques contra o país.
Alemanha, França e Reino Unido assinaram, em 2015, com Estados Unidos, China e Rússia, um acordo com o Irã para garantir a natureza civil de seu programa atômico, em troca da suspensão progressiva de sanções econômicas.
Em seu primeiro mandato, Trump retirou Washington do acordo e Teerã deixou de cumprir o compromisso de limitar o enriquecimento de urânio a 3,67%.
Atualmente, o Irã enriquece urânio a 60%, enquanto são necessários 90% para desenvolver uma arma nuclear, e garante que a medida tem apenas fins civis.
- "Toda ajuda é bem-vinda" -
Nas últimas semanas, negociadores americanos e iranianos participaram de várias rodadas de conversações para um novo acordo, interrompidas pelo ataque israelense.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que, se houver uma oportunidade para a diplomacia, Trump a aproveitará. Mas destacou que o Irã tem "tudo o que precisa para conseguir uma arma nuclear em duas semanas".
Apesar da ambiguidade de Israel sobre seu arsenal, o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo calcula que o país possui 90 ogivas nucleares.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que, embora Israel seja "capaz de atingir todas as instalações nucleares do Irã, toda ajuda é bem-vinda".
O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, advertiu que uma intervenção de Washington provocaria "danos irreparáveis".
Apesar dos apelos para reduzir a tensão, as hostilidades continuaram nesta sexta-feira: as sirenes antiaéreas foram acionadas em vários pontos de Israel por mísseis lançados do Irã.
A campanha israelense provocou pânico no Irã, com escassez de alimentos e acesso limitado à internet, segundo os depoimentos de pessoas que fugiram dos ataques.
O Reino Unido e outros países, incluindo a Suíça, que representa os interesses dos EUA no Irã, anunciaram nesta sexta-feira que retiraram sua equipe diplomática do Irã.
"Estes dias e noites foram aterrorizantes (...) As sirenes, os lamentos, o perigo de ser atingido por mísseis", disse à AFP Mohamad Hasan, estudante da Universidade de Teerã, ao retornar a seu país, o Paquistão.
burs-dhw/sco/dbh/pb/avl/fp/jc/ic
I.Stoeckli--VB