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Milhares de palestinos comparecem a novo centro de distribuição de ajuda em Gaza
Milhares de palestinos correram, nesta terça-feira (27), para conseguir ajuda em um novo centro de distribuição no sul de Gaza gerenciado por uma fundação apoiada por Israel e Estados Unidos, provocando cenas de caos, informaram jornalistas da AFP.
O incidente em Rafah aconteceu dias depois de Israel suavizar parcialmente o bloqueio total de ajuda imposto ao território em 2 de março, que provocou grave escassez de alimentos e remédios.
Segundo a nova Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), criada recentemente e apoiada pelos Estados Unidos, que opera esses centros de distribuição, as operações normais foram retomadas após o episódio de caos.
"Fazia fila em um ponto de distribuição de ajuda em Rafah com centenas de cidadãos e, de repente, uma grande quantidade de pessoas começou a empurrar e entrar de forma desordenada", disse à AFP Ayman Abu Zaid, um cidadão de Gaza deslocado.
"Foi pela falta de ajuda e pela demora na distribuição. Tentaram entrar para levar o que puderam", detalhou.
Em um dado momento, "as forças israelenses começaram a atirar, o som foi muito assustador e as pessoas começaram a dispersar, mas alguns seguiram tentando recolher ajuda apesar do perigo", acrescentou.
O Exército israelense declarou posteriormente que suas "tropas efetuaram disparos de advertência na área externa do recinto".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, admitiu que houve uma "perda momentânea de controle" no centro, mas que tudo voltou a ficar "sob controle".
Um alto funcionário militar israelense declarou à AFP que "a distribuição de ajuda realizada hoje por fornecedores americanos foi um sucesso".
- GHF acusa o Hamas -
Imagens de AFP mostravam um monte de pessoas saindo da área carregadas de mantimentos, entre eles caixas marcadas com a sigla "GHF".
A GHF também culpou os "bloqueios impostos pelo Hamas" de provocar atrasos de várias horas em um de seus centros.
Por sua vez, o escritório de imprensa do governo do movimento islamista palestino disse que os novos esforços de Israel para distribuir ajuda em Gaza "fracassaram estrondosamente".
"Esse fracasso ocorreu depois que milhares de pessoas famintas, que ficaram sitiadas pela ocupação e privadas de comida e remédios durante 90 dias, se lançaram sobre essas áreas em uma cena trágica e dolorosa", indicou o comunicado.
O Exército israelense trava uma guerra contra o Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, devido ao ataque realizado pelo movimento islamista em Israel em 7 de outubro de 2023.
A ação surpresa dos milicianos provocou a morte de 1.218 pessoas, a maioria civis, segundo um levantamento baseado em dados oficiais.
Nesse dia, os milicianos também sequestraram 251 pessoas, das quais 57 continuam retidas em Gaza. Destas, 34 teriam morrido, segundo o Exército israelense.
A ofensiva militar israelense em resposta ao ataque matou mais de 53.977 palestinos, também civis em sua maioria, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, que a ONU considera confiáveis.
- '462 mil refeições' -
Israel se associou recentemente GHF para distribuir ajuda em Gaza, afirmando que seu objetivo é manter os suprimentos fora do alcance do Hamas.
Desde então, a fundação foi acusada de ajudar Israel a cumprir seus objetivos militares excluindo os palestinos, ignorando o sistema da ONU e não respeitando os princípios humanitários.
Nesta terça-feira, a GHF declarou que "até a data de hoje, foram distribuídas cerca 8 mil caixas de alimentos [...] que representam um total de 462 mil refeições".
As imagens desta terça-feira no centro de distribuição são "aterradoras", afirmou o porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres.
"Nós e nossos parceiros contamos com um plano detalhado, baseado em princípios e operacionalmente sólido, respaldado pelos Estados-membros, para fazer a ajuda chegar a essa população desesperada", indicou Stéphane Dujarric.
Os Estados Unidos, por sua vez, classificaram as críticas da ONU às atividades da GHF como "o cúmulo da hipocrisia".
O Cogat, o órgão do Ministério da Defesa israelense responsável pelos assuntos civis nos territórios palestinos, afirmou que "95 caminhões da ONU e da comunidade internacional" entraram em Gaza nesta terça.
Por outro lado, denunciou que centenas de caminhões se amontoam na Faixa de Gaza à espera de que a ONU os reivindique.
"Não se deixem enganar pela desinformação", escreveu o Cogat na rede X, "a ONU segue se recusando a fazer seu trabalho".
G.Schmid--VB