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Após reeleição, Noboa tem o desafio de apaziguar um Equador dividido
Daniel Noboa, reeleito presidente do Equador, enfrenta o desafio de apaziguar um país abalado pela violência do narcotráfico e dividido após uma eleição na qual sua rival denunciou fraude.
Observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União Europeia (UE) descartaram irregularidades no segundo turno de domingo, que Noboa lidera com uma vantagem de 11 pontos percentuais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou nesta segunda como "grande líder" o seu colega equatoriano, com quem se reuniu no final de março. "Ele não vai decepcionar vocês!", disse aos equatorianos através de sua plataforma Truth Social.
Vários países, como a Espanha, parabenizaram Noboa. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, enviou seus cumprimentos a Noboa pela rede social X e assinalou que o "Brasil seguirá trabalhando com o Equador em defesa do multilateralismo, pela integração sul-americana e o desenvolvimento sustentável da Amazônia".
A vitória de Noboa, de 37 anos, foi festejada no domingo nas ruas de Quito e Guayaquil com fogos de artifício e carreatas ao ritmo de buzinas e música.
Contudo, a candidata de esquerda Luisa González questionou o resultado e não reconheceu a derrota, em sua segunda tentativa de se tornar a primeira presidente eleita do Equador.
"O Equador está dividido, mas, em geral, acredito que os equatorianos entendem que estamos em uma situação onde a união é o que nos ajudará a seguir em frente, seja quem estiver liderando o governo", disse à AFP Camila Medina, uma estudante de Arquitetura de 21 anos.
- Resultados 'corretos' -
Noboa, que se define como de centro-esquerda, permanecerá no poder até 2029 com o compromisso de intensificar suas apostas para enfrentar os cartéis do narcotráfico com pulso firme.
Dolarizado, com portos estratégicos no Pacífico e localizado entre os dois maiores produtores de cocaína do mundo — Colômbia e Peru —, o Equador se tornou um cenário de violência sem precedentes.
Em média, uma pessoa foi assassinada a cada hora entre janeiro e fevereiro, o começo de ano mais violento já registrado no país.
Com 99% dos votos apurados, Noboa supera González (44,39%) com 55,61%. Esse resultado é uma surpresa, após um primeiro turno acirrado e previsões de uma vitória apertada. A advogada de 47 anos acusou o governo pela "mais grotesca fraude eleitoral" e pediu a recontagem dos votos.
Segundo o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, os dados de seus observadores e da autoridade eleitoral equatoriana "coincidem". Ele parabenizou Noboa "por sua vitória" na rede X.
Para a equipe da UE, os resultados "estão corretos", disse o ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel Albares, durante uma reunião de chanceleres europeus em Luxemburgo.
A polarização ficou ainda mais intensa na campanha do segundo turno, com embates frequentes entre os candidatos e a desinformação.
"Me nego a acreditar que exista um povo que prefira a mentira à verdade", afirmou González, herdeira política do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), uma figura divisora no Equador.
Correa está exilado na Bélgica, onde evita uma condenação por corrupção que, segundo ele, tem motivações políticas.
- 'São muito surpreendentes' -
Os resultados "são muito surpreendentes para os dois lados [...] ainda existe um enorme sentimento anticorreísta que não se havia imaginado que fosse tão potente e significativo", explicou Pedro Labayen Herrera, analista do Centro para Pesquisa Econômica e sobre Políticas em Washington.
Esta é a pior derrota para as forças de Correa desde que o ex-presidente deixou o poder. Seu movimento disputou todos os segundos turnos desde 2017.
Noboa terá o desafio de governar com boa parte do país contra sua administração, enquanto enfrenta uma crise de segurança.
Filho de um magnata do setor bananeiro, Noboa é um dos presidentes mais jovens do mundo, imagem que explora nas redes sociais.
Embora tenha começado como um desconhecido na política, ele reuniu apoio ao liderar grandes operações militares, com colete à prova de balas e medidas implacáveis contra os cartéis.
Ele colocou o Exército nas ruas, anunciou a detenção de chefes do tráfico de drogas e abriu as portas para os Estados Unidos enviarem forças especiais. Não descarta a instalação de bases militares estrangeiras em território equatoriano, atualmente proibidas por lei.
É provável que a vitória de Noboa alimente ainda mais sua aproximação com Trump.
Organizações de defesa dos direitos humanos afirmam que suas políticas de segurança ocultam abusos.
"A situação é complexa e não há ventos favoráveis para o país", disse Andrés Maldonado, um trabalhador do setor privado de 37 anos.
P.Keller--VB