
-
Alcaraz supera um debilitado Zverev e fará final em Cincinnati contra Sinner
-
Confrontos eclodem em cidades da Sérvia em nova noite de protestos
-
Aniversariante do dia, Sinner vence Atmane e vai à final do Masters 1000 de Cincinnati
-
Bayern vence Stuttgart (2-1) e é campeão da Supercopa da Alemanha
-
Bolsonaro volta à prisão domiciliar após exames médicos a semanas de veredicto
-
Barcelona estreia no Espanhol com vitória tranquila sobre o Mallorca
-
Governo do Canadá intervém para deter greve da Air Canada
-
Com Pogba na torcida, Monaco estreia no Francês com vitória sobre o Le Havre
-
Russos estão otimistas após cúpula Trump-Putin
-
Haaland faz 2 e City goleia Wolverhampton na estreia no Inglês
-
Erin se torna furacão de máxima potência enquanto se aproxima do Caribe
-
Após cúpula de alto risco, Trump parece ter cedido a Putin
-
O que se sabe após a cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia
-
Com 2 gols de Richarlison, Tottenham estreia com vitória no Inglês
-
Trump quer plano de paz na Ucrânia após fracasso em garantir cessar-fogo
-
O que se sabe da cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia
-
Rússia reivindica mais duas localidades; Ucrânia diz que repeliu avanço russo
-
Polícia abre investigação por insultos racistas a atacante do Bournemouth no estádio do Liverpool
-
Ucranianos desiludidos após cúpula Trump-Putin porque 'não há paz'
-
Furacão Erin se intensifica para categoria 4 enquanto se aproxima do Caribe
-
Bolsonaro deixa prisão domiciliar para fazer exames médicos
-
Trump quer plano de paz após fracasso em garantir cessar-fogo
-
Monção causa mais de 340 mortes no Paquistão em 48 horas
-
Líderes europeus estão dispostos a facilitar uma cúpula Trump-Zelensky-Putin
-
Trump e Putin encerram cúpula sem anunciar plano para a Ucrânia
-
Trump e Putin encerram cúpula sem revelar um plano para a Ucrânia
-
Zverev atropela Shelton e vai enfrentar Alcaraz nas semis de Cincinnati
-
Trump e Putin evitam revelar seu plano para a Ucrânia
-
Processo de Washington contra governo Trump por controle da polícia termina em acordo
-
Cazorla volta à LaLiga com derrota do Oviedo em visita ao Villarreal
-
Starship, megafoguete de Musk, tentará decolar novamente em 24 de agosto
-
Arminia Bielefeld volta a vencer Werder Bremen (1-0) na Copa da Alemanha
-
Putin volta à cena diplomática no tapete vermelho de Trump
-
Liverpool abre Premier League com vitória no fim sobre Bournemouth (4-2)
-
Alcaraz sofre mas vence Rublev e vai às semifinais em Cincinnati
-
Olympique de Marselha perde no fim para o Rennes com dez jogadores na abertura da Ligue 1
-
Coman deixa Bayern de Munique e assina com saudita Al Nassr, de CR7
-
Incêndios causam primeira morte em Portugal, Espanha fica em alerta
-
Investigação inocenta fundador do Fórum Econômico Mundial de conduta indevida
-
Cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia começa com um aperto de mãos
-
Jules Koundé renova com Barcelona até 2030
-
Sabalenka é eliminada por Rybakina nas quartas de final em Cincinnati
-
Liverpool contrata zagueiro italiano Leoni, de 18 anos
-
Cidade de Washington processa governo de Trump por tomar controle da polícia
-
Swiatek se classifica para suas terceiras semifinais seguidas de Cincinnati
-
'Nunca mais': reduto indígena da Bolívia perde a fé na esquerda
-
Hezbollah acusa governo libanês de 'entregar' país a Israel
-
No leste da Ucrânia, reunião entre Putin e Trump desperta poucas esperanças de paz
-
Ataque a tiros perto de mesquita na Suécia deixa um morto
-
STF julgará Bolsonaro por trama golpista a partir de 2 de setembro

Japão utiliza reserva estratégica de arroz para conter aumento dos preços
O governo do Japão decidiu desbloquear sua reserva estratégica de arroz para conter o aumento persistente dos preços do alimento, fundamental para a culinária do país.
Como os Estados Unidos no caso do petróleo, o Japão possui há quase 30 anos uma reserva de arroz para situações de emergência, que incluem colheitas abaixo do esperado, desastres meteorológicos ou terremotos.
Porém, esta é a primeira vez que o governo recorre à reserva devido às pressões no preço deste cereal indispensável na alimentação japonesa.
Uma colheita ruim em 2023 e problemas nos circuitos de distribuição em 2024 provocaram uma alta do preço do arroz em dezembro de 64,5% em ritmo anual, um recorde em quase meio século.
O ministro da Agricultura, Taku Eto, anunciou nesta sexta-feira que o governo disponibilizará ao mercado quase 210.000 toneladas de arroz procedentes das reservas.
Segundo um relatório governamental de fevereiro, o preço médio final de um saco de cinco quilos era de 3.688 ienes (138 reais), contra 2.023 ienes (76 reais) um ano antes.
Um gasto adicional para os consumidores, que enfrentam uma inflação persistente (+3% em dezembro, sem considerar os produtos frescos).
"Compro arroz com menos frequência do que antes e, às vezes, desisto da ideia de comprar quando vejo o preço. Meus pais me enviam arroz, assim eu me viro", disse Eriko Kato, um morador de Tóquio de 41 anos.
- "Aumentar os lucros" -
Para conter o aumento, o governo recorreu a uma nova regulamentação sobre a reserva estratégica de arroz, criada em 1995, dois anos após uma colheita ruim provocar uma grave escassez e, em consequência, longas filas nos supermercados.
Em um primeiro momento, o governo só poderia recorrer ao fundo em caso de colheita ruim ou catástrofe, mas uma nova regulamentação aprovada em janeiro permite utilizar as reservas em caso de problemas na distribuição.
A alta dos preços é motivada parcialmente pelo aumento do consumo vinculado ao crescimento do turismo e, sobretudo, a uma compra em larga escala em agosto após um alerta de "mega terremoto", explicou Masayuki Ogawa, professor na Universidade de Utsunomiya.
Do lado da oferta, o governo apostava na colheita do outono (hemisfério norte, primavera no Brasil) de 2024, depois das colheitas ruins de 2023, para estabilizar os preços, o que não aconteceu.
A produção aumentou em 2024, mas os grupos que abastecem as empresas alimentícias e os supermercados receberam 200.000 toneladas a menos que o habitual, o que significa que os produtores recorreram a circuitos alternativos, com revendedores individuais.
As autoridades suspeitam que os intermediários "tentam aumentar seus lucros esperando que os preços subam mais" antes de vender seus estoques, disse Ogawa.
Se a situação persistir, "não se pode descartar que o governo aumente as importações de arroz, muito regulamentadas, que oscilam entre 800.000 e um milhão de toneladas por ano", opinou Marcel Thieliant, analista da Capital Economics.
"O arroz tailandês custa metade do arroz japonês de referência", acrescentou.
O arroz típico japonês de grão curto continua sendo emblemático na cozinha japonesa, mas o consumo anual por habitante caiu para 50,9 quilos em 2022, a metade do que era registrado há 60 anos.
Ao contrário do arroz, "os preços do milho e do trigo caíram muito", o que pode resultar em mudanças no consumo, observou Thieliant.
"Cada vez eu compro menos arroz, e às vezes o substituo por macarrão de trigo 'udon' ou 'yakisoba', que são mais baratos", disse Nami Tanakaf em Tóquio.
J.Marty--VB