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Plataformas de comércio online Temu e Shein estão na mira de Trump
O fim das isenções tarifárias para as pequenas encomendas anunciado pela Casa Branca representa um revés para os gigantes do comércio online como Shein e Temu, mas especialistas consideram que os consumidores americanos também pagarão as consequências.
A administração do novo governo de Donald Trump impôs, no início dessa semana, tarifas adicionais aos produtos importados da China, em uma escalada das tensões comerciais entre as duas grandes economias mundiais.
Além disso, a Casa Branca pôs fim à isenção tarifária para as encomendas importadas com um valor inferior a 800 dólares (R$ 4.628), uma exceção que plataformas criadas na China, como Shein e Temu, aproveitaram durante muito tempo.
Esses grupos despacham todos os anos bilhões de dólares em roupa, dispositivos eletrônicos e outros artigos de uma enorme rede de fábricas na China e têm nos Estados Unidos um mercado-chave.
Ante essa reviravolta, essas plataformas "provavelmente se adaptarão, mas isso pode ser em detrimento da acessibilidade e da diversidade dos produtos que as tornaram um sucesso", afirma Mingzhi Jimmy Xu, professor adjunto da Universidade de Pequim.
- Modelo econômico -
Com essa regulamentação favorável, o número de remessas isentas de impostos aumentou 600% nos últimos dez anos nos Estados Unidos, chegando a 1,36 bilhão de pacotes em 2024.
Entre os principais distribuidores estão vários gigantes criados na China (embora alguns não estejam mais sediados lá), como Shein, Temu e AliExpress, parte do grupo Alibaba.
“As plataformas chinesas fazem parte do cotidiano do consumidor americano tanto quanto os players estabelecidos, como Walmart, Target ou Amazon”, diz Laëtitia Lamari, cofundadora da Brands2Buyers e especialista em comércio eletrônico.
Entre 20% e 30% das vendas da Temu, de propriedade da empresa chinesa PDD Holdings, vêm dos Estados Unidos. No caso da Shein, fundada na China, mas agora sediada em Singapura, essa porcentagem sobe para 30-40%, aponta a especialista.
No entanto, há vários meses, seu modelo econômico tem sido alvo da administração americana, que tem dificuldades em controlar o cumprimento das exigências de saúde, segurança e propriedade intelectual desses produtos.
Com o fim da isenção de tarifas, “é provável que as vendas para os Estados Unidos continuem com preços mais altos”, diz Allison Malmsten, analista da Daxue Consulting, sediada em Pequim.
- Poucas alternativas -
A medida de Trump também significa que essas empresas terão de cumprir formalidades administrativas e se expor a controles mais frequentes, com o risco de atrasos nas remessas que isso pode representar.
Mas “o verdadeiro desafio está do lado do consumidor”, que se recusará a “pagar taxas adicionais por necessidades básicas”, diz Laëtitia Lamari.
De qualquer forma, “os consumidores dos EUA não têm muitas alternativas: até mesmo a Amazon Haul, a oferta de baixo custo da Amazon que vende produtos por menos de US$ 20, tem origem na China”, acrescenta ela.
Essas mudanças “levarão a custos de remessa mais altos, que se traduzirão em preços de varejo mais altos ou margens mais baixas: dois cenários que podem transformar os modelos de negócios dessas plataformas”, diz Mingzhi Jimmy Xu.
O impacto será “devastador para centenas de milhares de pequenas e médias empresas de comércio on-line” na China e nos Estados Unidos, prevê Sheng Lu, professor da Universidade de Delaware.
De acordo com um memorando consultado pela agência de notícias de negócios Bloomberg, os varejistas chineses já foram solicitados a pagar uma sobretaxa de 30% aos seus intermediários de logística.
- Adaptação -
As plataformas poderiam estabelecer armazéns locais nos Estados Unidos ou formar alianças com distribuidores americanos, acreditam os especialistas.
“A Temu, por exemplo, está desenvolvendo rapidamente um modelo semi-gerenciado, em que as mercadorias são enviadas por atacado para armazéns no exterior em vez de diretamente para o cliente”, diz Rui Ma, fundador do boletim informativo Tech Buzz China.
Mas essa transição, de fato prevista pelas plataformas, “não é isenta de riscos”, adverte o professor Xu, da Universidade de Pequim.
Os investimentos em novos armazéns e os custos de gerenciamento de estoque “podem reduzir a flexibilidade que está no centro do sucesso”, acrescenta ele.
As dificuldades também estão surgindo em outros mercados: a Comissão Europeia anunciou na quarta-feira sua intenção de impor novas taxas sobre as importações de comércio on-line para a UE, embora tenha dito que não se tratava de uma ação concertada com Washington.
A.Ammann--VB