
-
Hamas acusa EUA de ser 'cúmplice' do ataque israelense em Doha
-
Assassino de Kirk segue foragido nos EUA após FBI encontrar arma do crime
-
Cantor britânico Ed Sheeran lança seu oitavo álbum
-
Opep mantém previsões de aumento da demanda para 2025 e 2026
-
Nova York recorda atentados do 11 de Setembro em meio à divisão política
-
Energia elétrica volta em 11 das 15 províncias de Cuba após apagão
-
Cubanos dos EUA temem fim de privilégio migratório sob governo Trump
-
Proibir redes sociais para menores, um quebra-cabeça difícil de resolver
-
Grande operação policial em Utah busca assassino de ativista conservador
-
Inflação acelera para 2,9% em agosto nos EUA
-
'Ameaça à democracia': o mundo reage ao assassinato de Kirk, aliado de Trump
-
Órgão da época das Cruzadas volta a ressoar em Jerusalém
-
Príncipe Harry e a família real britânica, um quinquênio de disputas
-
Embaixador britânico nos Estados Unidos é destituído por vínculos com Epstein
-
Com carros elétricos, Etiópia lidera corrida sustentável na África
-
México propõe aumento de tarifas sobre importações com foco nos produtos chineses
-
Assassino de Charlie Kirk, aliado de Trump, continua foragido nos EUA
-
Polônia restringe tráfego aéreo e pede reunião da ONU após incursão de drones russos
-
Sul-coreanos detidos em operação migratória nos Estados Unidos começam a ser libertados
-
Legisladores franceses recomendam proibição das redes sociais para menores de 15 anos
-
China anuncia sanções contra rede social RedNote por gestão de conteúdo
-
Filha do líder norte-coreano Kim Jong Un é sua 'provável sucessora', afirma Seul
-
Trump ataca 'esquerda radical' após assassinato de seu aliado Charlie Kirk
-
Explosão de caminhão de gás deixa 3 mortos e dezenas de feridos na Cidade do México
-
Federação peruana anuncia que Óscar Ibáñez não é mais técnico da seleção
-
Venezuela demite treinador após fracasso nas Eliminatórias para Copa de 2026
-
Aposentado, artilheiro Martins Moreno quer voltar à seleção boliviana, mas técnico veta
-
Fux dá primeiro voto no STF por absolvição de Bolsonaro
-
Maduro pede reestruturação da 'Vinotinto' após fim do sonho de disputar Copa de 2026
-
Charlie Kirk: herói dos jovens conservadores dos EUA
-
Catar diz que Netanyahu 'deve ser julgado' após ataque contra Hamas em Doha
-
Ativista de direita Charlie Kirk morre após ser baleado nos EUA
-
Flotilha com ajuda para Gaza volta a atrasar sua saída da Tunísia, diz Ávila
-
Posto de pessoa mais rica do mundo de Musk é ameaçado por Ellison, da Oracle
-
Congresso rejeita projeto-chave do Governo espanhol para reduzir jornada de trabalho
-
Ativista de direita Charlie Kirk é baleado em universidade nos EUA
-
Conselheiro de Trump, mais perto de se tornar governador do Fed
-
Farmacêutica Merck desiste de construir centro de pesquisa bilionário no Reino Unido
-
Príncipe Harry visita o pai, Charles III, em primeiro encontro desde 2024
-
Polônia alerta para risco de escalada após derrubar drones russos com ajuda da Otan
-
Rochas encontradas em Marte podem ser indício de vida antiga, diz Nasa
-
Quinto apagão total em menos de um ano leva população de Cuba ao desespero
-
Steve Mandanda, ex-goleiro da seleção francesa, anuncia aposentadoria aos 40 anos
-
Príncipe Harry visita rei Charles III pela primeira vez desde 2024
-
Alpine 'não terá mais desculpas em 2026', diz Flavio Briatore
-
Veja o que se sabe sobre o ataque de Israel contra o Hamas no Catar
-
Nova treinadora da seleção feminina da Espanha não descarta retorno de Jenni Hermoso
-
Polônia alerta para o risco de escalada após derrubar drones russos com ajuda da Otan
-
Torcedor do Oviedo é preso por fazer gestos racistas contra Mbappé
-
Exército nepalês controla Katmandu após protestos violentos

Crise no Mar Vermelho coloca em risco processo de paz no Iêmen
Os ataques huthis no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, respondidos com bombardeios dos Estados Unidos e do Reino Unido contra este grupo rebelde, paralisam os esforços para colocar fim à guerra do Iêmen e ameaçam sua população.
O país mais pobre da Península Arábica enfrenta desde 2014 uma guerra civil entre o governo, apoiado desde 2015 por uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita, e os rebeldes huthis pró-Irã, que controlam partes inteiras do país e a sua capital Sanaa.
Segundo a ONU, o conflito deixou direta ou indiretamente centenas de milhares de mortos e causou uma das piores crises humanitárias do mundo.
O Iêmen possui uma das "taxas de desnutrição mais elevadas já registradas", com "17,6 milhões de pessoas enfrentando insegurança alimentar aguda em 2024".
Uma trégua negociada pela ONU em abril de 2022 apresentou certo alívio, mas os analistas alertam que as hostilidades decorrentes do conflito em Gaza podem inviabilizar os esforços de paz.
Em "apoio" aos palestinos, nos últimos meses os huthis lançaram dezenas de ataques contra navios que consideram vinculados a Israel.
Em resposta a estas ações com consequências significativas para o transporte marítimo global, os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram numerosos bombardeios contra as posições dos rebeldes iemenitas.
- Porta da guerra é reaberta -
As complexas negociações de paz no país avançaram até dezembro, quando a ONU anunciou que os insurgentes haviam concordado "a retomada de um processo político inclusivo".
Entretanto, com a crise no Mar Vermelho, "o plano de paz já não está em discussão", estima Majid al Madhaji, do Centro de Estudos Estratégicos de Sanaa.
Segundo ele, o governo iemenita, apoiado por Riade, buscaria agora "uma oportunidade para reverter o equilíbrio de poder" a seu favor.
"O caminho para a guerra estava fechado, mas agora a porta para o inferno está reaberta", alerta Farea al Muslimi, investigador do grupo Chatham House, para quem "a paz no Iêmen exige compromissos internacionais e regionais diferentes dos que existem atualmente".
Houssein al Ezzi, um alto funcionário huthi, ressaltou recentemente os "obstáculos" no caminho para a paz, que atribuiu aos Estados Unidos, ao Reino Unido e ao governo do Iêmen. Contudo, "Riade e Sanaã têm a coragem de superar estas dificuldades", acrescentou.
Em janeiro, um funcionário de alto escalão do governo iemenita pediu apoio internacional para uma operação terrestre com o objetivo de acompanhar os ataques aéreos de Washington e Londres contra os huthis.
- Arábia Saudita à margem -
Segundo o ex-embaixador americano no Iêmen Gerald Feierstein, os EUA estão sob "fortes pressões para não fazer nada que possa prejudicar as negociações de paz", disse ele.
O general reformado Joseph Votel, ex-chefe do Comando Central dos Estados Unidos, expressou a mesma linha, afirmando que é "mais importante (...) resolver a situação em Gaza e restaurar alguma forma de dissuasão com o Irã".
A Arábia Saudita, aliada dos EUA que tenta sair do conflito no Iêmen, não aderiu à coligação marítima internacional criada por Washington para proteger o transporte marítimo na região.
Riade também expressou "grande preocupação" após a primeira série de bombardeios dos EUA e do Reino Unido contra os huthis em 12 de janeiro e pediu "moderação".
Esta monarquia petrolífera "acompanhará de longe até onde Washington irá, mas não se envolverá em nenhuma batalha com os huthis, a menos que eles ataquem o seu território", estimou o pesquisador Farea al Muslimi.
Contudo, mesmo que a Arábia Saudita permaneça fora das tensões no Mar Vermelho, "a comunidade internacional está menos inclinada a apoiar um plano de paz no Iêmen por medo de recompensar os huthis pelos seus ataques" ao tráfego marítimo, disse Mohamed al Basha, do centro de pesquisa americano Novanti.
P.Staeheli--VB